Translate

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

SUB ROSA - THE GIGSAW (REPOST A PEDIDOS)

SUB ROSA significa “debaixo da rosa”, sendo uma expressão utilizada para denotar “segredo” ou “confidencialidade”.

“Na Idade Média, uma rosa suspensa no teto de uma sala de reunião comprometia os presentes (aqueles que estavam “debaixo da rosa”) a manterem sigilo acerca do que ali fosse dito. Este hábito remonta à mitologia grega, onde Afrodite deu uma rosa para seu filho, Eros, deus do amor, e ele - por sua vez – a entregou a Harpócrates, deus do silêncio, para assegurar que os segredos de sua mãe – ou de outros deuses – não fossem divulgados.”

A banda foi criada em 2006, Betim em Minas Gerais/Brasil, com influência de Pink Floyd, Genesis, Marilion. Gravou um CD demo (com três músicas) em 2007, que foi a passagem para a gravação do primeiro álbum oficial, o conceitual “The Gigsaw”, com canções belas e repletas de mistério, além de uma fascinante e complexa simbologia na arte gráfica. O disco foi lançado em 2009 e, até 2013, vendeu mais de 14.000 cópias para todo o mundo (um feito marcante para um artista independente).

Em 2011, a banda fez uma turnê pela Costa Leste dos Estados Unidos, tocando em 6 cidades (5 estados) em 18 dias, com a banda amiga “Ossos do Banquete”.

As apresentações ao vivo são preparadas para trazer uma experiência multissensorial para a plateia, algo mais profundo do que a música.
Em 2015, para comemorar a vendagem maravilhosa do primeiro álbum, o selo Progressive Rock Worldwide relançou uma versão em digipack de “The Gigsaw”, com três faixas bônus e nova arte gráfica.

The Gigsaw (expressão intraduzível para o Português, que faz um trocadilho entres as palavras inglesas Jigsaw - quebra cabeças e Gig - evento musical) é o disco de estréia da banda com 14 faixas. Este disco é uma narrativa velada do ciclo da vida, permeada pelos eventos que marcam a passagem do indivíduo pela existência e as marcas que este indivíduo deixa em outrem, que refletirão a longo prazo, quando este não estiver mais presente.
Temas como plenitude, impulso de conhecer e passar o conhecimento aos demais, atos passionais, devoção, expansão da consciência, emoções-afetos-desejos, conflito, aniquilação, poder, ansiedade, alienação x manipulação, evolução e finitude são trabalhados dentro de uma narrativa que faz com que uma música complemente a outra, fazendo do disco uma peça indivisível, mas também permite que cada faixa tenha sua individualidade, seja auto-suficiente e funcione fora do conceito do disco.
A arte gráfica traz toda uma simbologia que funciona como guia para a narrativa e apresenta painéis da obra "Très Riches Heures Du Duc De Berry", um "Livro das Horas" encomendado por Duque de Berry - João da França, aos irmãos Limbourg.
                    * Destaque para os magníficos solos de guitarra.
CONTATOS:
contato@subrosa.com.br

1. Symptoms of Life
2. Igneous Vortex Dancer
3. Ensalvement Of Beauty
4. Equinox
5. Amok
6. Your Eyes
7. The Order
8. Zeitgeist
9. Widow´s Daughter
10. The Mirror
11. The Last Ride Part 1
12. The Last Ride Part 2
13. Fatality Show
14. Symptoms of Life
 Atualmente, a banda trabalha no seu segundo álbum, o duplo e conceitual “11:11”.


 Se vc gostou adquiri o original, valorize a obra do artista.
Download
CANTO SAGRADO
senha/passaword
cantosagrado

CHICO LOBO - CANTIGAS DE VIOLEIRO 2015

Estou repostando este belo disco do Chjco Lobo com todas as musicas incluindo os bonus no total de 16 musicas, a primeira postagem foi feita com apenas 12 musicas, não sei por qual motivo na hora do upload do cd teve esse problema e passou despercebido.
Devido aos comentarios que tive conhecimento, mas a correria e outras postagens que foram pedidas deixei para depois, e peço a todos que estavam na espera desculpas pelo atraso.
No mais boa musica caipira de raiz para todos.

O CD traz um repertório de composições de Chico Lobo, que celebra trinta anos de estrada e procura passear pelas diversas sonoridades da nossa cultura de raiz, como folias, folguedos, catiras, bois, batuques, etc. com participações especiais de Pena Branca, Tavinho Moura, Wilson dias, Rolando Boldrin, Xangai e Aldo Lobo, pai do músico.

Ouça ao final a gravação de “Cálix Bento”, de domínio público, imortalizada pela adaptação de Milton Nascimento de 1976, mas presente no cancioneiro popular de um Brasil interiorano desde tempos imemoriais.

Cantigas de Violeiro e Conversa de Violeiro são lançamentos da gravadora Kuarup, mais do que bem-vindos, que nos remetem a um rico universo – “cultura de tantos encantos”, com a simplicidade de muitos causos e lendas e o ponteado bom da viola.

01. Brasil Violeiro – Part. Wilson Dias
02. Beira Mato
03. Morena
04. Ciranda de Roda
05. Calix Bento
06. Louvação – Part. Célio Balona
07. Criação – Part. Aldo Lobo
08. Palmeira Seca
09. Alma Caipira
10. Juriti Madrugadeira
11. Moda Caipira
12. Couro de Boi
13. Tropa – Part. Pena Branca
14. Boi Carregador – Part. Xangai
Faixas Bônus
15. Breu – Part. Tavinho Moura
16. Simpatia da Cobra Coral – Part. Rolando Boldrin

*Todas as músicas são de autoria de Chico Lobo, exceto “Calix Bento” – Domínio Público


Se vc gostou compre o original, valorize a obra do artista.
Download
CANTO SAGRADO

senha/passaword
cantosagrado

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

RUDI VILELA - EU, LÍRICO (exclusividade CSDT)

Rudi Vilela , Eu Lírico
eu-lírico é um disco que viaja pela história da poesia na Língua Portuguesa. Com o intuito de incentivar a leitura literária e, principalmente, a do gênero poético, Rudi Vilela musicou 17 poemas que representam as manifestações literárias do Trovadorismo à Modernidade. Ao explorar a figura do menestrel, o artista canta poemas de grandes nomes das literaturas portuguesa e brasileira, como D. Dinis, Camões, Gregório de Mattos, Machado de Assis, Antero de Quental, Fernando Pessoa, entre outros. E, ao fazer essa “leitura musical”, musicalidade esta inserida no estilo simples e peculiar de Rudi Vilela.
 
Se vc gostou adquiri o original, valorize a obra do artista.
Download
senha/passaword
cantosagrado

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

RUDI VILELA - NA CIDADE VELHA (exclusividade CSDT)

Na cidade velha é um disco que mistura MPB, rock progressivo e música caipira. Sua sonoridade, ao se centrar na viola caipira, se faz sutil juntamente com a poética intimista inerente ao autor.
Se vc gostou adquiri o original, valorize a obra do artista.

MAGNIFICO !!!!!!!!!!!!!!!!
Download
CANTO SAGRADO
senha/passaword
cantosagrado

terça-feira, 20 de outubro de 2015

RUDI VILELA - ENTRE FLORADAS (exclusividade CSDT)

Natural de Cabo Verde sul de Minas Gerais, Rudi Vilela expressa em "Entre floradas" uma magia que brota do seio da terra.
Entre Floradas é uma homenagem à cafeicultura e aos que dela vivem. Sua sonoridade, centrada na viola caipira, mistura-se a uma poética que traduz naturalmente as peculiaridades da terra e o seu próprio tempo.

UM DISCO MÁGICO !!!!!!!!!!



Entre Floradas

À Neusa de Fátima Vilela, meu maior incentivo, e em memória de Zulmira Olímpia Vilela, minha eterna e doce avó.

Este trabalho é uma homenagem a todos os cafeicultores

Prefácio

       É sempre bom ler sobre aquilo que nos afeta. E para quem nasce em meio às montanhas do sul de Minas, nada afeta mais do que o mar verde (cafezais) que cobre as encostas, dobra vales e preenche todas lacunas de nossas vidas. E de nossas almas. O café está para o sul de Minas, e para os cabo-verdenses, assim como a quietude, a esperteza, a generosidade, o queijo e a poesia. Minas são muitas, mas o sul de Minas é um só. E ele respira café. Café maduro, seco, no pé, no terreirão. Café moído, torrado, coado. Café doce, amargo, fraco ou forte. Não importa. O café, para nós, cabo-verdenses, é a mola mestra da vida. Movimenta a economia, estimula sonhos… e mexe com a vida de todos que vivem no município. Rudi Vilela soube captar tudo isso neste livro que, tenho comigo, é obrigatório para quem já caminhou numa rua de café. E, como tal, deve ser degustado como uma boa xícara da bebida preta. Aquela que é ‘fruto de luz e raiz’. ‘Entre Floradas’ é um mergulho no dia-a-dia da região. Extrapola os limites de Cabo Verde, já que o café, ou a vida no café, é universal.  O livro revela um olhar curioso e atento e, o melhor, um jeito bem mineiro de contar uma história. Mineiro no sentido de valorizar aquilo que é tocante, sem deixar de lado aquilo que é importante. ‘Entre Floradas’ é um começo promissor para um jornalista que mostra aptidão para a escrita e um formidável talento para a música. Como disse antes, é sempre bom ler sobre aquilo que nos afeta. E ‘Entre Floradas’ é, além de bom documento, uma obra tocante para quem conhece um pouco desse mundo chamado café. ‘Louvado seja o milagre de trabalhar’.

 Raul Dias Filho  

 Entre Floradas

Tempo de exalo e flor
que cobre plantação.
Ao longe o branco se vê
em montes, serras e fruto germinou.

E as mãos se erguem numa nova missão.

Primavera renasce
sonhos.
E a natureza rege o ciclo
E o homem que mora na terra.

E as mãos seguem cumprindo a missão

de vida feita dentro de um cafezal
plantado por um coração trabalhador,
sol-a-sol, em busca de um conforto melhor.
 (Rudi Vilela)

Capítulo 1 – Semeação
Chuva, fé e planta regam
velha arte de semear.
À espera do vingar e do colher.

Brota raiz e enfeita chão.
Espelha manto verde ao céu.
Santa mãe, abençoai semeação

que já vem e começa a lavourar
carregada para se panhar.
Nos dê força e paz
para mais uma vez cultivar

a terra que nos concedeste a viver.
Por gratidão, nossas intenções.

Se vc gostou adquiri o original, valorize a obra do artista.
Download
 CANTO SAGRADO
senha/passaword
cantosagrado


TUNAI - ETERNAMENTE

Cantor e compositor natural de Ponte Nova - MG. Neto de árabes. Filho de Daniel Mucci e Maria Auxiliadora de Freitas Mucci. Com a mãe (Dona Lilá) - criadora e participante de um grupo de seresta, onde toca violino e mantém um coral de 40 vozes, juntamente com a filha (Auxiliadora) -, aprendeu as primeiras noções de música. A irmã foi crooner no clube de Ponte Nova. Irmão do também cantor e compositor João Bosco. Aos 11 anos, chamou atenção em um festival da Escola Nossa Senhora das Dores, cantando bossa nova. Antes de ir para Ouro Preto-MG (1968) estudar no Escola Técnica Federal (Metalurgia) e depois na Escola de Minas (Engenharia) Tunai participou de mais dois festivais, um em Ouro Preto e outro em Ponte Nova, ganhando o 1º lugar com uma toada em parceria com Tim, seu conterrâneo poeta e as participações de Margareth, sua irmã caçula cantando, de João Bosco e seu quarteto de Ouro Preto (Paulinho, Zé Andrade e Nilberto, assim como o João, todos estudantes de Engenharia) e Tunai no baixo, instrumento que adotou quando tocava no "Mafra Filho e seu Conjunto" que animava as domingueiras dançantes no Pontenovense Futebol Clube, substituíndo o então baixista titular, Jair, que trabalhava no Banco do Brasil e fora transferido da cidade. "Nunca mais me esqueci do case preto com forração na cor azul cintilante de um veludo macio e cheiroso, guardando o Giannini vermelho e branco (as cores do clube) um lindo baixo elétrico que o PFC comprou, exigência minha, pois não conseguia nem segurar direito o baixo acústico do Jair (muito maior do que eu), ainda mais tocar..."

         Do Mafra Filho cujo repertório era Bossa Nova, Jazz, Foxtrote, Bolero, Samba etc, naquela formação clássica com Zeli Mafra no Sax e Flauta, Baixo, Bateria (Edinho, que mais tarde viria substituir Lalinho-maravilhoso guitarrista e seu irmão Toninho Vermelhão assumindo a bateria), trumpete (Afrânio), percussão e um crooner negro, elegantíssimo no seu smoking bicolor, gumex no cabelo, cantando muito e ainda por cima chegava no clube numa Harley Davidson, nasceu o JBS (Jovem Brasa), com muito Beatles, Rolling Stones, sucessos da Jovem Guarda, muito Rock e Blues (The Animals) onde a banda se apresentava nos clubes da cidade e boa parte da Zona da Mata, onde normalmente as viagens eram de Trem. Tunai no baixo, Edinho na guitarra, Toninho Vermelhão na bateria (ótimo goleiro também), Tché Tché na percussão e Afrânio Pé Duro na segunda guitarra, era assim.

   Em 1977, João Bosco o apresentou ao letrista Sergio Natureza, com quem viria mais tarde a produzir boa parte de sua obra e seus maiores sucessos.
     
      Estreou em 1978, quando Fafá de Belém interpretou "Se eu disser", composição sua com Sergio Natureza. No ano seguinte, Elis Regina registrou, de sua autoria, "As aparências enganam", parceria com Sergio Natureza, no elepê Elis - essa mulher. Tunai gravaria ainda em 1980, pela PolyGram, um compacto simples, produzido por Octávio Burnier, com as músicas "As aparências enganam" e "Trovoada", ambas em parceria com Sergio Natureza. Ainda em 1980 Elis Regina incluiria no disco Saudades do Brasil outra música sua: "Agora tá" (c/ Sergio Natureza). Em 1981, Tunai lançou em compacto simples a música "Adeus à dor", em parceria com Sergio Natureza e gravou seu primeiro elepê, Todos os tons, pela PolyGram. Neste mesmo ano, César Carmago Mariano ganhou o prêmio de melhor arranjo no Festival da Rede Globo, com a música "Adeus à dor" (Tunai e Sergio Natureza). Em1982, Jane Duboc obteve o 3° lugar no Festival MPB Shell da Rede Globo com a música "Doce mistério", outra parceria com Sergio Natureza. No ano seguinte, Tunai gravou o disco Olhos do coração, pela PolyGram. Em 1984, a música "Depois das dez" (c/ Sergio Natureza) foi incluída no disco Delírios e delícias, da cantora Simone. Nesse mesmo ano, Gal Costa gravou duas composições de sua autoria: "Olhos do coração" (c/ Sergio Natureza) e "Eternamente" (c/ Liliane e Sergio Natureza), esta última incluída como tema de novela da Rede Globo, tema de caso especial e ainda na peça "De braços abertos", estrelada por Irene Ravache e Juca de Oliveira. Ainda nesse ano, lançou pela gravadora Barclay-Ariola o disco Em cartaz, com destaque para a música "Frisson" (c/ Sergio Natureza), que ficou conhecida como "A melô do anjo que caiu do céu", incluída como tema da novela "Suave veneno", da Rede Globo. Entre 1985 e 1994, fez vários shows em teatros de todo o Brasil e lançou diversos discos: Sintonia (PolyGram - 1985), Sobrou pra mim (Eldorado - 1988) e Dom (Caju Music - 1994). Todos com sucessos amplamente divulgados em várias emissoras de rádio e incluídos em trilhas de novelas e casos especiais, como "Sintonia" (novela "Tititi" da Rede Globo), "Sobrou pra mim" (trilha da novela "Fera radical", também da Rede Globo), e "Meu amor" (versão para "My love", de Paul MacCartney, incluída em "Despedida de solteiro", da Rede Globo). Entre seus muitos parceiros está Milton Nascimento, que obteve sucesso com a gravação das músicas "Rádio experiência" e "Certas canções". Dos intérpretes de suas composições, constam grandes nomes da MPB, como Gal Costa ("Eternamente" e "Olhos do coração"), Elba Ramalho ("Frisson"), Fagner ("Azul da cor de um blues"), Jane Duboc ("Doce mistério" e "À cores"), Emílio Santiago ("Perdão"), Elis Regina ("As aparências enganam", "Agora tá" e "Lembre-se"), Fafá de Belém ("Na hora exata", "Eternamente" e "Se eu disser"), Zizi Possi ("Numas"), Beto Guedes, Joanna, Sandra de Sá, Sérgio Mendes ("Olhos do coração") e Belchior. Na década de 1990, Ney Matogrosso gravou "As aparências enganam", montando um show homônimo que percorreu com sucesso todo o país. A canção voltou a ser gravada por Beth Calligaris no CD Estrada, lançado pelo selo Geléia Geral. Em 1999, Ivete Sangalo lançou um disco onde interpretou "Frisson". No ano 2000, em comemoração aos seus 20 anos de carreira fonográfica, lançou pela gravadora Jam Music o CD Certas canções-acústico. Nesse disco, gravado ao vivo no Teatro Municipal de Ouro Preto (MG), incluiu sucessos de sua carreira e composições suas que foram sucessos nas vozes de outros cantores, como "As aparências enganam", "Olhos do coração", "Eternamente", "Certas canções", "Rádio experiência", "Sintonia", "Sobrou pra mim", "Meu amor" e "Frisson". O disco contou com as participações especiais de Milton Nascimento, na faixa "As sem razões do amor" (música sobre o poema de Carlos Drummond de Andrade) e de João Bosco, na música "Lobos do mar", em parceria com Márcio Borges. Durante o ano 2000, apresentou-se em vários teatros do país com o show "Certas canções - acústico". Nesse espetáculo, além do repertório do disco homônimo, incluiu também canções inéditas, como "Um dia de verão" (c/ Cláudio Rabelo), "Falando em ti - meu Rio" (c/ Sergio Natureza) e uma homenagem à bossa nova, interpretando "Wave" (Tom Jobim), "Desafinado" (Tom Jobim e Newton Mendonça), "Retrato em branco e preto" (Tom Jobim e Chico Buarque), "Eu sei que vou te amar" e "Chega de saudade", ambas em parceria com Vinícius de Moraes.

Se vc gostou adquiri o original, valorize a obra do artista.
Download
CANTO SAGRADO
senha/passaword
cantosagrado

domingo, 18 de outubro de 2015

DELICIAS DE MINAS


Comidas dos Tropeiros

 Imagem
Jean Baptiste Debret - tropeiro em Minas Gerais
A comida dos tropeiros era simples e prática, porém com bastante "sustança", devido ao trabalho pesado, parte da rotina.

O básico, sempre era ter feijão, arroz, carne seca, toucinho salgado. Como acompanhamentos, farinha de mandioca, sal, alho, café e farinhas de milho ou canjiquinha.

Quase sempre, a tarefa de cuidar dos alimentos e cozinhar para a tropa era função de um mais experiente, o qual, logo de madrugada, acordava e colocava o feijão para cozinhar, em um trempe, um tripé de ferro com três pés, e sob o qual se colocava a panela ao fogo).

Enquanto os outros homens arreavam a tropa e colocavam a carga nos animais, ele seguia preparando o "rancho". Depois do feijão cozido, fazia-se o café, e fritava-se o toucinho, numa grande panela.

O café da manhã quase sempre era composto por farinha, feijão com carnes cozidas e café, para acompanhar. Por volta do meio-dia, parada para almoço, quando o feijão cozido de manhã, poderia ser enriquecido com carnes, farinha e, eventualmente, couve ou ora-pro-nobis. Essa tradição daria origem ao festejado Feijão Tropeiro.

Para isso, o cozinheiro,fritava o torresmo numa panela, tirando o excesso de gordura, e depois colocava o feijão já cozido, os temperos e a farinha de milho. Alguns tropeiros com mais posses, sempre tinham carne-seca e/ou linguiça para enriquecer a refeição. Na seqüência, preparava-se o arroz tropeiro, fritando torresmo em pedaços, escorrendo o excesso de gordura e depois colocando o arroz para cozinhar.

Esse era o almoço e o jantar dos tropeiros, com poucas variações. Um outro fato curioso era o preparo do café, que era bebido logo após as refeições.

O tropeiro colocava o pó-de-café e o açúcar numa água já quente. Quando essa mistura fervia, para decantar o pó, o tropeiro colocava três carvões dentro da água, ou então uma pedra, que eram esquentados no próprio fogo. Após esse procedimento, o café era virado em outra vasilha e distribuído aos membros da tropa.

Por mais de dois séculos esses viajantes transportariam alimentos, notícias e alegria entre as cidades fundadas pelos bandeirantes na região e criariam outras. A essa altura, os seus hábitos e a sua comida saborosa, apesar de rústica, já estavam enraizados ao longo dos caminhos. Desde então, são transmitidos como patrimônio de uma geração a outra.

“Durante séculos os tropeiros propagaram costumes, um modo de construir, de morar e de cozinhar. Isso precisa ser preservado”, justifica Ocílio Ferraz, que cuida da Fundação Nacional do Tropeirismo em Silveiras/SP e ainda do Centro de Tradições Tropeiras, em Lorena/SP, com restaurante e venda de artesanato.


RECEITAS DOS TROPEIROS

Frango com urucum
4 porções

Ingredientes:
4 colheres (sopa) de banha de porco
2 colheres (sopa) de urucum em grãos ou colorau
1 colher (sopa) de cebolinha verde picada
2 dentes de alho amassados
1 cebola média em rodelas finas
1 frango limpo e sem pele, em pedaços (+/- 1,8kg)
1 limão
Sal a gosto

Preparação:
Deixe o frango de molho em água com o sumo de limão por 30 minutos e escorra. Tempere com o alho e sal. Numa panela grande, aqueça a banha em fogo alto e frite o frango até que fique dourado. Junte aos poucos uma xícara de água e vá raspando o fundo com uma colher de pau.

Baixe o fogo e despeje mais duas xícaras de água. Cozinhe por 40 minutos. Junte o urucum, mexa e cozinhe por mais 5 minutos ou até que esteja macio. Ponha numa tigela, junte a cebola, a cebolinha e mexa.

A receita original é feita com frango caipira e inclui cabeça e pés. Na região é chamada frango à moda dos Moreiras. Foi passada de pai para filho num ramo da família de Ocilio Ferraz. Conta-se que foi servida à princesa Isabel – e que ela adorou!


Refresco de Capim Santo
2 porções

Ingredientes:
2 xícaras de água
1 maço de capim santo
Açucar e limão a gosto

Preparação:
Bata com um martelo de cozinha o maço de capim santo até retalhar as fibras. Ponha a água no liquidificador e junte a erva amassada. Bata por 2 minutos. Coe numa peneira fina. Adoce a gosto e, ao servir, pingue algumas gotas de limão.


Doce de Abóbora com rapadura
8 porções

Ingredientes:
3 kg de abóbora menina (casca verde rajada)
6 rapaduras comuns (1,2Kg)

Preparação:
Pique a rapadura. Coloque os pedaços numa panela grande e leve ao fogo para derreter com uma xícara de água Cozinhe em fogo baixo por 20 minutos até o melado engrossar e atingir o ponto de fio fraco. Com uma escumadeira, retire a espuma que se formar.

Corte a abóbora em quadrados de 5cm, mantendo a casca. Ponha os pedaços na panela com o melado. Cozinhe por 15 minutos em fogo médio. Retire a abóbora cuidadosamente e deixe a calda engrossar por mais 20 minutos. Ponha novamente a abóbora na calda, retire do fogo e sirva.

 Imagem
Jean Baptiste Debret - tropeiros pobres em Minas Gerais

Mais receitas

 Imagem
Jean Baptiste Debret - Tropas na província do Rio de Janeiro
Feijão Tropeiro
8 porções

Ingredientes:
1/2 xícara de farinha de mandioca
500 g de feijão carioquinha
250 g de toucinho cortado em cubos pequenos
2 dentes de alho amassados
1 cebola picada
1 pitada de pimenta-do-reino
Sal a gosto
Para decorar: Cebolinha verde e salsa picadas a gosto

Preparação:
Deixe o feijão de molho por 2 horas. Ponha-o na panela de pressão com água até 4 dedos acima dos grãos. Cozinhe por 20 minutos. Escorra e reserve. Numa frigideira, frite o toucinho até dourar. Retire-o da frigideira com uma escumadeira e reserve.

Refogue o alho e a cebola na gordura que sobrou. Acrescente o feijão, o torresmo e a pimenta. Misture bem. Junte a farinha aos poucos, mexendo sempre. Decore com a cebolinha e a salsa.

Existem outras versões de feijão tropeiro, sobretudo em Minas Gerais, que levam ovos mexidos. Outras colocam uma pitada de noz moscada para realçar o sabor e facilitar a digestão. Mas o feijão dos tropeiros do Vale do Paraíba, conforme a se conta a tradição, era preparado apenas com toucinho.


Afogado
6 porções

Ingredientes:

1/4 de xícara de óleo
2 colheres de sopa de alfavaca picada
2 colheres de sopa de cebolinha picada
2 colheres de sopa de hortelã picada
2 colheres de sopa de salsa picada
1 colher de chá de sal
1 kg de acém cortado em pequenos cubos
100 gramas de toucinho fresco cortado em cubos
3 litros de água
2 dentes de alho amassados
2 folhas de louro
1 cebola grande picada
1 pitada de colorau

Preparação:
Frite a carne no óleo até dourar. Acrescente o toucinho, a cebola, o colorau, o sal, o alho e a água. Deixe cozinhar em fogo alto por 1h30 ou até a carne ficar bem macia e a desfiar-se. Se necessário, junte mais água. Quando estiver no ponto, prove o sal, adicione a alfavaca, a cebolinha, a hortelã e a salsa. Mexa e sirva.


Sequilho
120 unidades 

Ingredientes:
2 1/3 xícaras de polvilho doce
3/4 de xícara de açúcar
2/3 de xícara de banha de porco
1/2 xícara de água
1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
1/2 colher de chá de cremor tártaro (ou vinagre, caso não o tenha)
1/2 de farinha de trigo
3 ovos
Acessório – Assadeira grande

Preparação:
Misture os ingredientes, amasse bem e divida em quatro bolas. Cubra e deixe descansar por 30 minutos. Unte a assadeira com óleo.

Numa superfície polvilhada com farinha de trigo, faça rolinhos de 0,5 cm de espessura. Molde os biscoitos como quiser ou como manda a tradição: faça cortes no cordão de massa a cada 1cm, sem destacar as partes.Separe pedaços com quatro e com três quadradinhos e dobre-os com cuidado.

Aqueça o forno em temperatura média. Asse os biscoitos por 5 minutos ou até dourar levemente.

Paçoca de carne-seca

Serve: 5 pessoas | Tempo de preparo: cerca de 1 hora | Dificuldade: média
Ingredientes
400 g de carne-seca picada
1 xícara e meia de cebola picada
3 dentes de alho
2 tomates
1 xícara de farinha de milho ou de mandioca
½ xícara de pimentões
2 colheres de gordura de porco
sal e salsinha a gosto
água

Como fazer
Coloque a carne-seca de molho num recipiente com água fria, trocando-a a cada quatro horas, por três vezes, para retirar o excesso de sal. Depois, numa panela, cozinhe a carne na água (o suficiente até cobri-la em fogo médio) por dez minutos, ou até ferver. Desfie ainda quente. Enquanto isso, refogue a cebola, o sal e o tomate na gordura e acrescente o pimentão. Junte a carne desfiada. Coloque a salsinha e transfira a mistura para um pilão e soque com a farinha até obter a farofa.

PELAS ISTRADINHAS DE MINAS

Ipoema é um distrito do município mineiro de Itabira, no interior do estado de Minas Gerais. De acordo com o  (IBGE), sua população no ano de 2010 era de 2 746 habitantes, sendo 1 374 homens e 1 372 mulheres, possuindo um total de 1 331 domicílios particulares.
Foi criado pela lei municipal nº 26, de 23 de maio de 1894, então com o nome de Aliança. Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31 de dezembro de 1943, passa a ter sua denominação atual.
Ipoema é procurada por suas belezas naturais, principalmente por suas cachoeiras , mas também tem como destaque o Museu do Tropeiro, que desde 2 de abril de 2003 reúne cerca de 700 objetos relativos aos tropeiros e realiza exposições temáticas .

saiba mais.

Ipoema - Pousada Estrada do Rei – Ipoema (Distrito de ...

Cidade - Ipoema - Estrada Real

 

 

REGINA MILAGRES

 Por Luiza Serrano

Cantora por essência, Regina Milagres encontrou no estudo e ensino de técnicas vocais, voltadas ao canto popular, a vocação que rege sua trajetória musical. Profissional de canto popular desde 1990, iniciou seus estudos técnicos no Coral Madrigal Renascentista de Belo Horizonte.
Estudou canto popular na Babaya Escola de Canto de 1993 e 1997, onde, a partir desta data, tornou-se professora de técnica vocal e também desempenhou o cargo de Coordenadora Pedagógica, até o ano de 2010. Conciliando sua carreira de preparadora vocal e cantora, Regina Milagres imergiu em diversos cursos no Rio de Janeiro e São Paulo, sendo pós-graduada em voz pelo Centro de Estudo de Voz, sob coordenação da renomada fonoaudióloga Mara Belhau. 
Como intérprete, integrou projetos musicais importantes, concebidos principalmente na capital mineira, como “Nada será como antes”, em homenagem aos 25 anos do Clube da Esquina, e “Confissões - Um poema musical”, do compositor, instrumentista e produtor Geraldo Vianna.
Integrante de diversos espetáculos musicais, Regina também registrou sua voz em trabalhos de outros parceiros, como em “E lá vou eu nessa estrada - A música de Paulinho Pedra Azul”. Como cantora e atriz, destaque para a participação em “Os Elefantes se alimentam de flores”, minissérie dirigida por Breno Milagres. 
No espetáculo cênico “Mosaico”, atuou ao lado das cantoras Camila Jorge, Mariana Brant e Luciana Vieira. Em “Uma festa no céu”, com grande elenco, foi dirigida por Kalluh Araújo. Realizou ainda a preparação vocal de vários cantores brasileiros
O CD " Regina Milagres" é uma produção independente com arranjos e direção musical assinados por Geraldo Vianna. No repertório, releituras criativas, com sonoridades variadas. Parte de um samba-jazz, " Mora na Filosofia", de Monsueto e Arnaldo Passos, cadenciado de forma inusitada pelo violão do diretor, Geraldo Vianna e por uma bateria suave desenhada nas baquetas de Esdras Ferreira ( Neném). O repertório ainda conta com as canções " Impasse" de Vinícius Calderoni, que agrega a participação especial do acordeon de Célio Balona, "Prova de Carinho" de Adoniran Barbosa e Hervê Cordovil.
Se vc gostou compre o original, valorize a obra do artista.
Download
senha/passaword
cantosagrado

sábado, 17 de outubro de 2015

LADSTON DO NASCIMENTO - LUGARZIM

Ladston do Nascimento lançou seu ultimo disco em 2011 o aclamado  cd “Lugarzim”. Em 25 anos de carreira, ele vem reafirmar que é um autêntico discípulo de um estilo musical que ajudou a transformar o Brasil. Com Antonio Martins mostra neste trabalho, a extraordinária capacidade de renovação da música mineira. Produzido impecavelmente por Jota Souza, torna-se ideal para quem quer ouvir e sentir, no mesmo ambiente, versos ricos de Antonio Martins, Fernando Brant, Tadeu Franco, do próprio Ladston e muitos outros.


o circo do miudinho
batida de rum
da cor de amora
a flor dos três rios
brasileira
festa da colheita
o povo de lugarzim
aldeia do moinho
um manuelzão
curumim, curumim
Se vc gostou compre o original, valorize a obra do artista.
Download
CANTO SAGRADO

Senha/passaword
cantosagrado

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

FRED REIS - TANTAS ESQUINAS

Fred Reis é professor universitário de matemática e, há dez anos,  entrou para o mundo da música. Ainda na adolescência, descobriu a MPB, ouvindo Milton Nascimento e, depois, Elis Regina, até hoje suas grandes referências. 
Incentivado por amigos e familiares, começou a estudar técnica vocal na Babaya Escola de Canto, em 2001, onde participou dos projetos: Ensaio Aberto,  Palco Aberto e Construindo um Show.
 Em 2008, produziu seu primeiro show: “Por Toda Minha Vida”, apresentado no Teatro da Biblioteca Pública Luiz de Bessa, na Praça da Liberdade.
 Em seguida, foi a vez dos shows “Alguma coisa chamada amor” (2009), dedicado ao lado romântico da MPB,  “Segue o Teu Destino” (2010), com releituras de clássicos de Tom Jobim, Chico Buarque e Roberto Carlos, além da música título, composição de Sueli Costa sobre poema de Fernando Pessoa.
Em 2013, criou o projeto “Tantas esquinas”, que deu nome ao cd, em homenagem ao Clube da Esquina e aos compositores mineiros que foram influenciados por este movimento.
Já em abril de 2014, participou do Show ‘’Encontro’’, no Teatro de Câmara Brasil Vallourec, em Belo Horizonte, ao lado da cantora Regina Milagres e do músico Cláudio Faria. Marcou presença também no Festival de Encerramento do 2º Congresso UNIFEMM e da 2ª Virada Cultura de Sete Lagoas, com o show Coletânea MPB.

O CD Tantas Esquinas traz em nove releituras e uma canção inédita, em parceria de Fred Reis e Ladston do Nascimento, numa homenagem ao Clube da Esquina e à música mineira. No cd participações especiais de Amaranto, Kadu Vianna, Ladston do Nascimento e Regina Milagres. O Cd foi produzido por Bruno De Marco e Pedro Estrela.

01. Para Lennon e McCartney (Lô Borges, Márcio Borges e Fernando Brant)
02. Tudo que você podia ser (Lô Borges e Márcio Borges)
03. Paisagem da janela (Lô Borges e Fernando Brant)
04. Tantas Esquinas (Ladston do Nascimento e Fred Reis)
05. Clube da Esquina 2 (Milton Nascimento, Lô Borges e Márcio Borges)
06. Não se apague esta noite (Lô Borges e Márcio Borges)
07. Cruzada (Tavinho Moura e Márcio Borges)
08. Uma canção (Lô Borges e Ronaldo Bastos)
09. Viola Violar (Márcio Borges e Milton Nascimento)
10. Um Girassol do Cor do Seu Cabelo (Lô Borges e Márcio Borges)
 
Se vc gostou compre o original, valorize a obra do artista.
Download
senha/passaword
cantosagrado 

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

MARCUS VIANA - POEMAS MISTICOS DO ORIENTE - (repost a pedido)

“Poemas Místicos do Oriente” é uma seleção de poemas de três grandes filósofos orientais: o libanês Khalil Gibran e os persas e sufis Omar Khayyam e Rumi. “Poemas Místicos do Oriente” é um tratado sobre Transcendência. Tanto música quanto poesia, insistem e apontam para a fugacidade dos sonhos humanos e os valores permanentes do Espírito. O resultado final para o ouvinte atento é uma grande transformação de consciência. Os poemas são recitados por Letícia Sabatella e a música é de Marcus Viana.

01 - Rubaiyat I
02 - Rubaiyat II
03 - A Lua de Tabriz
04 - Na Floresta
05 - Artista
06 - O Destino do Coração
07 - Rubaiyat III
08 - O que Não Somos
09 - O Mundo Além das Palavras
10 - Estou Partindo / Fica
11 - Talaa Al Badru Aalaina
12 - Sama III / IV
13 - A Hora da União
14 - Mundos Infinitos
15 - Do Amor

Se vc gostou compre o original, valorize a obra do artista.
Download
CANTO SAGRADO
senha/passaword
cantosagrado

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

CÉSAR LACERDA - PARALELOS E INFINITOS

César Lacerda é cantor, músico e compositor. Mineiro da cidade de Diamantina, passou a sua adolescência em Belo Horizonte, viveu por oito anos na cidade do Rio de Janeiro, e agora mora em São Paulo.

Lançou em 2013 o seu primeiro disco, "Porquê da Voz" (produção musical de Elisio Freitas) com doze faixas autorais; e que conta com as participações especiais de artistas como o cantautor Lenine, o percussionista Marcos Suzano, do quarteto de cordas do leste-europeu Taron, e de alguns novos nomes da MPB, como o pernambucano Carlos Posada (Posada e o Clã) e a cantora e atriz Juliana Perdigão (Teatro Oficina). O disco foi celebrado pela crítica especializada e, de lá pra cá, o músico já levou o seu trabalho para sete países (Brasil, Uruguai, Cuba, Holanda, Alemanha, Itália e Portugal), tocando em espaços respeitados como a Casa da Música em Portugal (ao lado do rapper Emicida), o Club Bahnhof Ehrenfeld na Alemanha, o TramJazz na Itália (ao lado do senegalês Madye Diebate), no Festival Romerias de Mayo em Cuba; e no Oi Futuro no Rio de Janeiro, Teatro Paiol em Curitiba e Sesc Vila Mariana em São Paulo.
César têm parcerias musicais com artistas como Paulinho Moska, Matheus Nachtergaele, Eucanaã Ferraz, Fernando Temporão, Letícia Novaes e Luiz Gabriel Lopes. Já teve canções suas gravadas em discos de artistas como Filipe Catto, Graveola e o Lixo Polifônico, Duda Brack, Kristoff Silva, entre outros.

Paralelamente, César Lacerda tem participado de diversos projetos como a coletânea Mar Azul, projeto digital produzido pela Tocavídeos; uma homenagem ao Clube da Esquina lançada pelo selo Slap (Som Livre). O tributo aos Novos Baianos, projeto digital Tinindo e Trincando, produzido pelo site paulista Jardim Elétrico. E do EP digital Instantâneos do Festival Dobradinhas e Outros Tais, ao lado da cantora e parceira Letícia Novaes da banda Letuce. Faz, ainda, parte da 10a temporada do programa Zoombido do cantor e compositor Paulinho Moska, que estreia em julho de 2015, no Canal Brasil.
Em 2015, o artista prepara o lançamento do seu segundo álbum "Paralelos & Infinitos", com produção de Pedro Carneiro. Na gravação do novo disco, o multi-instrumentista executa noventa por cento dos instrumentos e conta com participações especiais dos artistas Cícero, Mahmundi, Lucas Vasconcellos e Pedro Carneiro. O álbum, que contém oito faixas autorais, saiu em agosto pela gravadora paulista Jóia Moderna do DJ Zé Pedro.

Se vc gostou compre o  original, valorize a obra do artista.
Download
CANTO SAGRADO
senha/passaword
cantosagrado

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

ROBERTO ZARA - INSTRUMENTAL - (exclusividade canto sagrado)


Simplicidade mineira no som da viola caipira.  
Estive este final de semana em Glaura, distrito de Ouro Preto, lugar de eximia beleza, conheci uma pessoa muito especial, cheio de magia um protetor da natureza, me presenteou com esse belíssimo disco, lugar mágico, pessoas mágicas, desfrute cada acorde........
Deixo meu agradecimento e um grande abraço ao "LOBO" Delamontag´ne. 
(Daniel)


Álbum de estreia do compositor mineiro reúne canções instrumentais feitas no mato 

ROBERTOZARA


Foram semanas isolado do caos urbano, ouvindo apenas o silêncio do mato para testar as infinitas afinações de suas violas. É nesse ritmo manso, de quem não tem pressa para escolher os melhores acordes e notas, que o cantor e compositor Roberto Zara, 53, reuniu inspiração para lançar seu primeiro álbum, “Roberto Zara - Instrumental”. Com dez faixas, o disco é uma ode à cultura de Minas Gerais, repleto de arranjos de cordas que remetem à natureza, sons de pássaros e cachoeiras, além de outras simplicidades que se escondem atrás das tradicionais montanhas mineiras.
Com quase 35 anos de carreira, Roberto Zara participou de dezenas de bandas na década de 70, como a Favo de Mel, ao lado de Claudio Venturini, Ronaldo Venturini, Julio Venturini e Elldon Moreira, além de trabalhar com produção musical em diversos estúdios da capital mineira, como o Bemol, Ferretti, 108 e REC. Só agora, porém, ele decidiu lançar o primeiro disco solo, após acumular décadas de experiência. “Fui acumulando durante a carreira aspectos da MPB, da bossa nova, Clube da Esquina etc. E só agora eu tive a vontade de colocar um som genuíno de Minas Gerais em um álbum com a minha personalidade”, diz o músico.
Se tivesse que escolher uma definição para todo o disco, talvez Roberto Zara escolhesse a palavra paciência. Afinal, foram três anos de idas e vindas até a Serra do Cipó, onde ele se recolheu nos povoados de Lapinha da Serra e São José da Serra, desde 2011, para meditar, arranhar seu violão, comer broa de fubá com café e bater papo à toa. “Eu passava o dia testando afinações do bandolim em mi e de uma viola em sol, compondo, rearranjando numa paz total e um clima muito mineiro. Guardei as músicas compostas lá e agora achei que elas estavam maduras para serem gravadas”, diz.
Apesar de um processo longo de composição, “Roberto Zara - Instrumental” foi gravado em apenas quatro dias, no estúdio Celsom, no Prado, de forma totalmente analógica (“o instrumento precisa ser captado à moda antiga para soar como algo genuíno de Minas, não adianta fazer diferente com viola”, justifica o compositor em meio a risos).
Multi-instrumentista, Roberto Zara gravou as violas de 10 e 12 cordas, bandolim e mandolim (variação italiana do bandolim), além dos violões de aço e nylon. Os outros instrumentos que dão corpo às canções do disco – órgão, violino, violoncelo e flauta transversal – foram todos gravados no teclado pelo maestro e parceiro, Celso Ramos. “Eu quis usar essencialmente a viola e o bandolim neste trabalho porque representam a raiz e a essência de Minas Gerais. Os outros instrumentos são complementares e, apesar de serem clássicos, mantiveram a pegada popular do disco que eu queria”, diz.
Entre algumas das principais canções do álbum, chama atenção a moda de viola “Enganoso Coração”, com arranjo suave em que predominam a viola caipira, o contrabaixo acústico e um bandolim marcante. Destaque também para “Maçãs e Passarinhos”, composta em parceria com o músico Gerdeson Mourão, que faz praticamente uma reflexão sobre o canto dos pássaros e o silêncio do meio do mato.



MAR AZUL - SONS DE MINAS GERAIS - VOL.1

Álbum 'Mar Azul...' reúne releituras contemporâneas do Clube da Esquina

Revelações da nova cena da MPB surpreendem ao revisitar o cancioneiro setentista de Milton Nascimento e sua turma

Diminuir Fonte Aumentar Fonte Imprimir Corrigir Notícia Enviar

 (Arte de Valf sobre CAPA DO CD CLUBE DA ESQUINA 2/FOTO DE FRANK M.STUCLIFFE/EMI-ODEON)

 
Quarenta e três anos depois do lançamento do álbum seminal do movimento que fez história na MPB, é fato: muita coisa ainda pulsa no cancioneiro do Clube da Esquina, além das tão propaladas melodia e harmonia. Prova disso é 'Mar Azul – Sons de Minas Gerais vol.1', que será disponibilizado nesta segunda na internet. Distante do desgastado formato coletânea, o projeto audiovisual traz interpretações contemporâneas para 10 clássicos de Milton Nascimento e cia., com direito a recriações dignas das canções originais.
ADVERTISEMENT

Aos clássicos, foi acrescentada uma pérola recente da parceria dos irmãos Márcio e Lô Borges, 'Quem sabe isso quer dizer amor'. O tributo privilegia os álbuns 'Clube da Esquina' (1972) e 'Clube da Esquina 2' (1978), mas não se limita a eles. Originalmente pensado como um documentário, o projeto acabou resultando em 11 vídeos que poderão ser conferidos .

Os áudios estarão reunidos em um álbum disponibilizado com exclusividade na web pelo selo Slap, da gravadora Som Livre. Fiel ao conceito audiovisual, cada vídeofaixa de 'Mar Azul...' é antecedida por pequeno depoimento do intérprete, justificando a escolha daquela canção. O segundo volume do projeto não é descartado pelos produtores, conforme sugere o próprio subtítulo. A única faixa em versão instrumental é 'Nascente', de Flávio Venturini e Murilo Antunes.

Aos veteranos Pedro Luís e Moska, se juntaram os novatos César Lacerda, Júlia Vargas, Silva, Maíra Freitas, Michele Leal, Lucas Arruda, Dani Black e João Bittencourt, além do grupo vocal Ordinarius. A ideia partiu de Fernando Neumayer e Luís Martino, sócios da produtora carioca Tocavideos. A dupla dirigiu os vídeos, quase todos filmados no Bituca Estúdio – com exceção de 'Reis e rainhas do maracatu', com Pedro Luís, rodado no Godofredo Bar, em Botafogo, que pertence a Gabriel Guedes, filho do compositor Beto Guedes.

Aliás, a ideia inicial era dar ao projeto o título 'Tudo que move', a partir do verso de 'Amor de índio', de Beto Guedes e Ronaldo Bastos. Essa canção acabou não entrando no repertório.

“Lendo sobre o movimento, acabei chegando àquela casa em Mar Azul, praia de Niterói onde os integrantes do Clube da Esquina passaram uma temporada antes da gravar o primeiro disco”, diz Fernando Neumayer, ao justificar o batismo definitivo do projeto.

Muito ligado ao meio audiovisual e à tecnologia, foi assim que ele chegou ao formato inovador de 'Mar Azul...' – que, em boa hora, une música e vídeo. “Talvez o projeto não surgisse há alguns anos”, admite, atribuindo a opção, que remete ao documentário, aos tempos atuais, em que o disco físico está praticamente extinto.

A informalidade do movimento mineiro, que reunia músicos e profissionais de meios variados, como o fotógrafo Cafi, é um dos aspectos que mais chamaram a atenção do produtor de 'Mar Azul...'. “Aquela coisa de muita gente no estúdio, da macarronada na casa dos Borges”, diz Neumayer. Ele se refere à residência da família de Lô e Márcio, perto da esquina das ruas Paraisópolis e Divinópolis, no bairro belo-horizontino de Santa Tereza, de onde veio o nome do clube.

Na hora da escolha da faixa a ser gravada por cada artista, pesou a questão pessoal. “É um samba de maracatu, uma marca forte da nobreza da negritude”, afirma o cantor e compositor Pedro Luís a respeito de 'Reis e rainhas do maracatu', que ele interpreta ao violão. O carioca revela que o primeiro 'Clube da Esquina' chamou a sua atenção “pelo som gringo, no bom sentido”. “É bem gravado e bem mixado, o que faz você querer ouvir cada vez mais”, explica. Pedro conta que seus LPs 'Minas', de Milton, e 'Falso brilhante', de Elis Regina, chegaram a furar de tanto serem ouvidos.

A cantora e pianista Maíra Freitas, filha de Martinho da Vila, confessa: foi difícil escolher uma entre tantas canções do movimento musical mineiro que conquistou o mundo. Ela optou por 'Cravo e canela', que diz adorar por ser “muito percussiva e dançante”. Impressiona a releitura conferida pela carioca a esse clássico, já gravado por tantos artistas.

Por sua vez, Júlia Vargas, que optou por 'Canoa, canoa', confessa que sempre quis cantá-la. “De certa forma, a canção me transporta para a terra em que nasci, Cabo Frio”, diz a jovem intérprete, dona de timbre e presença cênica possantes. “É uma ‘responsa’ cantar uma música dessas”, admite Júlia, contando que escolheu o mesmo tom de Milton Nascimento. Não por acaso, Bituca apadrinhou a moça – tem feito shows com Júlia pelo país e a convidou para dividir o palco com ele e o rapper Criolo, em 2014.

César Lacerda optou por 'Pedras rolando', classificada por ele como “a fruição mais celestial de uma coisa muito maravilhosa”. Diamantinense radicado no Rio de Janeiro, o jovem músico se empolga: “Beto Guedes é uma pedra filosofal misteriosa. Aquela voz, aquelas letras, aquela harmonia”.

Se, por um lado, muitos optaram por gravar em companhia do próprio instrumento, outros convidaram músicos para acompanhá-los. Michele Leal, nascida em Itajubá, canta 'Paisagem da janela' ao lado do pianista Francisco Pellegrini. A intimidade com essa canção veio da época em que, criança, integrava corais da cidade do Sul de Minas. Júlia Vargas convidou o flautista Fábio Luna e o violonista Rodrigo Garcia para gravar 'Canoa, canoa' com ela.

Criadores do Clube aprovam Mar Azul

Surpreendidos com o lançamento de 'Mar Azul – Sons de Minas Gerais vol. 1', integrantes do Clube da Esquina chegaram a se emocionar com o projeto dedicado à obra de Milton Nascimento e seus parceiros.

“Estou maravilhado. Tudo cresceu no espaço e no tempo muito além de minhas expectativas. Sinceramente, não estava sabendo de mais essa iniciativa, que me emociona bastante. É um bom sinal pra gente saber que, em 43 anos de trabalho, deixou algo tanto para a nossa própria geração quanto para as novas gerações, que estão antenadas à nossa própria história”, afirma o compositor Márcio Borges, um dos principais letristas do Clube da Esquina, ao lado de Fernando Brant e Ronaldo Bastos.

De Cannes, na França, onde participa do Midem, o maior encontro mundial de empresas ligadas à música, Ronaldo Bastos desejou sucesso ao empreendimento, enquanto Borges acredita que 'Mar Azul...' tem tudo a ver com as novas propostas do mercado fonográfico.

“A indústria fonográfica deu muitos passos errados, ao contrário da TV, que investe em conteúdo”, repara Borges. “Primeiro, ela investiu no público jovem sem potencial de consumo. Depois, achou que o público era imbecil, simplificando ao máximo os conteúdos”, acrescenta.

WEB

Márcio diz que a febre atual do vinil é uma das provas do equívoco da indústria em substituí-lo pelo CD. “O vinil tem uma reprodução muito melhor”, afirma, saudando as novidades. “É bacana que projetos como 'Mar Azul...' consigam envolver a música com a tecnologia, a web. Vejo isso como solução para a crise que estamos vivendo no mercado”, conclui o parceiro de Milton Nascimento e Lô Borges nas canções 'Clube da Esquina' e 'Clube da Esquina 2'.
Ailton Magioli - EM Cultura Publicação:08/06/2015

1. Pedras rolando (Beto Guedes e Ronaldo Bastos, 1979) - César Lacerda
2. Canoa, canoa (Nelson Ângelo e Fernando Brant, 1977) - Júlia Vargas
3. Um girassol da cor de seu cabelo (Márcio Borges e Lô Borges, 1972) - Silva
4. Reis e rainhas do maracatu (Nelson Ângelo, Novelli e Fran, 1977) - Pedro Luís
5. Cravo e canela (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, 1971) - Maíra Freitas
6. Paisagem da janela (Lô Borges e Fernando Brant, 1972) - Michele Leal
7. Nada será como antes (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, 1972) - Ordinarius
8. Fazenda (Nelson Ângelo, 1976) - Lucas Arruda
9. Travessia (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1967) - Dani Black
10. Quem sabe isso quer dizer amor (Márcio Borges e Lô Borges, 2002) - Moska
11. Nascente (Flávio Venturini e Murilo Antunes, 1977) - João Bittencourt

Download
CANTO SAGRADO

senha/passaword
cantosagrado