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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

BILORA - NAS ENTRELINHAS - 2006 (exclusividade canto sagrado)

O MENINO VIOLA



Bilora nasceu no Povoado do Córrego do Norte, a poucos quilômetros da Aldeia dos índios Maxakali, no município de Santa Helena de Minas, Vale do mucuri, Estado de Minas Gerais, Brasil.
Viveu na roça até os dezoito anos, como ele frisa: “Era roça mesmo, de candeeiro e rádio de pilha”. Foi um tempo difícil, trabalho na roça durante o dia, isso desde criança, e ouvir música, desde Tião Carreiro a Djavan, durante a noite. Outra grande paixão era o futebol. Morava bem próximo a um campo e à tardinha e nos finais de semana a pelada era sagrada.
Concluiu o ensino fundamental em Santa Helena andando todos os dias dezesseis quilômetros, ora a pé, ora de bicicleta. Casou-se com Lane (educadora) com quem tem três filhos (Djavan, Ícaro e lago) e passou a morar e lecionar em Santa Helena de Minas. Fez o Curso de Letras pela FENORD, em Teófilo Otoni, concluindo em 1992.
Em 1994, mudou-se para Ataléia. Ficou por dois anos lá trabalhando em duas escolas estaduais, ensinando Português e Literatura Brasileira.
Mudou-se para Teófilo Otoni, em 96, e passou a trabalhar na Casa do Adolescente - APJ - com Oficina de Música, também pelo estado. Lá ficou até o final de 2000, quando foi para Belo Horizonte (Contagem) onde reside atualmente.

O MÚSICO
Bilora aprendeu a tocar violão ainda na adolescência influenciado por um tio sanfoneiro (Armindo) e por um amigo (Dau).
No mesmo período participou de shows de calouros em Santa Helena, Machacalís, Águas Formosas e Umburatiba. Ganhou vários e acredita que essa experiência foi fundamental para despertar o seu talento como músico.
Descobriu o dom de compor e passou dos shows de calouros aos festivais da canção. Ganhou inúmeros prêmios, a principio em parceria com João Brasil e depois sozinho.
Nesse período conheceu Pereira da Viola e Josino Medina e junto com eles, a viola. Tomou gosto pelo instrumento e não largou mais.

PREMIAÇÕES

2º lugar, melhor arranjo e melhor intérprete no CANTA MINAS- 95, organizado pela Rede Globo Minas;
3º lugar no Festival da Música Brasileira, 2000, pela Rede Globo de Televisão;
1º lugar no FESTIVALE, em Itinga, 98;
1ºlugar em: Cândido Sales - BA (três vezes), Ipatinga - MG (duas vezes), Malacacheta , Campanário, Joaíma, Nanuque - MG, Santa Teresa - ES;

Outros prêmios de melhor instrumentista, melhor arranjo, melhor letra, segundo, terceiro lugar, nas cidades: Itambacuri (oito prêmios), Taiobeiras, Viçosa, São Bernardo do Campo - SP, Pavão, Mantena, Pinheiro e Montanha - ES, FESTBELÔ - BH, Ladainha, Teófilo Otoni, Americana - SP, etc.

No ano de 2001, foi premiado no FEMP, em São José do Rio Pardo - SP, com o 2º lugar e Melhor Letra; em Americana - SP, com o 2º lugar; em Ilha Solteira - SP, com o 2º lugar e Melhor Letra e no Circuito Paulista de Festivais, na capital, reunindo os premiados nos quatro melhores festivais do estado, em 3º lugar.

Total: cerca de setenta prêmios.
Bilora é um compositor que preza pelo valor poético de suas letras juntando-as ao universo da cultura popular.
No novo cd  (Nas Entrelinhas), junta doze canções de sua autoria e mais duas: uma de Marcílio Menezes (Frutear) e outra de Zé Alexandre e Paulo Delfino (Canto de Folia). Dentre as doze canções de sua autoria, três são em parceria: com João Bá (O Boto), com Marcoré Capitão (Rosinha e o Fumo de Corda), com Adriano Rosa (Minha Muié e Meu Cavalo). O cd tem as participações importantes de: Chico Lobo, Paulinho Pedra Azul, Róbson Araújo, Selmma Carvalho, Tavinho Limma, Zebeto Correa e Zé Alexandre.

Viola Também é gente. Como gente, também se toca, principalmente quando quem a embala tem o mesmo carisma dos violeiros afamados.
Um dos mais promissores violeiros do Brasil a confirmar tal verdade é Bilora, talento de Santa Helena de Minas (vale do Mucuri), que enobrece mais ainda este instrumento e  arte de  tocá-lo para deleite de um público cada vez mais devoto dos seus mil encantos. Como apresentador, eu vi Bilora ganhar muitos dos principais festivais de música do Brasil nos últimos anos. Digo isso, assino embaixo, reconheço a firma e registro em cartório. De Bilora se pode dizer que toca, canta e compõe diferente, bebendo sensibilidades artísticas na fonte primitiva da sagrada cultura popular brasileira. Viva Santa Helena de Minas! Viva São Bilora do Brasil! Bilora da Santa Viola de todos os toques, tocai por nós. Amém.

Gonzaga Medeiros - Poeta

BAIXE ESSE CANTO SAGRADO:
NaS Entrelinhas - BILORA - CANTO SAGRADO DA TERRA 2.rar

2 comentários:

  1. Esse canto sagrado expirou. Poderia postar de novo, por favor ? Obrigado !

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  2. Esse canto sagrado expirou. Poderia postar de novo, por favor ? Obrigado !

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