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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

CHICO LESSA - NO TOM DE SEMPRE /2009

 

CHICO LESSA  "O CAPICHABA DE CORAÇÃO E ALMA MINEIRA"

Francisco José Viana Lessa nasceu em Vitória, Espírito Santo, em 12 de novembro de 1948. Filho de José Arimatéia de Almeida Lessa e Fani Viana Lessa, Chico foi criado com mais seis irmãos.
Aos 13 anos, influenciado por Beatles, Chico começa a tocar violão. Os estudos do instrumento e a convivência que ele trouxe acabaram por desembocar em um grupo musical. Junto com os amigos Tinho Natirone, Evandro e Fernando, Chico funda o Les Enfants, que toca em diversas casas de show de Vitória e interior do Espírito Santo.
Aos 17 anos muda-se para o Rio de Janeiro, onde passa a conhecer e a conviver com grandes músicos da MPB. Em uma das muitas reuniões musicais que Chico participou, presenciou a composição da belíssima “Amigo é pra Essas Coisas”, de Aldir Blanc e Silvio da Silva Junior. Os ares do Rio de Janeiro e os festivais que pululavam naquela época, despertam o lado compositor de Chico Lessa, que classifica uma música no Festival da Globo.  
Parceiro de Lô Borges e Toninho Horta, Chico Lessa estreou em festivais no ano de 1968, no Primeiro Festival de Música Popular de Vitória. No ano seguinte, participou no IV Festival Internacional da Canção (FIC), da TV Globo, e com a música “Passo Hoje” conquistou a classificação entre os 20 finalistas, entre os quais estavam Egberto Gismonte e Milton Nascimento. Em 1970, esteve mais uma vez entre os finalistas do FIC com a composição Vivências. A música foi defendida pelo grupo O Terço.
No disco do Som Imaginário de 1971, ao lado de Márcio Borges, Chico aparece com duas canções: “Você tem que Saber” e “Uê”. Em 1980, também ao lado do parceiro Márcio Borges, Chico participa do disco Os Borges com a canção “No Tom de Sempre”.
Em 1982 grava seu primeiro LP, que contou com a participação de um time de ponta da música popular brasileira. Grandes músicos como Maurício Maestro, Wagner Tiso, Heitor TP, Jacques Morelembaum, Zé Renato, Rubinho Batera, Léo Gandelman, Cláudio e Paulo Guimarães, Ricardo Silveira, dentre vários outros, fizeram parte deste belo trabalho independente. Em 1994 Chico lança o também independente “O Orifício é o que não tem Parede”.
Em 2006, Chico Lessa venceu um concurso realizado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult), que declarou histórico o disco Chico Lessa, produzido de forma independente em 1983 com a participação de alguns dos maiores instrumentistas do País.
Hoje Chico vive em Vitória, Espírito Santo e, além de se apresentar na noite, atua em projetos culturais, dando aulas de violão e harmonia em comunidades carentes.
 
01-Cá entre nós
02-Ciúmes do rei
03-Puxando o trem
04-Poucas e boas
05-No tom de sempre
06-Mesmo assim
07-Vitória blues
08-Sinal verde
09-Groove do suá
10-Samba do caxinguelê
11-Seu fã
12-Veneciano ausente
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MESTRE BETO GUEDES - DISCOGRAFIA PARTE I

Alberto de Castro Guedes. Este é o nome do cantor, multinstrumentista e compositor mineiro nascido em Montes Claros (MG) em 13 de agosto de 1951.

Por Marcelo Janot


O cantor e compositor Beto Guedes (filho de Godofredo Guedes, seresteiro e compositor) teve a sua iniciação musical ainda na adolescência, quando ao lado dos irmãos e do hoje também cantor e compositor Lô Borges tocava no grupo "The Beavers", além de outros "conjuntos" musicais, dentre os quais "Os Bructos".

Em 1970, aos 18 anos de idade, participou do V Festival Internacional da Canção (FIC) com a música "Feira Moderna", composta em parceria com Fernando Brant. Nesse mesmo ano, essa composição foi gravada pelo Som Imaginário no primeiro LP do grupo, lançado pela Odeon, sendo sua primeira composição a ser gravada em disco.

A música e os aviões sempre tiveram muito em comum na vida de Beto Guedes. Quando pegou num instrumento ela primeira vez - aos oito anos, em Montes Claros (MG), sua cidade natal - ele não seria capaz de adivinhar que um dia voaria tão alto na carreira de músico. E nem que conseguiria pisar num avião de verdade - seu medo de voar contrastava com a obsessão por aeromodelismo. O tempo livre de Beto sempre foi dividido entre os aviõezinhos de brinquedo e a paixão pelos instrumentos herdada do pai, Godofredo Guedes, músico e compositor, responsável pela maioria dos bailes e serestas de Montes Claros.


O gosto pela música estava diretamente ligado aos Beatles. Em 1964, aos 12 anos, quando o quarteto de Liverpool já era febre no mundo inteiro, Beto, morando em Belo Horizonte, juntou-se aos vizinhos para formar o grupo, The Bevers (com repertório dedicado aos Beatles, obviamente). Os vizinhos, no caso, eram os irmãos Márcio, Yé e Lô Borges. A Beatlemania durou toda a adolescência e ainda incluiu um outro grupo, Brucutus, que animava festinhas durante as férias em Montes Claros. No final da década, mais amadurecidos, Beto e Lô começaram a compor e participar de festivais. Em 1969, quando foram ao Rio participar do Festival Internacional da Canção com a música "Feira Moderna", bateram na porta do conterrâneo Milton Nascimento. A acolhida de Milton não poderia ter sido mais proveitosa. A amizade e a admiração profissional mútua fizeram com que ele convidasse Beto Guedes para participar do antológico LP "Clube da Esquina", de 1972. Neste primeiro disco do grupo, Beto participou tocando baixo, viola de 12 cordas, guitarra, percussão, atuando no coro, e cantando ao lado de Milton Nascimento as faixas "Saídas e Bandeiras nº 1" e "Saídas e Bandeiras nº 2", ambas de Milton e Fernando Brant, e "Nada será como antes", de Milton e Ronaldo Bastos. A partir daí o mineiro de Montes Claros começava a ganhar projeção junto com uma turma talentosa, que incluía nomes como Wagner Tiso, Ronaldo Bastos e Toninho Horta.
A safra de novos músicos mineiros era completada por Flávio Venturini, Sirlan, Vermelho, Tavinho Moura, entre outros, que Belo foi encontrar quando decidiu voltar a BH. As gravadoras passaram a abrir os olhos e em 1973 a Odeon resolveu bancar o LP "Beto Guedes/Danilo Caymmi/Novelli/Toninho Horta". A Beto, coube um quarto do disco. Não era muito, mas para ele, era o suficiente. Perfeccionista e naquela altura ainda muito inseguro, não conseguia acreditar no valor de suas músicas, embora a gravadora já lhe acenasse com ofertas para gravar um disco solo. O LP "Beto Guedes, Danilo Caymmi, Novelli e Toninho Horta" (EMI-Odeon), incluiu duas composições suas: "Caso você queira saber" e "Belo horror".

Participou ainda do LP "Minas", de Milton Nascimento (um marco na carreira do cantor), com uma importante atuação na faixa "Fé cega, faca amolada", parceria de Milton com Ronaldo Bastos, onde sua voz soa "como um eco ao canto de Milton" (Cf. Jairo Severiano e Zuza Homem de Melo, "A canção no tempo" vol. 2, p. 210.), tendo alcançado popularidade no ano de 1975.
Quatro anos foi o tempo necessário para que criasse asas próprias. Em 1977, ele finalmente levantou vôo, a bordo do LP "A Página do Relâmpago Elétrico" (EMI). O título foi sugestão do parceiro Ronaldo Bastos, depois que este viu no álbum de um colecionador de fotos de aviões da 2ª guerra, uma imagem do avião "Relâmpago Elétrico". Tá na cara que Beto, fanático por aviõezínhos de brinquedo, adorou a sugestão. O disco, que tinha a colaboração de vários amigos mineiros, chamou a atenção por revelar seus dotes como cantor, já que até então, ele era conhecido apenas pela versatilidade de multiinstrumentista. O tímido sucesso das músicas "Lumiar" e "Maria Solidária" foi suficiente para que o disco chegasse às 21 mil cópias vendidas, três vezes mais do que calculava a gravadora.
Mal sabiam eles, que "Lumiar" viraria um dos hinos da juventude cabeluda paz-e-amor e pró-natureza. E que Beto seria um dos ídolos dessa geração, principalmente após o lançamento de seu segundo álbum, "Amor de Índio". A faixa-título, dele e de Ronaldo Bastos, integrava o espírito de todo o disco. Versos como "A abelha fazendo o mel/Vale o tempo em que não vôou" ou "Todo dia é de viver/Para ser o que for/E ser tudo", segundo Beto, expressavam o lado primitivo e puro que ainda havia em cada uma das pessoas, como um canto de louvor à vida.
Quando lançou seu terceiro disco, "Sol de Primavera", em 1979, alcançou também grande repercussão, principalmente com a faixa que dá nome ao disco, que recebeu letra de Ronaldo Bastos e arranjo de Wagner Tiso, além disso já tinha uma legião de fãs no eixo Rio-São Paulo. Mas nunca abandonou a mineirice que se tornara sua marca registrada. Botava o pé na estrada - de carro, porque não perdia o medo de voar - , mas continuava morando em Belo Horizonte, onde tinha a tranqüilidade para se dedicar aos brinquedinhos voadores e às novas composições. Era na janela, esperando o anoitecer que as idéias surgiam. E amadureciam tanto, que seus álbuns demoravam no mínimo dois anos para sair. O quinto deles, "Viagem das Mãos", de 1984, foi um marco em sua carreira. Àquela altura, Beto Guedes já era um artista de primeira linha, com vendagens oscilando entre 50 e 60 mil cópias e uma marca sonora registrada. Mas este álbum trazia a canção que, junto com "Amor de Índio", seria o maior sucesso de sua carreira: "Paisagem da Janela", de Lô Borges e Fernando Brant. Ao mesmo tempo, representava o estouro nacional do compositor, que naquele momento superava o medo de voar e, pasmem, já cogitava pilotar um ultraleve construído por ele mesmo!
A viagem de Beto alcançara as alturas, e o ápice acabou sendo "Alma de Borracha", que, lançado em 1986, finalmente lhe rendeu um Disco de Ouro com a venda de 200 mil cópias e o reconhecimento no exterior. O título do disco (tradução de "Rubber Soul") homenageava os Beatles, enquanto o repertório trazia uma grata surpresa: a faixa "Objetos Luminosos", primeira parceria com seu mentor e padrinho musical Milton Nascimento. O Rio de Janeiro - cidade onde fez shows antológicos e sempre teve recepção calorosa do público - foi o local escolhido para a gravação de um disco ao vivo, no final de 1987. Resultado: 400 mil cópias vendidas de um álbum que além dos grandes sucessos consta com a participação do cantor e compositor Caetano Veloso.
Ao todo, foram cinco anos longe dos estúdios. Em 1991, Beto Guedes voltou a gravar. Com a meticulosidade de sempre, ele cuidou de cada detalhe de "Andaluz", seu oitavo disco e último contrato com a EMI-Odeon. Um disco em que o uso de sintetizadores dava um chega pra lá em alguns instrumentos barrocos tão utilizados pelo compositor em trabalhos anteriores. No ano seguinte, era de se esperar que Beto caísse na estrada mais uma vez. Mas ele preferiu trocar o violão pelo macacão de mecânico e passou a dedicar cada vez mais à sua paixão por aviões, só que construindo um monomotor de verdade. Foram mais sete anos restritos a shows esporádicos e muita reflexão.

Na década de 1990, lançou apenas dois discos, "Andaluz" (1991) e "Dias de Paz" (1998).

Em 2004, lançou o CD "Em algum lugar", com músicas inéditas.
Em 2010 foi gravado o segundo DVD do cantor e compositor mineiro Beto Guedes, "Outros Clássicos" (Biscoito Fino) traz composições menos conhecidas da obra do artista. Isso porque os maiores sucessos já haviam sido lembrados no primeiro trabalho audiovisual de Guedes, "50 Anos ao Vivo", lançado em 2001.

Desta vez, há espaço para sucessos como "Veveco, Panelas e Canelas", "O Medo de Amar" e "A Página do Relâmpago Elétrico", além de faixas que somente os fãs vão lembrar, tais como "Rio Doce", a instrumental "Nena" e "Meu Ninho", com participação especial de Daniela Mercury. Também lançado em CD, o projeto foi gravado no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, em julho do ano passado.

Suas composições foram gravadas por vários artistas, dentre eles constam nomes como Elis Regina ("O medo de amar é o medo de ser livre", com Fernando Brant); Simone ("O sal da terra", com Ronaldo Bastos), e Milton Nascimento ("Canção do novo mundo", com Ronaldo Bastos), entre outros.

Depoimentos sobre Beto Guedes

"Beto, o homem dos mil instrumentos, da voz emocionada e de melodias ricas de som e ritmo. Esse é um cara em quem aposto e acredito desde que conheci. Faz parte de uma turma radicada em Minas, que canta como vive: trocando idéias, participando uns dos trabalhos dos outros; mas individualmente, cada um com seu próprio segredo. Cada novo trabalho traz surpresas e sempre me deixa emocionado. Aliás, também a todas as pessoas que sabem ouvir (o que também é um Dom). Tô com ele e não abro. Menos na arte de pilotar um Ultra-leve juntos, porque eu posso ser doido, mas não tanto. Força Beto. Sai da toca e mostra pro mundo. Todos nós precisamos. Beijos - Compadre Nascima" (Milton Nascimento)

"Beto Guedes é um dinossauro da Música Popular Brasileira. Apesar de ser poucos anos mais velho do que eu, quando eu apenas começava, garoto ainda, navegando os mares de nossa música a bordo d'A Barca do Sol, Beto Guedes e seus companheiros de Clube da Esquina já eram referência, fonte de inspiração e estímulo à nossa vontade de criar.
Suas melodias repletas do romantismo mineiro, seu requinte harmônico e seu descompromisso formal, sua voz única e misteriosa, unindo uma sensação de fragilidade a uma profunda expressão, eram e continuaram a ser até hoje, norte para nossas aspirações de fazer uma música que pudesse ser universal e brasileira, e que fosse capaz de enriquecer o espírito das pessoas, ampliar os horizontes de um povo tão belo como é o brasileiro. Minhas identificações com Beto Guedes sempre foram enormes.Minha primeira aproximação

com a música popular foi através da desenfreada paixão pelos Beatles, claramente compartilhada por Beto. Assim foi repleto de alegria que recebi o convite de Ronaldo Vianna, diretor artístico da Epic-Sony para produzir este novo disco de Beto Guedes. Foi maravilhoso trabalhar a nova safra de Beto, e, especialmente, poder recriar e regravar seus eternos sucessos, como por exemplo "Sol de Primavera", "Amor de lndio", "Lumiar", "Belo Horror", que com nova letra virou "Asas". Foi um baluarte em minha adolescência musical e é um dos exemplos neste disco de se poder resgatar uma obra-prima, registrada com uma série de limitações técnicas em sua gravação original. É quase uma ópera-rock-progressivo, gravada por Beto com o 14Bis em quatro pistas, e que agora toma roupagem sinfônica, gravada em 48 pistas, com a participação de mais de 80 músicos, incluindo dois arranjadores, três bateristas, dois baixistas e três guitarristas, utilizando-se toda a mais moderna tecnologia que se possa contar atualmente.Foi altamente gratificante redescobrir "Pedras rolando", minha canção favorita neste disco, com sua pujança e sua letra que, embora tão representativa de uma época específica, os anos 70, permanece atualíssima. Tomou parte deste disco um primeiro time do nosso cenário atual, com participações de Milton Nascimento, Djavan e Toni Garrido, entre outros. Arranjadores entre os que mais admiro, como Cristóvão Bastos, Lincoln Oliveti, Eduardo Souto, Wagner Tiso e a revelação do enorme talento de Marcelo Martins, músicos do mais alto nível como o pianista Paulo Calasans, guitarristas Luiz Brasil e Celso Fonseca, baixistas Artur Maia, Fernando Nunes e a revelação de Alberto Continentino, bateristas Marcelo Costa, Robertinho Silva, Jorge Gomes e Cesinha, entre tantos outros instrumentistas que abrilhantaram esta produção.Tive a oportunidade de assinar, além da produção, alguns dos arranjos orquestrais neste disco, e assim dar vasão mais efetivamente à grande paixão que me desperta a música deste importante criador que é Beto Guedes." (Jaques Morelenbaum)


"Que camarada mais inspirado, meu Deus!" é uma exclamação que ouço sempre quando alguém está do meu lado ouvindo as canções do Beto Guedes. O Beto tem este dom magnífico que é o de inventar um som; o de inventar um acorde, uma frase melódica, uma melodia.

Não posso imaginar como é que uma coisa como esta pode acontecer a uma pessoa: pensar numa frase e ela sair como o ruído de uma brisa, de um vento nas montanhas, de uma onda do mar quebrando na areia, de um canto de pássaro; não posso imaginar como alguém pode pensar uma canção... Beto Guedes é um grande pensador de canções.E tem mais o rapaz: aquela qualidade que transforma um músico inspirado num compositor: ele tem estilo!Reconhece-se uma canção de Beto Guedes ao fim do seu primeiro verso melódico. Assim como quem reconhece, por exemplo, o Cole Porter, o Dorival Caymmi, o Henry Mancine ou - last but not least - o Martinho da Vila.

Quando imagino estilo, as coisas que me vêm à cabeça são de uma concretude clara: penso no uso de determinadas cores numa pintura; na leveza de um traço num desenho; na força de uma linha saída do bico da velha pena de aço... Acho fantástico isto de se ter estilo em música. O que me fez ouvir o Beto com o maior encantamento.

Beto é meu conterrâneo - Ahhhááá!!! explica-se! - e devo mencionar aqui outra suas qualidades (uma que Mário de Andrade elogiava no geral): sua universalidade.

As canções do Beto, que comovem a todos indistintamente, são universais justamente porque são particulares. Ele canta e encanta os mineiros (que entendem cada uma de suas notas e cada uma de suas palavras: "Isto é comigo!") como encanta os cariocas e os paulistas, os brasileiros e os residentes, todos que ouvem seus discos, seja aqui no Brasil ou em qualquer outro lugar para onde levo alguns deles, quando viajo pelo mundo. Tudo o que estou dizendo poderá ser confirmado quando você ouvir as canções do seu novo CD, "Dias de Paz" (o que lhe acenta como título) e começar a sentir um Beto mais maduro e mais inspirado ainda. E, o que é muito importante, em belíssima companhia: os arranjos e a produção do Jaquinho Morelenbaum. Mas esta é uma outra história..." (Ziraldo)

"O Beto é desses caras que já nasceram prá música. Seu pai, o grande Godofredo deixou pro filho toda uma influência de música mineira (modinhas, valsas, etc.) Beto juntou toda essa riqueza com os Beathes, Crosby e Still e o som Pop dos anos 60/70, e criou uma música bela, que tem a sua cara, que mexe com o coração e a sensibilidade das pessoas.Feliz de quem conhece o trabalho de Beto Guedes." (Toninho Horta)

"Sou super tiete de Beto. Dele já gravei "Luz e Mistério." Acho um cara fantástico e super autêntico. É um artista que consegue estar sempre fazendo algo interessante e bonito. Tem uma integridade artística que me emociona.
Foi incrível quando ele me chamou pra gravar no seu disco. Abri um sorriso de orelha a orelha. Não via a hora de gravar. Ficou chocante. O timbre bateu bem demais.
Profissionalmente foi muito importante. Obrigado Beto." (Zizi Possi)


"Beto é o que há de bom gosto na música brasileira. Seu "rock" é de primeiríssima qualidade.
Sem contar ainda com o enorme carisma e a sinceridade com os amigos.
Beijos do Wagão." (Wagner Tiso)



"Beto sempre foi pra mim, além de amigo e companheiro, um exemplo de integridade musical no panorama da música brasileira. Um dos músicos mais intuitivos que conheço, antes de tudo, um criador nato." (Flávio Venturini)

"Ai, Viramundo de minha vida, que vira Minas pelo avesso, sem revelar aos meus olhos o seu mais impenetrável mistério! Ai, Minas de minha alma, alma do meu orgulho, orgulho de minha loucura, acendei uma luz no meu espírito, iluminai os desvãos de meu entendimento e mostrai-me onde se esconde esse mineiro maravilhoso, esse meu irmão desvairado que no fundo vem a ser a melhor razão existir".

Assim implorei a Geraldo Viramundo, personagem do romance "O Grande Mentecapto", que me dissesse o que vem a ser mineiro. Pergunte a um deles para ver só: - Se sou mineiro? Uai, é conforme...(Toda resposta é conforme: sabe-se lá por que estão perguntando?)

Para ser mineiro, basta ter nascido em Minas? O que é Minas, afinal? O próprio poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade confessou num poema:

"Ninguém sabe Minas
Só os mineiros sabem. E não dizem
Nem a si mesmos o irrevelável segredo
Chamado Minas".

Sendo assim, quem disse que sou mineiro, afinal? Só por ter nascido na capital de Minas? Neste caso o sol também é, já que nasce todo dia em tão belo horizonte.

Pois basta ouvir Beto Guedes, para ver como ele é mineiro, e quanto!

Dos melhores que Minas já produziu. É ouvi-lo, e concluir que ele transportou para as suas admiráveis criações musicais o que a nossa eterna Minas Gerais tem de melhor". (Fernando Sabino)



Discografia completa - Beto Guedes


Beto Guedes, Danilo Caymmi, Novelli e Toninho Horta (1973)
Faixas:
01 - Caso você queira saber (Márcio Borges - Beto Guedes)
02 - Meu canário vizinho azul (Toninho Horta)
03 - Viva eu (Novelli - Wagner Tiso)
04 - Belo Horror (Flávio Hugo - Márcio Borges - José Geraldo - Beto Guedes)
05 - Ponta Negra (José Carlos Pádua - Danilo Caymmi)
06 - Meio a meio (Novelli)
07 - Manuel, o audaz (Toninho Horta - Fernando Brant)
08 - Luiza (Novelli)
09 - Serra do mar (Danilo Caymmi - Ronaldo Bastos)

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A página do relâmpago elétrico (1977)
Faixas:
01 – A Página do Relâmpago Elétrico (Beto Guedes e Ronaldo Bastos)
02 – Maria Solidária (Milton Nascimento e Fernando Brant)
03 – Choveu – Beto Guedes e Ronaldo Bastos
04 – Chapéu de Sol (Beto Guedes e Flávio Venturini)
05 – Tanto (Beto Guedes e Ronaldo Bastos)
06 – Lumiar (Beto Guedes e Ronaldo Bastos)
07 – Bandolim (Beto Guedes)
08 – Nascente (Flávio Venturini e Murilo Antunes)
09 – Salve Rainha (Zé Eduardo e Tavinho Moura)
10 – Belo Horizonte (Godofredo Guedes)

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Amor de índio (1978)
Faixas:
01 – Amor de Índio (Beto Guedes e Ronaldo Bastos)
02 – Novena (Milton Nascimento e Marcio Borges)
03 – Só Primavera (Beto Guedes e Marcio Borges)
04 – Findo Amor (Tavinho Moura e Murilo Antunes)
a) Vinheta l (Beto Guedes)
05 – Gabriel (Beto Guedes e Ronaldo Bastos)
06 – Feira Moderna (Fernando Brant, Beto Guedes e Lô Borges)
07 – Luz e Mistério (Beto Guedes e Caetano Veloso)
08 – O Medo de Amar É O Medo de Ser Feliz (Beto Guedes e Fernando Brant)
09 – Era Menino (Beto Guedes, Tavinho Moura e Murilo Antunes)
10 – Cantar (Godofredo Guedes)

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Sol de Primavera (1979)
Faixas:
01 - Sol De Primavera (Beto Guedes & Ronaldo Bastos)
02 - Como Nunca (Luiz Guedes, Thomas Roth & Murilo Antunes)
03 - Cruzada (Tavinho Moura & Márcio Borges)
04 - Rio Doce (Beto Guedes, Tavinho Moura & Ronaldo Bastos)
05 - Pedras Rolando (Beto Guedes & Ronaldo Bastos)
06 - Roupa Nova (Milton Nascimento & Fernando Brant)
07 - Norwegian Wood (This Bird Has Flown) (John Lennon & Paul McCartney)
08 - Pela Claridade Da Nossa Casa (Beto Guedes, Murilo Antunes & Márcio Borges)
09 - Monte Azul (Beto Guedes)
10 - Casinha De Palha (Godofredo Guedes)

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Contos da lua vaga (1981)
Faixas:
01 - O Sal da Terra (Beto Guedes e Ronaldo Bastos)
02 - Tesouro da Juventude (Tavinho Moura e Murilo Antunes)
03 - Boa Sorte (Luiz Guedes, Thomas Roth e Márcio Borges)
04 - Contos da Lua Vaga (Beto Guedes e Márcio Borges)
05 - Rio Doce (Beto Guedes, Tavinho Moura e Ronaldo Bastos)
06 - Vevecos, Panelas e Canelas (Milton Nascimento e Fernando Brant)
07 - Quatro (Beto Guedes e Márcio Borges)
08 - Sete Flautas (instrumental) (Beto Guedes)
09 - Dona Julia (instrumental) (Luiz Guedes e Beto Guedes)
10 - Canção do Novo Mundo (Beto Guedes e Ronaldo Bastos)
11 - Noite sem Luar (Godofredo Guedes)


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MILTON NASCIMENTO E LÔ BORGES - CLUBE DA ESQUINA 1972

ESTA PEROLA ESTA ENTRE OS 100 MELHORES ALBUNS LANÇADO NO MUNDO !!!!! (REVISTA ROLLING STONES)


Um marco na musica brasileira, "Clube da Esquina " de Milton Nascimento e Lô Borges representa uma boa época que não voltará mais, onde o auge de criatividade da musica nacional atingia a todas as regiões. Saindo do eixo Rio - São Paulo - Bahia de compositores e interpretes, essa turma mineira mostrou um novo tipo de se fazer musica, misturando guitarras do rock com canções regionais com uma levada bem característica que fez o mercado abrir os olhos para essa nova geração de músicos que estavam por vir da terra do pão de queijo e cachaça. O clube da esquina nesse disco de fato era um aglomerado de músicos e letristas talentosos como Wagner Tiso, Beto Guedes, Milton Guedes, Tavito, Toninho Horta, Márcio Borges, Ronaldo Bastos, e Fernando Brant, além de Milton e Lô Borges, que eram apoiados pela cozinha competente do baixista Luiz Alves e o grande percussionista Robertinho Silva. Os arranjos foram realizados por ninguém menos que o clarinetista/compositor/maestro Paulo Moura. Nesse álbum duplo, aparecem diversas musicas clássicas que até hoje fazem parte do set list da dupla, como "Tudo Que Você Podia Ser", "Cais", "O Trem Azul", "Nuvem Cigana", Um Girassol da Cor de Seu Cabelo", "Paisagem da Janela", "Trem de Doido" e "Nada Será Como Antes". Musicalmente é um disco obrigatório.

Faixas:

1 Tudo Que Você Podia Ser (Borges, Borges) 2:53
2 Cais (Bastos, Nascimento) 2:42
3 O Trem Azul (The Blue Train) (Bastos, Borges) 4:02
4 Saídas E Bandeiras No. 1 (Brant, Nascimento) :43
5 Nuvem Cigana (Gipsy Cloud) (Bastos, Borges) 2:56
6 Cravo É Canela (Bastos, Nascimento) 2:28
7 Dos Cruces (Larrea) 5:18
8 Um Girassol da Cor de Seu Cabelo (Borges, Borges) 4:09
9 San Vicente (Brant, Nascimento) 2:44
10 Estrelas (Borges, Borges) :27
11 Clube da Esquina, No. 2 (Borges, Borges, Nascimento) 3:36
12 Paisagem da Janela (Borges, Brant) 2:55
13 Me Deixa Em Paz (Amorin, Menezes) 3:01
14 Os Povos (Borges, Nascimento) 4:27
15 Saídas E Bandeiras No. 2 (Brant, Nascimento) 1:27
16 Um Gosto de Sol (Bastos, Nascimento) 4:17
17 Pelo Amor de Deus (Brant, Nascimento) 2:02
18 Lilia (Nascimento) 2:30
19 Trem de Doido (Borges, Borges ) 3:56
20 Nada Será Como Antes (Bastos, Nascimento) 3:20
21 Ao Que Vai Nascer (Brant, Nascimento) 3:20

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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

MESTRE TONINHO HORTA - HARMONIA E VOZES

Referenciado no mundo inteiro como Mestre da Harmonia, Toninho Horta comemora 40 anos de carreira solo com um CD que faz jus ao título. Não só pelos arranjos que pontuam cada faixa, mas também pela escolha do repertório e das participações, o novo álbum é pura harmonia do início ao fim. Participação de Ivete Sangalo, Seu Jorge, Eramos Carlos, Frejat, Ivan Lins, Djavan, Beto Guedes, Sergio Mendes e D´Black, Yuri Popoff, Sergio Serra, Liminha, e Guto Goff. Os solos de guitarra de Toninho Horta passeiam por todo o repertório, enquanto os convidados entoam clássicos da carreira e canções inéditas ainda desconhecidas do grande público.
RELAÇÃO DE MÚSICAS:
01 - O Amor é pra se Amar
02 - Luz que Vem do Céu (part.: D'Black)
03 - Você me Trouxe o Sol (part.: Ivan Lins)
04 - O Canto de Fada (Luísa) (part.: Djavan)
05 - Longe Dentro da Noite
06 - Diana (part.: Ivete Sangalo)
07 - Canção do Sol e da Lua (part.: Yasmin e Gabriel)
08 - Manoel, O Audaz (part.: Frejat)
09 - Meu Nome é Que Diz (Nenel) (part.: Beto Guedes)
10 - Tardes na Thailândia
11 - Agora Amor, é com Você (part.: Seu Jorge e Sergio Mendes)
12 - Serenade (part.: Erasmo Carlos)
13 - Canção Para Minha Nobre Mãe
14 - Canção da Juventude (part.: Coral Mater Ecclesiae, Jovens da Orquestra de Violões da Escola Estadual Gov. Milton Campos (BH/MG) e convidados especiais)

Bonus Tracks (Instrumentais):

15 - Valsa Alegre
16 - Saudades do Meu Grande Pai

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MESTRE TONINHO HORTA - TERRA DOS PASSAROS 1980

 

Trago de volta este Toninho Horta fundamental na coleção de qualquer um que aprecie a qualidade e o bom gosto. Toninho Horta dispensa qualquer comentário, mas tem uma turma mais nova de guitarristas que ainda não tiveram o prazer de ouvir o cara, sem dúvido um dos nossos mais sofisticados mestres das seis cordas.
Toninho não deixa nunca o seu lado mineiro de integrante do Clube da Esquina. Participou de gravações antológicas com Milton Nascimento, com destaque para aquele imperdível solo em "Trem Azul", no Clube da esquina I; Já em Minas" aparece o músico em sua plenitude, em gravações brilhantes como "Fé cega, faca amolada" e em composição ("Beijo Partido" é um clássico, e na gravação ele ataca de contabaixo acústico). Músico completo, arranjador, em "Terra dos Pássaros" traz coisas como "Céu de Brasília", linda, com uma guitarra emocional e cortante; "Diana", a delicadeza e a simplicidade ao extremo e muito mais. Nas gravações, amigos de longa data do tempo do "Som Imaginário" e também aqueles que na época se aventuraram na terra do Tio Sam, com enorme sucesso: Airto, Hugo Fattoruso, Raul de Souza (com um belo trombone em "Diana") e o próprio Milton. Disco antológico pelas composições e arranjos, mas acima de tudo por ser um trabalho de ourives, que busca a melhor forma da jóia.

Toninho Horta: guitar, violao, bass, voice, organ, arrangements
Milton Nascimento: voice
Lena Horta: flute
Hugo Fattoruso: arp. odyssey, piano
Airto Moreira: drums, percussion
Raul de Souza: trombone
George Fattoruso: drums
Laudir de Oliveira: percussion
Novelli: bass
Robertinho Silva: drums
Mauro Senise: flute
Wagner Tiso: piano, organ
Jamil Joanes: bass
Ze Eduardo Nazario: percussion
Boca Livre: vocals
Luiz Alves: bass
Rubinho: drums
Nivaldo Ornellas: tenor, soprano sax
Georgiana de Moraes: caxixi
Ringo Thiellmann: bass
Tracklisting
01 - Céu de Brasília (Toninho Horta / Fernando Brant)
02 - Diana (Toninho Horta / Fernando Brant)
03 - Dona Olímpia (Toninho Horta / Ronaldo Bastos)
04 - Viver de Amor (Toninho Horta / Ronaldo Bastos)
05 - Pedra da Lua (Toninho Horta / Cacaso)
06 - Serenade (Toninho Horta / Ronaldo Bastos)
07 - Aquelas Coisas Todas (Sanguessuga) (Toninho Horta)
08 - Falso Inglês (Wonder Woman) (Toninho Horta / Fernando Brant)
09 - Terra dos Pássaros (Toninho Horta) Beijo Partido (Toninho Horta)
10 - No Carnaval (Jota / Caetano Veloso)
 
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domingo, 19 de janeiro de 2014

VANDER LEE - AO VIVO

Vander Lee - Vander Lee ao Vivo (2003)
A carreira de Vander Lee, assim como de um grande número de músicos, foi iniciada nos bares da vida. Após várias apresentações, em 1987, o cantor fez sua primeira apresentação com músicas suas no projeto ‘Segunda Musical’ no Teatro Francisco Nunes.  Nos anos seguintes se apresentou mais em bares que em palcos, até que em 1996 ganhou o segundo lugar do festival ‘Canta Minas’, realizado pela TV Globo Minas, com a música ‘Gente não é cor’. Esse foi o impulso necessário para o artista produzir seu primeiro cd independente, assinando ainda como Vanderly no ano de 1997. Depois de várias tentativas, foi sugerido o nome Vander Lee, que o acompanha até hoje.

O cd não obteve uma venda significativa,mas conquistou os primeiros fãs do cantor. Em novembro de 1998, Elza Soares conheceu o trabalho do artista e incluiu a música ‘Subindo a Ladeira’ em seu repertório de show. Vander Lee a convidou para assistir um show seu em BH e ela, além de vir, dividiu o palco com ele. A partir daí, ele realizou várias participações nos shows de Elza em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.

Seu segundo cd, ‘No Balanço do Balaio’ foi lançado em 1999 pelo selo da Kuarup, com participações de Mauricio Tizumba, Tambolelê, Raquel Coutinho e o pai do cantor, José Delfino. O disco rendeu boas críticas e circulou timidamente por Minas, Rio e São Paulo. Vander sentiu uma movimentada em sua careira após várias cantoras gravarem suas músicas, como Rita Ribeiro, Gal Costa, Emilinha Borba, Lúdica Música, Alcione, Leila Pinheiro, Paula Santoro, Margareth Menezes, Eliana Printes, Luiza Possi, Selmma Carvalho. Até hoje um grande número de mulheres gravam suas canções.Em 2003, o terceiro cd nasceu de uma temporada de shows feita por Vander Lee em Belo Horizonte, no teatro Francisco Nunes.  O cd se chama ‘Ao Vivo’ e contou com a participação de Elza Soares e Rogério Delayon.  A Indie Records, vendo o potencial do disco, resolveu distribuí-lo. O trabalho foi um sucesso e rendeu ao artista muitos shows pelo Brasil, além da possibilidade de lançar em 2005 o cd ‘Naquele verbo agora’, mais romântico e levemente pop. Com esse disco, Vander Lee foi finalista do “Prêmio Tim de Música”, nas categorias Melhor Disco e Melhor Cantor da Canção Popular.

Em 2006, Vander Lee gravou o cd e DVD ‘Pensei que fosse o céu’ no Grande Teatro do Palácio das Artes, em um show emocionante, com uma banda de peso e a participação de Zeca Baleiro. Além disso, gravou também seu segundo DVD, o ‘Entre’, um acústico com convidados (Renato Motha, Regina Souza, Maurício Tizumba) que será lançado em breve.
 No ano de 2007, Vander Lee fez turnê pelo Brasil com o disco ‘Pensei que fosse o céu’ e conquistou o Prêmio TIM de melhor disco de canção popular com o trabalho. No ano seguinte faz sua primeira apresentação fora do Brasil, sendo selecionado pelo fórum de música de MG para fazer um show internacional em Turin (Itália).

O ano de 2009 começou com boas surpresas. Em março Vander Lee participou do Festival SXSW em Austin, Texas, sendo um dos cinco artistas mineiros selecionados para o evento. No mês de abril, lançou seu mais novo cd, intitulado ‘Faro’. Com produção de Marcelo Sussekind, o cd tem uma levada mais pop e possui 12 faixas, sendo 10 inéditas. As outras duas músicas do cd são bem especiais: um poema musicado de Cartola, chamado ‘Obscuridade’ e uma versão de ‘Ninguém vai tirar você de mim’, sucesso na voz de Roberto Carlos. O cd conta com as participações do africano Lokua Kanza, Regina Souza, Renegado. No mês de maio, Vander Lee se apresentou no Festival Romerias de Mayo em Cuba, juntamente com outros artistas mineiros. Neste ano, além da turnê pelo Brasil do Faro, Vander Lee teve suas músicas gravadas por Maria Bethania (Estrela) e Fábio Jr (Românticos).
Em 2010, Vander Lee entra na trilha sonora da novela ‘Uma rosa com amor’ do SBT com três músicas: ‘Românticos’ na voz de Fábio Jr, ‘Chazinho com Biscoito’ com participação especial de Regina Souza, e ‘O dedo do tempo no barro da vida’. Em março ele voltou a se apresentar nos EUA, dois shows no Festival SXSW, em Austin, um deles, ao vivo em uma apresentação virtual em 3D e um show em Miami para a rádio WDNA.

Em 2012, o lançamento do CD “Sambarroco” marca uma nova fase de Vander Lee, voltada para o samba, mas sem perder de vista a “mineiridade”, marca registrada do trabalho do músico. Com direção musical de Thiago Delegado, o álbum reúne composições que flertam com gêneros como choro, xote, baião e até bolero.

 
Faixas:

1. Contra o Tempo
2. Esperando Aviões
3. Pra Ela Passar
4. Românticos
5. Aquela Estrela
6. Seção 32
7. Chazinho com Biscoito
8. Onde Deus Possa Me Ouvir
9. Alma Nua
10. Sábio
11. Sonhos e Pernas
12. Sambado
13. Subindo a Ladeira
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CANTO SAGRADO

MESTRE TONINHO HORTA

Toninho Horta - Diamond Land (1988)

"Diamond Land" foi o disco que, finalmente, fez com que Toninho Horta conquistasse o mercado dos EUA.
Para quem não sabe, Toninho Horta é um dos ícones mineiros da música brasileira. Ainda nos anos 70, o guitarrista já era uma referência nacional, principalmente após ter gravado com Elis Regina e ter integrado o Clube da Esquina, juntamente com os conterrâneos Milton Nascimento, Lô Borges, Márcio Borges, Beto Guedes, Flávio Venturini, Wagner Tiso, Fernando Brant, entre outros. Também não demorou muito para que o seu trabalho começasse a ser apreciado por músicos estrangeiros, e, já que toquei no assunto, não há como não citar o famoso guitarrista de jazz, Pat Metheny, como um verdadeiro apóstolo de Toninho Horta.
Convenhamos que é um pecado que um músico extraordinário como Toninho, tendo reconhecimento internacional e integrando inúmeras listas como um dos guitarristas mais influentes do jazz mundial, receba tão pouco destaque em seu próprio país. Por isso, ouçam o disco que estou postando hoje, é um carinho para os ouvidos. Ao contrário dos seus lançamentos nacionais anteriores, "Diamond Land" é um álbum totalmente instrumental, com exceção, apenas, da última faixa, "Broken Kiss" (a clássica "Beijo Partido", já eternizada por Milton Nascimento em seu álbum de 1975, "Minas", e composta por Toninho Horta). Falando nisso, outras faixas com o nome disfarçado são "Sunflower", que é, nada mais, nada menos, que "Um Girassol da Cor de Seu Cabelo", de Lô Borges e Márcio Borges, e a própria faixa-título, que corresponde a "Diamantina", do violonista mineiro Juarez Moreira.
Não vou dar destaque a nenhuma faixa em especial pois, sinceramente, o álbum inteiro é maravilhoso.
(1988) Diamond Land

1 - Mountain Flight (Toninho Horta)
2 - Ballad For Zawinul (Iuri Popoff)
3 - Raul (Toninho Horta)
4 - Sunflower (Márcio Borges/Lô Borges)
5 - Luisa (Toninho Horta)
6 - From The Lonely Afternoons (Milton Nascimento/Fernando Brant)
7 - Pilar (Toninho Horta)
8 - Waiting For Angela (Toninho Horta)
9 - Diamond Land (Juarez Moreira)
10 - Broken Kiss (Toninho Horta)
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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

PENA BRANCA E XAVANTINHO - DISCOGRAFIA


Uma das melhores duplas de musica raiz a verdadeira musica sertaneja!!!!!!
Pena Branca & Xavantinho (nomes artísticos de José Ramiro Sobrinho e Ranulfo Ramiro da Silva) foi uma dupla de cantores de música caipira do Brasil.
Fizeram muito sucesso com a canção O cio da terra, de Chico Buarque e Milton Nascimento, com participação especial do próprio Milton Nascimento.

História

Dupla caipira formada pelos irmãos José Ramiro Sobrinho, o Pena Branca (nascido em Igarapava, interior de São Paulo em 1939) e Ranulfo Ramiro da Silva, o Xavantinho (nascido em Uberlândia em 1942).
Desde pequenos trabalharam na roça com os pais e mais cinco irmãos. José Ramiro tocava viola. Começaram a cantar em 1962, e, em 1968, mudaram-se para São Paulo para tentar a vida artística.
Em 1980 inscreveram-se no "Festival MPB Shell", da TV Globo, com a música "Que terreiro é esse?", de Xavantinho, que foi classificada para a final. No mesmo ano, a dupla lançou o seu primeiro LP: "Velha morada" (Warner), com destaque para "Cio da terra" (Milton Nascimento e Chico Buarque) e "Velha morada" (Xavantinho). A dupla participou, em 1981, do programa Som Brasil, na TV Globo, apresentado por Rolando Boldrin, com quem atuaram depois em shows pelo Brasil.
Em 1982 lançaram o LP "Uma dupla brasileira", produzido por Boldrin, com os destaques "Memória de carreiro" (Juraíldes da Cruz) e "Rama da mandioquinha" (Elpídio dos Santos). Em 1987 lançaram o LP "O cio da terra" (Continental), com participação de Milton Nascimento, Marcus Viana e Tavinho Moura, destacando-se "Vaca Estrela e boi Fubá" (Patativa de Assaré) e "Cuitelinho" (folclore recolhido por Paulo Vanzolini). Em 1988 lançaram o LP "Canto violeiro" (Continental), com participação de Fagner, Tião Carreiro, Almir Sater e outros, contendo "Mulheres da terra" (Xavantinho e Moniz).
Ganharam, em 1990, o Prêmio Sharp de melhor música (Casa de barro, de Xavantinho e Moniz) e melhor disco (Cantado do mundo afora). Em 1992, CDs Renato Teixeira e Pena Branca e Xavantinho – Ao vivo em Tatuí (Kuarup) recebeu o Prêmio Sharp de melhor disco e o Prêmio APCA. Gravaram, em 1993, "Violas e canções" (Velas), destacando-se "Viola quebrada" (Mário de Andrade). Nesse ano, os shows da dupla estenderam-se aos Estados Unidos da América. Lançaram ainda "Ribeirão encheu" (Velas), em 1995, com "Luar do sertão" (João Pernambuco e Catullo da Paixão Cearense), e "Pingo d'água" (Velas), em 1996, com "Tristeza do jeca" (Angelino de Oliveira) e "Flor do cafezal" (Luís Carlos Paraná).
A dupla encerrou sua carreira em outubro de 1999, com a morte de Xavantinho. Pena Branca continuou em carreira solo, mas no dia 8 de fevereiro de 2010, faleceu aos 70 anos, vítima de infarto.

DISCOGRAFIA:
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Pena Branca & Xavantinho 


(1980) Velha Morada

01 Velha Morada (Xavantinho-Mestre Rezende) TOADA
02 Frango Assado (Xavantinho-Herotides de Souza) BATUQUE
03 A Mãe Do Ricaço (Xavantinho) TOADA BAIÃO
04 Saudades (Xavantinho) VALSA
05 Cálix Bento (Tavinho Moura) CONGADA
06 Valente Caminhoneiro (Xavantinho) TOADA NORDESTINA
07 Brasil Rural (Xavantinho) TOADA
08 Pra Que Chorar (Xavantinho) CANA VERDE
09 Que Terreiro É Esse (Xavantinho) BATUQUE
10 O Cio Da Terra (Milton Nascimento-Chico Buarque) TOADA
11 Terno Da Estrela Guia (Raul Ellwanger-Luiz Coronel) CONGADA
12 Visite o Sertão (Xavantinho) MODA DE VIOLA

CANTO SAGRADO


(1982) Uma Dupla Brasileira
01 Memória De Carreiro (Juraildes da Cruz)
02 Sem Meu Adeus (Wilson Roncatti)
03 Procissão de Gado (José Caetano Erba-Xavantinho-Tião do Carro)
04 O Balão Subiu (Ochelsis Laureano)
05 Bate Na Viola (Athos Campos)
06 Cai Sereno (Rama Da Mandioquinha) (Elpídio dos Santos-Conde) Part. Almir Sater
07 Roda Mundo (Arlindo Moniz)
08 Canção À Morena da Praia (Xavantinho-Tião do Carro-Moacir dos Santos)
09 Moda Da Pinga (Marvada Pinga) (Laureano)
10 Saracurinha Três Potes (Cândido Canela-Téo Azevedo)
11 E A Mata Gemeu (Xavantinho-Maria Chiquinha)
12 Tirando Aço do Chão (Xavantinho-Moacir dos Santos-Martins Neto)

CANTO SAGRADO

(1987) Cio da Terra
01 Encontro De Bandeiras (Xavantinho-Tavinho Moura)
02 Cuitelinho (Wagner Tiso)
03 Perguntas (João Carvalho-Xavantinho)
04 O Aboiador (Xavantinho)
05 Pout-Pourri • Gente que vem de Lisboa (Fernando Brant-Tavinho Moura)• Peixinhos do mar (Tavinho Moura)
06 Cantiga [Caicó] [Tema folclórico]  (Lobos-Letra de Teca Calazans)
07 Maria Louca (Xavantinho)
08 O Cio da Terra (Chico Buarque-Milton Nascimento)
09 Canoa do Rio (Renato Teixeira)
10 Moda e Viola (Moniz)
11 O Grande Sertão (Xavantinho)
12 Vaca Estrela e Boi Fubá (Patativa do Assaré)

CANTO SAGRADO

(1988) Canto Violeiro
01 Penas do Tiê (Adap. Raimundo Fagner)
02 Fábulas de Carreiro (Moniz)
03 Não Mande a Geada Não (Maria do Céu)
04 Cálix Bento (Adap. Tavinho Moura)
05 Os Frutos Dourados do Sol (Renato Teixeira-Luiz Coronel)
06 Zé Granfino (Xavantinho)
07 Restinga (Xavantinho-João Carvalho)
08 Vento Violeiro (José Fortuna-Carlos Cézar)
09 Mulheres da Terra (Moniz-Xavantinho)
10 Trote Magoado (Sergio Santos-Murilo Antunes)
11 Samba de Roda (Athos Campos-Geraldo)
12 Eu, a Viola e Deus (Rolando Boldrin)

CANTO SAGRADO


(1990) Cantadô de Mundo Afora
01 Amor de Violeiro (Rolando Boldrin) CATERETÊ
02 Noites do Sertão (Milton Nascimento-Tavinho Moura) MODA DE VIOLA
03 Cantiga do Arco-Íris (Xavantinho-Moniz) CANÇÃO CAMPEIRA
04 Casa de Barro (Xavantinho-Claudio Balestro) TOADA
05 Lua Santa (Moniz) MARUJADA
06 60 Léguas Num Dia (Renato Teixeira-Chico Alves) TOADA-BALANÇO
07 Quebra de Milho (Tom Andrade-Manoelito) RASTA-PÉ
08 Chuá, Chuá (Pedro Sá Pereira-Ari Pavão) TOADA
09 Vida Afora (Wagner Tiso-Murilo Antunes) CANTIGA
10 Menina (Paulinho Nogueira) BALANÇO
11 Lamento da Natureza (Xavantinho-Wilson Roncatti) LAMENTO
12 Mazzaropi (Jean-Paulo Garfunkel) TOADA
13 Felicidade (Lupicinio Rodrigues) TOADA CANÇÃO

CANTO SAGRADO

(1993) Violas e Canções
01 Arruda Com Alecrim (Moniz)
02 Viola Quebrada (Mário de Andrade) Part. Ná Ozzetti
03 Alma De Gato (Tavinho Moura-Murilo Antunes)
04 Uirapuru (Murillo Latini-Jacobina)
05 Rancho Triste (Xavantinho)
06 Viola Malvada (Renato Teixeira)
07 Triste Berrante (Adauto Santos)
08 Santos Reis (Tradicional-Rec. Ely Camargo)
09 Menina Bonita (Wilson Frade)
10 O Ciúme (Caetano Veloso)
11 Estrada Do Sertão (João Pernambuco-Hermínio Bello de Carvalho)
12 Queimadas (Xavantinho)
13 Ituverava (Ivan Lins-Vitor Martins)
14 Sertão e Viola (Xavantinho)
15 Lavoura e Sonhos (Joel Marques)
16 Beira-mar (Tradicional-Adpt. Frei Chico) *
 * Tradicional do Vale do Jequitinhonha

CANTO SAGRADO

(1994) Som Da Terra
01 Encontro de Bandeiras (Xavantinho-Tavinho Moura) 
02 Cuitelinho (Tradicional-Adpt. Paulo Vanzolini) 
03 O Cio da Terra (Chico Buarque-Milton Nascimento)  Part. Milton Nascimento 
04 O Grande Sertão (Xavantinho) 
05 Vaca Estrela e Boi Fubá (Patativa do Assaré) 
06 Você (Penas do Tiê) (Hekel Tavares-Nair Mesquita-Adpt. Fagner)  Part. Fagner 
07 Fábulas de Carreiro (Moniz) 
08 Cálix Bento (Tradicional-Adpt. Tavinho Moura) 
09 Vento Violeiro (José Fortuna-Carlos Cézar) 
10 Samba de Roda (Geraldo Meireles-Athos Campos) 
11 Eu, a Viola e Deus (Rolando Boldrin) 
12 Amor de Violeiro (Rolando Boldrin) 
13 Cantiga de Arco-íris (Xavantinho-Moniz) 
14 Casa de Barro (Cláudio Balestro-Xavantinho)

(1995) Riberão Encheu 
01 Ribeirão Encheu (Tradicional-Adpt. Tavinho Moura 
02 Cantiga das Rosas (Moniz) 
03 Estrelada (Márcio Borges-Milton Nascimento) 
04 Oração de Camponês (Xavantinho) 
05 No Dia Em Que Eu Vim Me Embora (Caetano Veloso-Gilberto Gil) 
06 Sodade Meu Bem, Sodade (Zé do Norte) 
07 Fiquem com Deus   (Oliveira-Dominguinhos) 
08 Velho Catireiro   (Xavantinho-Pena Branca) 
09 Congo (Tadeu Franco-Marco Antônio Martins) • Joga na Bandeira (Wagner Tiso) 
10 A Mulher do Mar (Jota Maranhão-Paulo César Pinheiro) 
11 Trem das Gerais (Xavantinho) 
12 Chaleira do Alto da Poeira (Tavinho Moura-Fernando Brant 
13 Luar do Sertão (João Pernambuco-Catullo da Paixão Cearense)
(1996) Pingo D'Água
01 A Vida do Viajante (Luiz Gonzaga-Hervé Cordovil) 
02 Flor do Cafezal (Luis Carlos Paraná) 
03 A Saudade Mata a Gente (João de Barro-Antônio Almeida) 
04 Farra De Peão (Almir Sater-Xavantinho-Renato Teixeira) 
05 Chalana (Mário Zan-Arlindo Pinto) 
06 Poeira (Luis Bonan-Serafim Colombo Gomes) 
07 Pingo D'Água (Raul Torres-João Pacífico) 
08 De Papo Pro Á (Joubert de Carvalho-Olegário Mariano)
 09 Romaria (Renato Teixeira) 
10 Tristeza do Jeca (Angelino de Oliveira) 
11 Baião Da Serra Grande (Fred Williams-Diogo Mulero ''Palmeira'') 
12 O Trem Tá Feio (Tavinho Moura-Murilo Antunes) 
13 O Cio da Terra (Milton Nascimento-Chico Buarque)

                                                               
(1998) Coração Matuto
01 Planeta Água (Guilherme Arantes) 
02 Estrada (Xavantinho 
03 Lambada de Serpente (Djavan-Cacaso)
04 Engenho de Flores (Josias Silva Sobrinho) 
05 Cravos da Primavera (Moniz-Xavantinho) 
06 Quando o Amor Se Vai (Renato Teixeira) 
07 Carreiro Velho (Xavantinho) 
08 Leilão (Hekel Tavares-Joracy Camargo 
09 Divina Estrela (Tadeu Franco-Julio Costaval) 
10 Morro Velho (Milton Nascimento) Participação: Milton Nascimento 
11 Amor De Violeiro (Zé Dunda) (Murilo Alvarenga) 
12 Serenata (Mário Campanha-Xavantinho) 
13 Vida No Campo (Juraildes da Cruz)

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

DOROTY MARQUES - SEMENTE

Doroty Marques

DISCOS MARCUS PEREIRA 
 1979

Primeiro disco de Doroty Marques. Para os que não a conhece, ela é uma artista excepcional (Violeta Parra de Minas) arte-educadora, cantora, musicista e compositora. Irmã do Mestre Dércio Marques. Seu trabalho musical tem naturalmente muito em comum. Aliás, foi tocando junto com o irmão em um show em São Paulo que ela garantiu o nascimento deste disco. Simplesmente lindo!!!
Faixas:
Lado A
01 - Canção Cansada
02 - João Semente
03 - Eterno Como Areia
04 - Vento Vadio
05 - Caminhada (Minhã Historia)
06 - Lamento Barincano
07 - Giramundo

Lado B
08 - João Semente
09 - Mourão de Cerca
10 - Não Mande a Geada Não
11 - Tonta
12 - Salário Nánico
13 - Estrêla Do Norte
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CANTO SAGRADO