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sábado, 28 de fevereiro de 2015

SERGIO DE CASTRO - OS ELEMENTOS (repost a pedido) exclusividade canto sagrado


Esta postagem é muito especial, uma vez que o link deste album foi enviado pelo proprio  Silvio rabelo, guitarrista do grupo Pharmacia,  já algum tempo (canto sagrado 1)
Sergio foi vocalista do  lendario grupo "PHARMACIA" nos anos 80, grupo tambem de Divinopolis, da mesma linhagem do Adcanto.
A harmonia vocal de sergio é celeste e com grandes arranjos o album é simplesmente magnifico.
Recomendadíssimo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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GRUPO AGRESTE - CHEGANÇA - 1984



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GRUPO AGRESTE - 1980



A música regional brasileira teve nos anos 70/80 o seu maior auge. Entre tantos Grupos e músicos surgia o Grupo Agreste. Era meados dos anos 70 e em Montes Claros/MG um grupo de jovens rapazes de vários cantos desse nortemineiro se encontravam para cantar e conquistar as mocinhas. Era ditadura militar que imperava no Brasil mas eles sempre estavam em efervescência com suas músicas e poesias. No domínio do microfone, Pedro Boi era o vocalista da banda que também, ao lado do Gutia, mandava no violão. Zé Chorró, o artista plástico do grupo destoava no baixo. A harmoniosa flauta Transversal era e é sempre um show a parte nos assopros de Sérgio Damasceno, o chamado Carinha. Tom Andrade era outro que soltava a voz e debulhava o violão. A percussão, presença forte nessa música regional, ficava a cargo de Manoelito, Toninho e Ildeu Braúna. O Grupo Agreste era formado por sete músicos, entre os quais, jornalistas, sociólogos, poetas e artista plástico.
O GRUPO AGRESTE lançou seu primeiro disco em 1980 pelo selo Cristal gravado no Estúdio Bandeirantes-SP com produção de Téo Azevedo. Logo a banda estourou no cenário nacional e duas de suas músicas, Zumbi e Jaíba, estavam incluídas na trilha sonora da novela Rosa Baiana da TV Bandeirantes. 1982 a banda gravou no Estúdio Mosh-SP seu 2º e último LP e nesse ultimo trabalho estão as duas músicas que mais desenham o Catrumano geraiseiro e que mais sintetizam esse povo nortemineiro, as músicas A LENDA DO ARCO IRIS e PONTE CIGANO. Zumbi é outra música que sempre deixa a flor da pele toda a sensibilidade de quem a escuta e seu trecho marcante “...quem nasceu para ser guerreiro/ não aceita cativeiro/ por isso eu decidi/ a sua chibata/ por mais que me bata/ se não em mata/ eu volto a fugir...” mais que uma pérola da música brasileira é uma aula de história e uma volta ao passado para uma reflexão para o presente e futuro.
Disse ASSIS ÂNGELO (jornalista, crítico de MPB, radialista, pesquisador e folclorista);
“O Agreste (Grupo) marcou presença no curto tempo que existiu. Notadamente por fazer um trabalho já aquela época diferente do que costumava aparecer nas chamadas paradas de sucesso, sempre tão ao gosto das grandes gravadoras”. Sintético e verdadeiro o comentário de Assis Ângelo.
Pena Branca e Xavantinho juntamente com Renato Teixeira gravaram “Quebra Milho”. Sérgio Reis se encantou e gravou “Tocador de Boi”. Dezenas o números de músicos que gravaram o Grupo Agreste.
Entre as músicas mais gravadas do Grupo Agreste encontra-se;

A Lenda do Arco íris (Ildeu Braúna)
“veja morena que belo arco íris/ bebendo água no meio do rio/ chuva estiada festival de cores/ beleza igual aqui nunca se viu... ôi canoeiro não saia pra pesca/ não enfrente o rio/ conta a lenda que virou mulher/ todo pescador que ele engoliu... o são Francisco é sua morada/ caboclo d’água foi quem descobriu/ quando eu morrer/ me enterre numa cova rasa/ bem no meio dessa mata/ lá na curva desse rio”


Rasante ( Ildeu Braúna)
“Voar rasante/ sobre a cidade/ como andorinha voei/ de asas cansadas/ no fim do dia/ como andorinha te procurei/ nos labirintos das ruas desertas/ criança levada eu te encontrei/ mas que bons ventos te trazem aqui/ qual pirilampo/ tão serelepe a festejar”

Ponte Cigano (Ildeu Braúna)
“não pode entender/ quem nunca sentiu o cheiro/ da terra molhada/ quando a chuvarada molha as terras do gerais/ não pode me entender/ quem nunca matou a fome/ com raiz de macaxera/ e a fruta do ananás/ e a minha terra/ fica na ponta dessa estrada/ uma picada vara o verde e leva lá/ não chega a ser um pontinho preto no mapa/ mas quando a gente se afasta/ coração pede pra voltar...”

Ave de Arribação (Gutia/Pedro Boi/Manoelito)
“quem faz da vida um veleiro/ entregue ao deus dará/ deixa seu porto primeiro/ alcança o cais derradeiro/ se o vento do acaso levar/ morena cor de canela/ ave de arribação/ deixa esse porto morena/ e assenta em meu coração/ venha comigo morena/ vem aprender a navegar/ mistura a vida com a morte/ destino, sina com sorte/ no balanço deste mar...)

Andança (Tom Andrade/Rubinger),
Quebra Milho (Tom Andrade/Manoelito)
Mutirão (Ildeu Braúna),
Chegança (Gutia)
Lamento Agreste (Tom Andrade/Manoelito)
Praça da Matriz (Ildeu Braúna),
Clareando (Sérgio/Gutia)
Cantiga de Roda (manoelito),
Zumbi (Ildeu Braúna)
Saudade Teimosa (Tom Andrade/Manoelito),
Jaíba (Ildeu Braúna)
Cachoeira (Ildeu Braúna),
Messias Latino (Ildeu Braúna/Gutia)
*Músicas mais conhecidas e trabalhadas do Grupo Agreste.
Ao fim do Grupo, cada um tomou seu rumo porem sem perder os laços e sem se afastar de suas raízes e dessa Montes Claros.
Ildeu Brauna, autor de vários livros e por tres vezes secretários de cultura. Ainda compõem com frequência e sempre com suas origens e traços fortes.
Chorró se direcionou como empresário gráfico e artista plástico. Um artsita de criação 24 hs ininterrúptas.
Pedro Boi ainda solta a voz e debulha a viola e é proprietário de um bar "Curral do Boi" que é sem dúvida, um abiente delicioso e carregado desse ar único de Montes Claros.
Tom Andrade sempre na ativa e sempre se superando como canto e compositor. Ele é a propria música.
Manoelito é outro combatente no fazer música e não apagar a luz desse nosso regional.
Gútia mora em BH e não tenho contato com ele mas estarei me informando e atualizando aqui assim como não estou a par do Toninho.

* O CATRUMANO é a figura do sertanejo Norte Mineiro(GERAISEIRO) que com muito duro sempre trabalha para a sua sobrevivência e apesar de todas as dificuldades nunca perdem o brilho do sol no sorriso.
overmundo 
01.Cálix Bento - D.P. Adap. Téo Azevedo 02.Mutirão - Pedro Boi - Braúna 03 Bandeira Boiadeira - Gútia - Braúna 04. Jaíba - Pedro Boi - Braúna 05. Flor de Araçá - Teo Azevedo Lado B 01. Ponte Cigana (Gerais) - Gútia - Braúna 02. Andança - Tom - Rubinger 03. Zumbi - Pedro Boi - Braúna 04. Saudade Teimosa - Tom - Manoelito 05. Bumba Meu Boi - D.P. - Adpt Tom Manoelito

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01.Cálix Bento - D.P. Adap. Téo Azevedo 02.Mutirão - Pedro Boi - Braúna 03 Bandeira Boiadeira - Gútia - Braúna 04. Jaíba - Pedro Boi - Braúna 05. Flor de Araçá - Teo Azevedo Lado B 01. Ponte Cigana (Gerais) - Gútia - Braúna 02. Andança - Tom - Rubinger 03. Zumbi - Pedro Boi - Braúna 04. Saudade Teimosa - Tom - Manoelito 05. Bumba Meu Boi - D.P. - Adpt Tom Manoelito

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01.Cálix Bento - D.P. Adap. Téo Azevedo 02.Mutirão - Pedro Boi - Braúna 03 Bandeira Boiadeira - Gútia - Braúna 04. Jaíba - Pedro Boi - Braúna 05. Flor de Araçá - Teo Azevedo Lado B 01. Ponte Cigana (Gerais) - Gútia - Braúna 02. Andança - Tom - Rubinger 03. Zumbi - Pedro Boi - Braúna 04. Saudade Teimosa - Tom - Manoelito 05. Bumba Meu Boi - D.P. - Adpt Tom Manoelito

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Grupo Agreste - 1980 [Vinil] (REPOST) Faixas: Lado A 01.Cálix Bento - D.P. Adap. Téo Azevedo 02.Mutirão - Pedro Boi - Braúna 03 Bandeira Boiadeira - Gútia - Braúna 04. Jaíba - Pedro Boi - Braúna 05. Flor de Araçá - Teo Azevedo Lado B 01. Ponte Cigana (Gerais) - Gútia - Braúna 02. Andança - Tom - Rubinger 03. Zumbi - Pedro Boi - Braúna 04. Saudade Teimosa - Tom - Manoelito 05. Bumba Meu Boi - D.P. - Adpt Tom Manoelito Ficha Técnica: Arranjos: Grupo Agreste Supervisão Musical: Maestro Iranfe Gravação: José Oraldo Brocchi Participação de: Ciríaco: Sanfona Afonsinho: Bateria Toninho: Ritmo O Grupo: Pedro Boi - Pedro raimundo dos Reis Gútia - Alexandre A. L. Toledo Tom - Ewerton Eder de Andrade Zé Chorró - José Francisco C. de Moraes Sérgio - Sérgio Henrique D. e Silva Manoelito - José Manoel X. Solto Braúna - Ildeu de Jesus Lopes CLACK BR 23.047 BAIXE O DISCO AQUI!https://mega.co.nz/#!4R923SjJ!uSpMwEvn4tHg0NAomPaszpLrQ6lDag5WxvrOYW5CmSk

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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

ALVINHO ALVES - OUTRAS CANÇÕES ACUSTICO - (repost a pedido)


 NESTA POSTAGEM INCLUIR MUSICAS DOS DOIS CDS "OUTRAS CANÇÕES I E OUTRAS CANÇÕES II"
BELÍSSIMA COLETÂNEA!


Alvinho Alves é um cara de bom gosto musical , tem um repertório muito rico no que diz respeito a MPB de qualidade, atua muito nas noites de cidades históricas onde encontra inspiração para compor e divulgar suas canções. SEM A MÚSICA NÃO HÁ VIDA.(palcomp3.com)
 Maravilhoso trabalho deste excelente artista mineiro das terras dos profetas, meu amigo e conterrâneo (sou natural de Congonhas - mg).
Alvinho Alves mostra com muito profissionalismo  a arte de cantar com a verdadeira "Alma de musico", ele expressa todo sentimento e amor pelo seu oficio de cantar, cantar, cantar e encantar!!!!
Se você tem interesse em contratar esse magnifico artista para seu evento, vai se surpreender com seu altíssimo repertório de mpb.
Vendas de cds e shows:

contrate

Alvinho Alves (congonhas)

(31) 3733-1444 | (31) 9907-5214

1-ARRUMAÇÃO
2-AVOHAI
3-CAÇADOR DE MIM
4-O PATRÃO NOSSO DE CADA DIA
5-FREVO MULHER
6-UM VIOLEIRO TOCA
7-CHÃO DE GIZ
8-JARDIM DA FANTASIA
9-CANÇÃO DA AMÉRICA
10-NOS DOIS
11-ROMANTICO
12-SENHORITA
13-TOCANDO EM FRENTE
14-ROMARIA
15-SINONIMOS
16-ESPERANDO AVIÕES
17-UTOPIA
18-CONTRA O TEMPO
19-CORSARIO
20-DIA BRANCO
21-BRINCAR DE VIVER
22-MENINO DEUS

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domingo, 22 de fevereiro de 2015

PELAS ISTRADINHAS DE MINAS- CONCEIÇÃO DO IBITIPOCA

Um lugar mágico e místico pelas estradinhas de minas, é logo ali, uai !

Conceição do Ibitipoca - Minas Gerais - www.ibitipoca.tur.br

DELICIAS DAS GERAIS


PAMONHA MINEIRA
Foto: Shutterstock
Ingredientes
  • 12 espigas de milho verde
  • 1 xícara (chá) de açúcar
  • 1 xícara (chá) de leite
  • 3 colheres (sopa) de manteiga derretida
  • 1 colher (café) de sal
Modo de preparo
  • Pegue as espigas de milho, corte nas extremidades e retire as palhas reservando as melhores para embrulhar as pamonhas.
  • Rale o milho num ralador grosso ou se preferir use a faca para cortar as sementes da espiga.
  • Bata no liquidificador, o açúcar, o leite e a manteiga.
  • Coloque o creme nas palhas dobradas no formato de pacotinho e amarre com um barbante ou fio de palha (se quiser pode costurar a palha e amarrar as pontas).
  • Aqueça uma panela grande com água que dê para cobrir as pamonhas.
  • Cozinhe por 50 minutos.
  • Sirva morno.
  • *Pode também rechear com fatias de queijo mineiro.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

WILSON LOPES E BETO LOPES - NOSSAS MÃOS




"Uma dupla de irmãos que tem se destacado é a da vizinha cidade que eu adoro, Pitangui - MG - os manos Beto e Wilson Lopes. Estes músicos absorveram as influências jazzísticas dos músicos da geração anterior e acrescentaram outros ingredientes, regionais (sons de viola caipira e temas regionais "caipiras-folclóricos") e universais (acento rock-fusion nas escalas e timbres de guitarra, claramente expostos nos álbuns solo e no excelente registro-tributo instrumental a Bituca - Nossas Mãos, um projeto que já estende tributos a Toninho horta e também ao clube da esquina. Os irmãos Lopes se destacam pela versatilidade, acompanhando um grande número de artistas mineiros, consagrados ou iniciantes."
Wilson lopes é guitarrista oficial desde 1993 da banda que acompanha Milton Nascimento.Um álbum sem comentários, somente para deitar e ouvir!!!

1- Cravo e Canela
2- San Vicente
3- Maria Maria
4- O Cio da Terra
5- Saudades dos Aviões da Panair
6- O Cavaleiro
7- Milagre dos Peixes
8- De um Modo Geral
9- Cais
10- Viola Violar
11- Lília
12- Nossas Mãos

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Wilson & Beto Lopes - Nossas Mãos (2000) -CANTO SAGRADO -rar

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

MANOEL DE OLIVEIRA - URUCUIA - (MESTRE MANELIM) (exclusividade canto sagrado)





Urucuia é a terra natal de Riobaldo, personagem de Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa. A cidadezinha de 11 mil habitantes fica no noroeste de Minas Gerais, na margem do rio homônimo, um dos afluentes do Rio São Francisco. Reza a lenda que o escritor Guimarães Rosa nunca esteve por lá, mas foi de pessoas de lá que ouviu, na venda do pai, diversas histórias da região que povoam sua fantástica literatura, cujo cinquentenário está sendo comemorado neste ano.

É de lá também Manoel de Oliveira, o "Manelim", um violeiro que dedilha pelo menos dois séculos de tradição foliã. É música que certamente Guimarães Rosa ouviu e que está registrada em disco pela primeira vez com ajuda do violeiro Paulo Freire. O disco Urucuia traz Mestre Manelim tocando e cantando 16 músicas, entre 11 criações próprias e cinco de domínio público que estão aquém do sertão de Minas. Atinge outros sertões como Caninha Verde, que toma diferentes feições por diversas regiões do País.

Criação própria e domínio público formam algo que se confunde na obra de Manelim, como na obra dos músicos anônimo do sertão, diz Paulo Freire, violonista já conhecido que foi aluno de Mestre Manelim. "Sempre quis gravar a música dele, mas como ele quase não sai de lá, aproveitei uma das raras visitas dele a São Paulo para trancá-lo num estúdio", brinca Freire, que produziu o álbum convidando Adriano Busko (percussão), Zé Esmerindo (violão e voz) e Thomas Roher (rabeca) para o ornamento instrumental das músicas. Instigado pela leitura de Guimarães Rosa, Paulo Freire se embrenhou no sertão mineiro no final dos anos 70, quando descobriu e tornou-se seguidor do ponteio de Mestre Manelim, para ele, o mais importante violeiro da região.

Agricultor e marceneiro, Manoel de Oliveira aprendeu a pontear a viola com Onora Martins Alves, mulher que o criou. Onora era a fazendeira do lugar para quem os pais de Manelim trabalhavam e confiaram a criação do filho. O mestre tem 76 anos, por certo não conheceu Guimarães Rosa, mas já ouviu muitas histórias sobre o escritor famoso, conta Paulo Freire.

A música de Manelim é simples, ingênua até, de ponteado calcado nas folias de reis com temas que denotam a ancestralidade oral da cultura popular de sua terra (e brasileira, por extensão). Não há nem mesmo a influência de variações dadas ao gênero pelo pagode de Tião Carreiro ou a sofisticação de arpejos de Renato Andrade, por exemplo, o que aumenta o interesse histórico do álbum. De voz frágil, Manelim canta em apenas quatro faixas, concentrando-se no toque do instrumento que revela esmero igual ao dos artesãos urucuianos com o manejo da palmeira de buriti. Os temas versam sobre a natureza, o jeito de ser do sertanejo e as crendices que cercam a viola, como o pacto com o capeta. Aproveitando essa riqueza oral na obra do mestre, Paulo Freire aproveitou para registrar duas "conversas" no estúdio com Mestre Manelim. Numa delas, ele relata o causo d´A Corrida do Sapo e o Veado e noutra comenta o tal pacto em Laço do Capeta.

Várias músicas feitas no Brasil com incidência no imaginário criado por Guimarães Rosa são sugeridas sempre que se fala em Grande Sertão: Veredas. As mais frequentes são de medalhões da MPB, como Gilberto Gil (que fez Casinha Feliz no disco Dia Dorim Noite Neon, de 1985), Caetano Veloso (que fez com Milton Nascimento a canção A Terceira Margem do Rio, do disco Circuladô, 1991) e Chico Buarque de Assentamento, tema mais MST do que roseano, do álbum As Cidades (1998). Em que pese a beleza inegável destas composições, nenhuma delas, no entanto, são tão próximas e muito menos concernentes ao universo do escritor mineiro quanto este e outros violeiros brasileiros. Se Guimarães Rosa tiver que ter uma trilha sonora, esta deveria passar necessariamente por criadores como Mestre Manelim.


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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

JACKSON ANTUNES E TIÃO DO CARRO - JEITÃO CAIPIRA


Jackson Antunes é natural de Janauba norte de minas gerais e começou a trabalhar com pouca idade no campo. Trabalhou também como engraxate, servente de pedreiro, padeiro, cobrador de ônibus e pintor letrista. Seu avô foi grande aboiador e, ironicamente, faleceu no mesmo dia em que Jackson nasceu. Ainda na infância, Jackson acompanhava de porta em porta as Folias de Reis típicas do Norte Mineiro. Quando seu irmão gêmeo nasceu, morreu de tétano e seu verdadeiro nome de batismo é Joaquim e, ao ouvir a música "Jack, o Matador" da dupla Léo Canhoto e Robertinho, mudou seu nome para Jackson. Com oito anos de idade, Jackson apaixonou-se pelo circo, local onde dirigia e atuava em dramas que eram de sua autoria. Na sua cidade natal, Jackson também escrevia poemas para o jornal O Gorutuba. Passou também pelo teatro amador e, mais tarde, pelo teatro profissional, já em Belo Horizonte.
Com mais de trinta peças encenadas, todas de autores brasileiros, Jackson Antunes também teve aulas de canto com o professor José Spinto, que também era primo de Gilda Abreu, esposa do cantor Vicente Celestino. Além de atuar, Jackson também é cantor, compositor, toca viola caipira, já gravou vários CDs incluindo parceria com o violeiro mineiro Chico lobo e já fez vários shows no Brasil e no exterior. Jackson fez um teste para a TV em 1988, mas foi somente em 1991 que ele recebeu o convite do diretor Luiz Fernando Carvalho, para estrear na novela Renascer, na qual interpretou o jagunço Damião. Sucesso de público e de crítica, ganhou vários prêmios, dentre eles o Troféu Imprensa e o Prêmio APCA (da Associação Paulista dos Críticos de Arte). Em 2010, fez sua estreia como diretor com o filme A Tímida Luz de Velas das Últimas Esperanças.

01. Francisco de Assis
02. Meu pai
03. A volta do filho
04. Oi paixão
05. Caipira feliz
06. A Coisa Tá Feia
07. Preto Velho
08. Catimbau
09. Chico Mulato
10. Conversa de Caipira 
11. Mundo Velho
12. Terra roxa
13. Amargurado
14. Conversa Aos Pés do Homem
15. Ferreirinha
16. A Vaca Já Foi Pro Brejo
17. Travessia do Araguaia 
 
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DANIELA STARLING - ENTRE DOIS MUNDOS -2003

 Mais um lindo álbum dessa musa da nova mpb mineira, recomendadíssimo!!!!!

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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

DANIELA STARLING - ESSENCIA -


canções, gestos e palavras...

Cantora, compositora, multi-instrumentista, intérprete de voz firme e suave, Daniela Starling natural da cidade de Ituana-MG demonstra infinita intimidade com as palavras. Aos 18 anos publicou um romance intitulado “Rosas de Inverno”, obtendo menção honrosa no Concurso de Poesias “Augusto dos Anjos”, realizado na cidade de Leopoldina/MG. No teatro foi atriz, diretora e autora de esquetes e pequenas peças.
 
Surpreendente revelação dos últimos anos no cenário artístico mineiro foi premiada por quatro vezes no Festival Itaunense da Canção (FIC). A artista também foi classificada na etapa regional do concurso “Novos Talentos”, promovido pela Rede Globo de Televisão.

estilo...
Suas composições primam por poesia e lirismo e tocam profundamente a alma de quem as escuta.  Propondo novas formas de expressões musicais, Daniela Starling percorre por vários e densos estilos com forte influência da música clássica e new age, passando pelas mais primitivas sonoridades indígenas  - além do uso de suas estruturas naturais - até a Música Popular Brasileira com raízes plantadas na música mineira.
show...
No palco há uma intensa movimentação instrumental,
com a pretensão de relevar
as letras e melodias sem
se “trombar” com o peso
demasiado de
arranjos indelicados.

Assim se dá uma mistura nítida, priorizando a simplicidade
e a qualidade, usando também elementos
figurativos e instrumentos artesanais.

participações...
Tocando em bares, casas noturnas e teatros por todo o Estado de Minas Gerais, Daniela Starling recebeu homenagem do Rotary Clube de Itaúna, teve participações de destaque no “Especial de Domingo” da Rádio Inconfidência; na apresentação do show de abertura da Rede de TV Educativa, pelo canal Futura e fez show de abertura do I Festival Brasileiro da Canção Ufológica, durante o I Congresso de Ufologia e Espiritualidade de Itaúna (UFO UNA).


uma síntese.
Daniela Starling é um dos mais destacados talentos de toda a história da música mineira. Sua habilidade para escrever, compor, arranjar, executar e interpretar parece vir de reinos inimagináveis e das fontes inesgotáveis da inspiração humana. Seus dois CDs "Essência" e "Entre os Mundos" são preciosos legados ao riquíssimo acervo da música popular do Estado de Minas Gerais, Brasil.

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Daniela Starling

(37) 9965-4055

domingo, 15 de fevereiro de 2015

ROBERTINHO BRANT - LUGARES


   



Roberto Lúcio Rocha Brant Filho (Belo Horizonte (MG), 13 de agosto de 1967), mais conhecido como Robertinho Brant, é um violonista, cantor, compositor, arranjador e produtor musical brasileiro.
Como compositor já teve músicas gravadas por Seu Jorge, Bebel Gilberto, Tadeu Franco e Leo Minax, e parcerias com Fernando Brant, Márcio Borges, Murilo Antunes e Chico Amaral. Como produtor musical, produziu discos de Vander Lee, Eugénia Melo e Castro, Chico Amaral e Marina Machado. Robertinho Brant é sobrinho do compositor Fernando Brant.

Iniciação Musical

Filho de Roberto Lúcio Rocha Brant, político brasileiro, e Ana Maria Amorim Brant, Robertinho Brant cresceu influenciado pelo pai, que tinha o costume de escutar Burt Bacharach, Simon & Garfunkel, Beatles e a música mineira. O tio Fernando Brant e o Clube da Esquina foram presenças constante durante sua infância com reuniões musicais na casa de seus avós.
Aos 12 anos estudou música na Escola Livre de Música Minas, fundada por Wagner Tiso e Milton Nascimento em Belo Horizonte. Após 2 anos de estudos iniciou sua carreira musical, em meados da década de 80, como músico tocando em diversas casas de shows de Belo Horizonte, incluindo o Cabaré Mineiro. Em 1986, aos 17 anos, participou do Seminário de Música Instrumental Brasileira em Ouro Preto, que teve presença de Dori Caymmi, Hermeto Pascoal, Arthur Maia, Rick Pantoja e Zimbo Trio, exercendo grande influência em sua formação musical. 1

Trajetória Profissional

No ano de 1993 gravou seu primeiro disco solo, Lugares, com produção de Juarez Moreira e Fernando Brant. O disco teve participações de Milton Nascimento, Beto Guedes, Toninho Horta, Nivaldo Ornelas, Jaques Morelenbaum e Boca Livre, e foi lançado em 1994 pelo selo Quilombo Música e distribuído pela Warner, no Brasil e em várias partes do mundo.
Em 1996, gravou o álbum Renascimento, como produtor musical e arranjador, fazendo uma releitura instrumental das músicas de Milton Nascimento.
Em 1999, montou junto com Tattá Spalla uma banda de rock chamada Armazen, sendo além de guitarrista, responsável pelas letras e arranjos da banda. O Armazen encerrou suas atividades em 2004.
Em 2002, Robertinho Brant teve as músicas Fiore de La Città e Una Mujer gravadas por Seu Jorge, no disco Cru com lançamento no mundo inteiro. Suas composições receberam elogios do crítico musical Ben Ratliff do jornal The New York Times. 2 Além disso participou do disco nos vocais, violão e arranjos.
A partir de 2003, Robertinho Brant produziu vários discos, dentre eles Amor Certinho de Roberto Guimarães, Singular de Chico Amaral, Pedra da Lua de Carla Villar, Tempo Quente de Marina Machado, Um Gosto de Sol de Eugénia Melo e Castro, LOA de Vander Lee, entre outros.
Em 2008 lançou seu segundo álbum solo intitulado Filme Imaginário, produzido e arranjado por ele.
Em 2009, sua música Far From the Sea for gravada por Bebel Gilberto no álbum All in One.
Em 2012, foi lançado o disco Far From the Sea, seu terceiro trabalho solo, feito para o mercado internacional com músicas inéditas em inglês e espanhol. O disco teve participação da cantora Paula Santoro e dos letristas Marcelo Sarkis, Emerson Penha e Leo Minax.

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PAISAGEM MINEIRA

O PARAÍSO ESTA LOGO ALI UAI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Paraíso Perdido - O seu encontro com a natureza.

DELICIAS DAS GERAIS

Receita de Pão de Queijo Mineiro


Pão de Queijo Mineiro
Tempo de preparo: 50 minutos
Rendimento: 15 unidades

Ingredientes da Receita de Pão de Queijo Mineiro

1 xícara (chá) de queijo minas meia cura ralado
1 xícara (chá) de polvilho azedo
1 ovo inteiro
1 colher (café) de sal
1 xícara (chá) de leite

Como Fazer Pão de Queijo Mineiro

Modo de Preparo:
Misturar todos os ingrediente.
Colocar o leite aos poucos.
Misturar até ficar uma massa homogênea.
Fazer os pães, colocar em forma untada com óleo.
Levar ao forno pré aquecido por 40 minutos ou até dourar.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

PEDRO BOI - PASSARIM (repost a pedido)

Violonista, compositor, cantor e pesquisador de fatos verídicos de sua região, no norte das Minas Gerais, relacionado à luta pela terra, a guerra entre grileiros e posseiros, Pedro Boi transforma tudo isso em música, além das letras românticas, caipiras, o jeito simples de ser e dizer o que pensa. Aos 56 anos, esse mineiro é um dos artistas brasileiros que luta pela música da terra.

http://www.anovademocracia.com.br/55/24a.jpg
Pedro Boi começou sua carreira em 1977, juntamente com seis companheiros que fizeram parte do lendário Grupo Agreste, quando alguns 'perdedores' de festivais da região resolveram se reunir para gravar suas músicas.

— Existia uma 'panelinha' de festival aqui, que sempre nos prejudicava. Vimos que o único jeito era formarmos um grupo e ganhar de outra forma um lugarzinho ao sol. Depois de passarmos um ano de ensaio nos arriscamos a fazer o primeiro show, a convite do presidente dos diretórios, na Faculdade de Medicina de Montes Claros. Com um auditório cheio fizemos a primeira apresentação, e quando fomos para a segunda, estava completamente lotado, porque os alunos que assistiram, espalharam para todo mundo — conta.

— Na época cantávamos canções de Luiz Gonzaga, da Banda de Pau e Corda, e outros, além das próprias. O nosso descobridor foi Téo Azevedo. Ele nos levou para São Paulo e ajudou a gravar o primeiro LP, ao lado do mestre Zé Coco do Riachão. E nessa estada por lá nos apresentamos no 'Som Brasil' e outros programas famosos, o que ajudou a dar uma decolada na nossa carreira não só para Minas, mas todo o Brasil — acrescenta.

Depois de quase sete anos o grupo gravou seu segundo LP, e depois disso encerrou atividades, porque somente Boi queria dedicar-se à música profissionalmente.

— Esse universo é instável e o pessoal queria ganhar dinheiro de forma segura, com um bom emprego. E cada um foi para um lado diferente. Atualmente faço um trabalho mesclado, um pouco do que fiz independente e para o Agreste, que não posso esquecer, por ter tido uma atuação muito forte, verdadeira — declara.

— Fizemos muitas pesquisas aqui por perto, descobrindo fatos lamentáveis, massacres que os camponeses sofreram na região, e resolvemos retratar isso em forma de música. Jaíba, é uma dessas, e fala de um episódio que aconteceu na cidade de Jaíba, aqui perto, que é um grande pólo de irrigação. A questão é que para se chegar a isso, existiu uma briga 'desgramada' entre grileiros e posseiros. Descobrimos que um dos autores dessas pendengas era um coronel da polícia daqui de Montes Claros. Ele tomava as terras dos mais pobres na força bruta, na base da bala e da faca — relata.

— Depois compusemos Cachoeirinha, falando de um episódio que aconteceu na cidade de Cachoeirinha, que hoje se chama Verdelândia. São casos parecidos sempre de luta do camponês para salvar suas terras, fonte do seu sustento. Aqui e em qualquer outra parte sempre tem o mais rico querendo levar vantagem, mudar a sua cerca, expandindo suas terras e apertando mais o pobre, e por aí vai — continua.

Entre essas músicas, algumas não foram gravadas devido ao fato de serem fortes demais.

— Tem uma que fala do seu Talurzinho, um camponês que resistiu bravamente à polícia, até que o prenderam e destruíram sua vida: deram-lhe choque elétrico, o castraram, até que morreu como mendigo aqui em Montes Claros, depois de ter perdido parte da memória e toda sua família. Ele tinha terras na região, que eram herança legítima, com documentação, mas os opressores não quiseram saber, as tomaram, e ainda fizeram toda essa maldade com ele. Pretendo gravar essa música, mas não sei quando — fala.

Coração estradeiro

Pedro Boi, com toda dificuldade do cantor de música regional, tem conseguido seguir estrada e gravou dois discos.

Coração Estradeiro, foi meu primeiro solo, e tem o mesmo nome de uma música que fiz com Braúna, e que é uma homenagem a mim (risos), fala da minha vida. O disco tem também mais uma porção de músicas boas. Depois gravei Passarinho, e agora estou próximo a fazer outro. Na verdade, Passarinho já tem sete anos, mas isso é normal para nós que gravamos independentes, até porque queremos fazer um trabalho de boa qualidade, uma letra bonita, poética, uma melodia rica, e bons músicos, e isso às vezes leva tempo quando não se tem capital — explica.

— Qualquer pessoa pode fazer um CD em um dia, usando só um computador e um teclado, só que descaracteriza a nossa música. Meu trabalho tem uma viola caipira, uma flauta transversal, uma flauta doce, um baixo acústico, um acordeon, porque queremos as coisas naturais, que não tire aquele empenho da roça — acrescenta.

— Entre as músicas que faço tem sempre um xote, porque gosto de colocar algo mais alegre no meu trabalho, tem também um lado romântico, e o ecológico que estamos sempre defendendo aqui. Toco uma viola caipira, um violão, de vez em quanto uma sanfona. Não costumo gravar música de domínio público por ter muito trabalho meu dentro das gavetas, e preciso desovar isso primeiro — diz.

As letras polêmicas, denunciando opressões sofridas pelo povo, continuam no repertorio de Boi, que não cessou de fazer suas pesquisas. Ele gosta de falar daquilo que faz parte da sua terra.

— Minhas músicas são músicas populares regionais, mas que ganham um corpo também fora daqui. Porém não tenho expectativas de 'sucesso', de milhões de discos vendidos, porque sei que a música cultural brasileira, não faz esse tal 'sucesso' na mídia — constata, acrescentando que os músicos da região, em sua maioria, mantêm trabalhos paralelos para conseguir sustentar a família, por ser praticamente impossível viver de cachês.

— Tenho ganhado meu pão diário, sustentado minha família, formado meus filhos, através da música, honestamente, mas também com a ajuda da minha esposa que trabalha muito como educadora, para me ajudar nas contas, e com o que rende o nosso barzinho, o 'Curralzin do Boi', aqui em Montes Claros, que além de me ajudar a sobreviver, é um espaço para os artistas regionais aparecerem, e também para mim é claro (risos) — declara sempre bem humorado.

Lá não tocamos música 'sertaneja', aquela 'sertaneja' (risos), que agora virou até 'sertanejo universitário', nos causando vômitos. Imagina que piada macabra difícil de engolir. Primeiro vieram com um tal 'forró universitário', acharam bonito e agora é isso que querem fazer descer 'goela abaixo', mas não dá, porque não somos idiotas e nem bonecos. Gosto de chamar a atenção das pessoas para que elas não vivam como se estivéssemos em um paraíso musical, quando na verdade estamos mais ou menos perto é do inferno — continua.

— A coisa anda meio complicada, mas vamos alegrando as pessoas e sobrevivendo, tocando música de altíssima qualidade, no bar, em cidades históricas de Minas, e aqui pelas barrancas do rio São Francisco, onde sempre tem um lugarzinho querendo nos ouvir tocar — finaliza Boi.

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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

A 4 VOZES - INTERIOR - 2008


Interior




INTERIOR apresenta a maturidade não somente do trabalho desenvolvido pelo grupo vocal A QUATRO VOZES, através de seu trabalho de pesquisa e resgate, como dos seus membros e dos compositores por nós gravados. Além de lançar um trabalho de qualidade vocal, instrumental, e de resgate da nossa música popular brasileira.
A base do  trabalho do quarteto feminino A QUATRO VOZES  é  a harmonia vocal  e instrumental  brasileira e nesta obra procura  reconhecer a potencialidade cultural das cidades do interior do país que transcende o seu próprio significado revelando o interior do povo brasileiro,  resgatando hábitos e valores culturais tão banalizados pela produção de massa da atualidade  e pela grande mídia .
Outra face do grupo é a apresentação de compositores desconhecidos. Neste álbum, contendo 15 faixas, mesclamos compositores já conhecidos do público, com músicas já gravadas e composições inéditas.  O projeto se estende desde músicas medievais, trazidas pelos portugueses, como é o caso de “Tirana da Rosa”, domínio público, passando por “Bola de Meia” de Milton Nascimento, “Engenho de Flores” de Josias Sobrinho, com interpretação de Diana Pequeno até as inéditas,  “Tião Quixote” de Ítalo Coragem,  “Paragens” de Ozias Stafuzza. Completando o trabalho com músicas compostas pelo grupo, como “Samba da Tia Joana” de Doralice e Jussara Otaviano e “O Inesperado” de Jurema Otaviano.
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

MARIO GIL - COMUNHÃO - 2007


 Compositor e violonista Mario Gil lança seu 3º CD ‘Comunhão’
O CD conta com as participações de Mônica Salmaso, Renato Braz e Luciana Alves
e parcerias com Paulo César Pinheiro, Rodolfo Stroeter e Zeca Ferreira “O título
do disco nasceu a partir do nome de uma das músicas, que fala do casamento entre
duas pessoas de universos completamente diferentes. Uma analogia interessante com
o que penso do ato de fazer música. Ou seja, a comunhão de idéias, influências e
pessoas.” É assim que o compositor, violonista e cantor Mario Gil define seu terceiro
CD Comunhão (www.tratore.com.br), patrocinado pela Petrobras, após ser selecionado no
Programa Petrobras Cultural edição 2004/2005, na categoria ‘produção musical contemporânea’.
O disco tem 12 faixas que se dividem em ritmos como toada, baião, canção e frevo e,
na maioria delas, pontua o violão de Gil, suave ou suingado, apoiando melodias que
nos remetem a um Brasil interior e profundo. Essa profundidade é acentuada, por exemplo,
em Caruana e Mestre Capiba, ambas com letras do carioca Paulo Cesar Pinheiro, autor de
grandes sucessos da nossa música e parceiro constante, que é descrito assim por Mario Gil:
“Paulo está entre os criadores que mais admiro. A cada nova canção continuo me orgulhando
de trabalhar com ele e isso tem a ver com a generosidade com que ele pensa e realiza a música, diz Mario Gil”.
Simplesmente maravilhoso, recomendadíssimo!
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domingo, 8 de fevereiro de 2015

MARIO GIL - CONTOS DO MAR - 1997


Mais um maravilhoso álbum de Mario Gil !
Se vc gostou adquiri o original, valorize a obra do artista.
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MARIO GIL - LUZ DO CAIS - 1993

Mineiro de Juiz de Fora, nascido em 28 de março de 1962, Mario Gil foi aluno de Henrique Pinto (Violão, 1983 –1987), Marilena Oliveira (Harmonia, 1984 – 1985) e Mario Ficareli (contraponto, 1985). Nesse período venceu, como violonista, o 2º Concurso de Seleção de Jovens Instrumentistas da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.
Em 1993, lançou seu primeiro disco "Luz do Cais". Com produção independente, esse disco foi relançado em CD (1996) com tiragem limitada.
Em 1996, realizou uma tournée pela Suíça (18 espetáculos), apresentando um trabalho sobre música folclórica do Brasil.
Em 1998, lançou pela gravadora Dabliú, o CD “Contos do Mar”, apresentando um trabalho temático em parceria com o letrista Paulo César Pinheiro. Este CD lhe rendeu o Prêmio Ary Barroso, na categoria Compositor.
A partir deste trabalho, Mario começa a ser reconhecido entre os novos autores da música brasileira, tendo diversas de suas músicas gravadas por cantores da nova geração, como, Mônica Salmaso, Renato Braz, Consuelo de Paula e Carmina Juarez.
Em 2000 obteve a terceira colocação no 3º Prêmio Visa MPB – Edição Compositores.
Recentemente, foi contemplado pelo Programa de Patrocínio Petrobrás Cultural, para o realização do seu 3º CD “Comunhão”, a ser lançado em meados de 2007.
Nos últimos anos, suas atividades têm se concentrado na produção e direção musical de diversos trabalhos, além de apresentações, como compositor, em teatros e casas de espetáculos.
2004:
Co-produção, mixagem e masterização do CD e DVD Caruana, da cantora Carmina Juarez.
Gravação, mixagem e masterização do CD da cantora Sandra Brasil.
Arranjos e direção musical do CD “Dança das Rosas” da cantora Consuelo de Paula.
Apresentações do show “Mario Gil e Renato Braz”.
2005:
Produção, arranjos e direção musical do 1º CD do cantor Mateus Sartori.
Gravação, mixagem e masterização do cd do violonista gaúcho Cláudio Karan.
Participação, como violonista, no CD “Renato Braz e Paul Winter” (Gravado em New York – Junho/2005).
2006:
Gravação e mixagem do CD “Por toda a vida” do cantor Renato Braz, no qual participa também como violonista.
2007:
Mixagem e Masterização do CD 2 de Fevereiro do cantor Mateus Sartori.
Gravação, mixagem e masterização do CD “Xiló” do compositor Zé Modesto.
Mixagem e masterização do CD “Cristina Buarque e Terreiro Grande”.
Lançamento do CD Comunhão, seu terceiro trabalho autoral.
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MARIO GIL - LUZ DO CAIS - 1993 - CANTO SAGRADO DA TERRA.rar

PAISAGENS MINEIRA


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