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sexta-feira, 31 de julho de 2015

JUSSARA SILVEIRA - ÁGUA LUSA - 2013 -

Jussara Silveira é natural de Nanuque - MG e foi em Salvador - BA que iniciou seu trabalho com a musica.
Na trajetória da "mais portuguesa das cantoras brasileiras" - como a crítica de Lisboa definiu Jussara Silveira -, a mescla de referências lusófonas de Portugal e de África na concepção do seu fazer muscial é uma constante.
Em ÁGUA LUSA, a intérprete inspirou o jovem e premiado poeta português Tiago Torres da Silva para 7 novas canções portuguesas em parceria com músicos consagrados de seu país, como Rão Kyao, Rui Velloso e Pedro Joia, somadas a 4 fados tradicionais.
O disco contou com a direção musical de um dos mais respeitados guitarristas de fado da atualidade, Pedro Joia, e a participação dos músicos Filipe Raposo (piano), Edu Miranda (bandolim, cavaquinho etc.) e Ruca Rebordão (percussão)

 "Sei que não sou do fado por nascença / E só o posso ser por condição / Por isso, ao começar, peço licença / E assim que terminar, peço perdão", justifica-se Jussara Silveira, através de versos de Na companhia de fadistas (Fado Margaridas) (Miguel Ramos e Tiago Torres da Silva), por dar sua voz precisa a onze canções portuguesas no álbum Água lusa. A humilde justificativa soa simpática, mas dispensável. Grande cantora mineira de criação baiana, Jussara não é do fado por nascença, tendo sido introduzida no universo do ritmo lusitano na infância pela voz imortal da cantora portuguesa Amália Rodrigues (1920 - 1999), ícone do gênero. Só que Jussara tem realmente no canto o que o poeta lusitano Tiago Torres da Silva chama de portugalidade, característica que permite que a cantora brasileira se banhe com naturalidade e frescor nos sentimentos dessas canções portuguesas irmanadas pelo fato de todas as onze terem versos de Torres da Silva, com letras que quase sempre versam sobre amor e mar. Sob a direção musical do guitarrista Pedro Jóia, produtor e arranjador deste belo disco recém-lançado no Brasil pelo selo carioca Dubas Música, Jussara põe essa portugalidade tanto a serviço da melancolia embutida em canções com Voltarei à minha terra (Armandinho e Tiago Torres da Silva) e O nome do mar (Rui Veloso e Tiago Torres da Silva) como a favor da vivacidade que pauta a Cantiga do ladrão (Rão Kyao e Tiago Torres da Silva) e o refrão do Beijo alentejano (Carlos Gonçalves e Tiago Torres da Silva), de alegria sublinhada pelo acordeom de Filipe Raposo. Água lusa mergulha nesse universo lusitano com fidelidade aos signos da canção portuguesa, mas sem ranços tradicionalistas. O toque de samba inserido ao fim de Uma canção por acaso (Pedro Jóia) é exemplo de que Água lusa foge da tentação de fazer emergir o som exato de um tempo e de um passado já cristalizados na memória afetiva dos admiradores da música portuguesa. Ao mesmo tempo, todos os códigos da música da Terrinha estão lá quando Jussara Silveira canta com técnica e emoção Sereia (Fado menor do Porto) (Jaime Cavalheiro e Tiago Torres da Silva). Códigos realçados pelo toque do violão de Pedro Jóia, pelas cordas dos bandolins de Edu Miranda e pela poesia pura dos versos de Tiago Torres da Silva. Os de Meu amor abre a janela (Fado Santa Luzia) (Armando Machado e Tiago Torres da Silva) até resistem sem música. Mas a música é quase sempre muito bonita. Quem há de resistir à beleza do refrão de O mar fala de ti? (Ernesto Leite e Tiago Torres da Silva), em que a voz límpida de Jussara se harmoniza somente com o piano e o acordeom de Filipe Raposo? No fim, a valsa Quase a amanhecer (Pedro Jóia e Tiago Torres da Silva) - em que o toque do alaúde de Jóia evoca a influência árabe na música portuguesa - banha Água lusa de delicadeza, selando a beleza do disco. Basta ouvir Vou num rio (Fado Licas) (Armando Machado e Tiago Torres da Silva) para perceber a portugalidade de Jussara Silveira, fadista por condição.
 (Mauro Ferreira)

 Na primeira vez em que ouvi Jussara Silveira cantar numa casa de fados, fiquei siderado pela portugalidade do seu canto. E não era uma questão de sotaque ou de trejeitos da sua forma de cantar. Há uma ancestralidade no seu canto sempre que se entrega ao fado que me comove desde o primeiro momento. Só muito mais tarde percebi que isso que eu ouvia na sua voz se chamava amor – amor ao Fado, amor aos fadistas, amor às palavras. Não demorou a apaixonar-me pela brasileira que canta fados por quem já me tinha apaixonado muito antes, quando escutava a sua voz ao serviço de belas melodias da música popular brasileira.
(Tiago Torres da Silva)

 Nestes tempo de gritos, de indelicadezas, de grosserias musicais, a voz e os versos cantados por Jussara podem parecer deslocados deste contexto perturbador. Melhor que seja assim, não para aqueles que ainda acreditam na canção, na poesia,na beleza da voz de alguem como Jussara Silveira. (Bazo Borges)
 
 Um disco para se ouvir nas horas calmas... com tempo para a absorção/reflexão... — Nesses tempos apressados, em que tudo é "pra ontem" ou "já passou", os ouvidos gerais se desacostumaram... Agora (será pra sempre assim?) tudo tem que ser rá-pi-do, ras-tei-ro... Resumindo: Eu gostei/gosto deste disco e da abordagem de Jussara Silveira e seus acompanhantes "afiados" exatamente por isso: pela pausa, pela degustação.
(Tombom)



1. Na Companhia De Fadistas (Fado Margaridas)
2. Vou Num Rio (Fado Licas) 
3. Meu Amor Abre A Janela (Fado Santa Luzia) 
4. O Mar Fala De Ti 
5. Cantiga Do Ladrão
6. Voltarei À Minha Terra 
7. Uma Canção Por Acaso 
8. Beijo Alentejano
9. O Nome Do Mar 
10. Sereia (Fado Menor Do Porto) 
11. Quase A Amanhecer 

*Se vc gostou compre o original vamos valorizar a obra do artista.
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quinta-feira, 30 de julho de 2015

PAULO FREIRE TRIO - VAI OUVINDO (exclusividade canto sagrado)

 Aprendi a tocar viola no sertão do Urucuia, Minas Gerais. Larguei a Faculdade de Jornalismo em 1977 e, depois de ler o livro "Grande Sertão: Veredas", de João Guimarães Rosa, fui embora para o Urucuia, querendo saber qual era o som desse grande sertão.
Antes disso, já tocava violão e guitarra. Estudei no CLAM, escola dirigida pelo Zimbo Trio.
Morei dois anos no Urucuia, em um povoado chamado Porto de Manga. A três quilômetros dali (meia légua), na Taboca, conheci Manoel de Oliveira, seu Manelim, grande violeiro, que passou a ser meu mestre.
seu ManelimConvivi com seu Manelim e família, passei algumas temporadas em sua casa. Durante o dia trabalhava em sua roça, e à noite me ensinava viola. Nesta época mexemos com plantio de arroz na vazante. Claro que tive muito mais benefício com o que me ensinou, do que seu Manoel com meu serviço de roça. Nunca havia encostado em uma enxada, mas me esforcei bastante trabalhando a terra. O entardecer tocando viola no terreiro, acordar no inverno e ir para uma fogueira improvisada junto com seus filhos enquanto dona Vicentina preparava o café com biju, ou ficar olhando a roça e deixar o pensamento correr, calaram fundo em minha alma violeira.
Volto regularmente para o Urucuia e, para minha grande honra, sou chamado a fazer parte das Folias de Reis, uma experiência fundamental para quem quer ser violeiro.
Em 1980 voltei para São Paulo e não conseguia colocar em música toda essa experiência. Continuei os estudos, tendo aula de violão clássico com Henrique Pinto. Sou fã do Henrique, ele teve tanta paciência comigo... e me ensinou muito também sobre a viola.
Nesta época integrei o grupo de teatro VENTO FORTE, na primeira montagem em São Paulo de Histórias de Lenços e Ventos, de Ilo Krugli, que ganhou os prêmios MAMBEMBE e A.P.C.A. de melhor espetáculo infantil do ano.
Com o Vento Forte fiz uma excursão pela Europa. Não posso ver uma novidade... em seguida mudei para Paris. Estudei violão clássico com o mestre uruguaio Betho Davesaky, ganhei até uma medalha no "Concours des Classes Supérieurs de Paris".
Um dia, Betho me pediu para tocar viola. E foi direto: "Te dou aula de violão, mas o teu instrumento é a viola!" Ainda levei alguns anos para perceber que ele estava certo.
Paralelamente aos estudos, excursionei pela Europa e Norte da África com grupos de música brasileira. Tocava samba e as mulatas dançavam. Na verdade, foram dois anos e meio em que me diverti muito.
A viola foi ganhando espaço. De volta ao Brasil fiz trilhas para episódios de séries da TV Globo, como Malu Mulher e Obrigado Doutor. Toquei as violas e participei da composição da trilha da minissérie Grande Sertão: Veredas, também da TV Globo.
Compus trilhas especiais para o programa GLOBO RURAL. As matérias que musiquei: Escola de Peão e O Umbu, ganharam os prêmios WLADIMIR HERZOG e FEBRABAN, respectivamente.
Realizei uma turnê de viola-solo pela Europa, apresentando-me em festivais de World Music da Bélgica e Holanda, em 1995.
Eu Nasci Naquela SerraNa década de 90 lancei três livros, os romances: CANTO DOS PASSOS (1988) e ZÉ QUINHA E ZÉ CÃO, vai ouvindo...(1993), pela editora Guanabara e a biografia EU NASCI NAQUELA SERRA (1996), sobre os compositores paulistas Angelino de Oliveira, Raul Torres e Serrinha, lançado pela editora Paulicéia. Narrando a vida destes grandes compositores (autores de "Tristezas do Jeca", "Saudades de Matão", "Cabocla Tereza", "Chitãozinho e Xororó", entre muitas outras), é contada a história da música caipira, até a transformação desta no gênero sertanejo.
Sou colaborador da revista CAROS AMIGOS.
Tive minha primeira e última experiência em jornalismo diário como redator e repórter do jornal NOTÍCIAS POPULARES, em São Paulo, atuando na área de Variedades. É um tipo de trabalho que te afasta da viola.
Swami Júnior é meu parceiro. Temos algumas músicas, entre elas: "BOM DIA", gravada por Zizi Possi e Virgínia Rosa.
Rio AbaixoGravei meu primeiro CD solo, “Rio Abaixo – viola brasileira”, independente, que recebeu o PRÊMIO SHARP, de reve lação instrumental, em 1995/96.
O segundo CD foi “São Gonçalo”, pelo selo Pau Brasil, em 1998. Este CD foi relançado por meu selo, Vai Ouvindo, em 2013. E está sendo distribuído digitalmente pela Tratore.
Dupla PersonalidadeWandi Doratiotto e eu temos um duo, a "Dupla Personalidade", já fizemos shows em um tanto de lugar. Trabalhar com o Wandi é diversão garantida!
Fui integrante da Orquestra Popular de Câmera, que teve seu primeiro CD lançado em dezembro de 1998. Este CD recebeu o prêmio Movimento, como melhor disco do ano.
Não gosto de estúdio, mas acabei produzindo o CD "Feito na Roça", da Orquestra de Viola Caipira de São José dos Campos, e o CD "Ana Salvagni", desta cantora.
Andei participando de discos de diferentes artistas brasileiros, como: Arnaldo Antunes, Luiz Tatit, Maurício Pereira, Mônica Salmaso, Ana Salvagni, Titi Walter, Pereira da Viola, Levi Ramiro, Edson Natale, Swami Júnior, Isa Taube, Bráz da Viola, Passoca, Fábio Tagliaferri, Chico Salem, Hélio Sziskind, Carlos Careqa, grupo Corpo, entre outros.
Em 1999, entrei para o grupo ANIMA. Gravamos o CD "Especiarias", e fizemos shows pelo Brasil e Estados Unidos. O grupo recebeu o prêmio Carlos Gomes de melhor grupo de câmara de 2000.
O livro e CD "Lambe-Lambe" veio amadurecendo com o tempo, até que ficou pronto em julho de 2.000, pela Editora Casa Amarela. São retratos em forma de causos de pessoas que admiro: sertanejos, criadores de saci, poeta-jardineiro, São Gonçalo, capeta etc. O CD é a versão tocada dos causos escritos.
Dividi com o amigo violeiro Roberto Corrêa uma coluna na revista Globo Rural, contando causos, falando sobre viola e o sertão, de 2000 até 2002.

Em 1999 nasceu minha filha, a Laura, e, em 2001, meu filho, o Augusto. Sem dúvida alguma o que tem de melhor na vida é cuidar dos meninos.
Ah, a mãe dos meninos, minha esposa, é a cantora e regente Ana Salvagni. Tenho certeza que só por causa dela é que os meninos nasceram tão bonitos assim.
O instituto Itaú Cultural lançou em 2.001 uma série de CDs gravados ao vivo, chamada "Rumos Musicais". Tem uma participação minha com o violonista Paulo Porto Alegre.
Fizemos uma versão do "Mosquitão", e um movimento de uma sonata que o Paulo dedicou a mim: a "Sonata para viola caipira e violão". Quanta honra! Agora estamos querendo gravar este trabalho na íntegra.
Fiz uma versão do Boi da Cara Preta para a coletânea “Papa's Lullaby”, do selo americano Ellipsis Arts. Chique, né? São canções de ninar de vários países, na versão dos pais. Ô servicinho bom, foi só pensar na criançada e pegar na violinha. Aí chamei o violonista, compositor e também cantor Zé Esmerindo para fazer o vocal. O diretor artístico do selo sugeriu que eu cantasse, além de tocar viola. Achei bem melhor que fosse o Zé, porque minha voz ali no disco em vez de ninar ia acordar a criançada do mundo todo. O CD ganhou o prêmio Silver Parentes Choice, nos Estados Unidos.
Excursionei com os violeiros Roberto Corrêa e Badia Medeiros em 2002, pelo projeto Sonora Brasil. Foram 36 cidades de oito estados brasileiros. Quando o Roberto me convidou, fiquei meio cismado. Afinal ficar longe de casa quase dois meses, sabia que iria ser muito duro, com os filhos pequenos e tal, ai ai ai. Claro que morri de saudades, mas por outro lado gostei demais! Conhecer o Brasil, ver o tanto de arte sendo produzida em nosso país, com tamanha qualidade, poder mostrar nossa violinha do Oiapoque ao Chuí, foi uma maravilha. E mais, segundo o Badia, neste encontro foi colocada a amizade de nós três dentro de um cofre e depois jogamos a chave fora, pois realmente estamos completamente juntos.
Desta viagem rendeu o CD "Esbrangente", lançado em abril de 2003. Fizemos mais um tanto de shows pelo Brasil. E agora estamos finalizando um DVD.
Gravei as violas para o filme "Deus é Brasileiro", de Cacá Diegues. No CD que a Sony lançou com a trilha do filme, estranhamente aparece na faixa "Melodia Sentimental", que gravei junto com o Siba (viola e rabeca), o seguinte crédito para os intérpretes: Instrumental. Para quem produziu este encarte na dita gravadora parece que não tem ninguém atrás dos instrumentos.
Escrevi o ensaio A Música dos causos, para o livro “Literatura e Música”, lançado pela Editora Senac.
Baú de HistóriasNos anos de 2003, 2004, 2005, 2007, 2010, 2011 e 2013 participei de um projeto muito importante, o “Baú de Histórias”, do SESC Santa Catarina. O SESC tem um trabalho de formação de contadores de história, com oficinas, encontros e espetáculos rodando o Estado. É acreditar na força da tradição oral, contada de pai para filho, através dos tempos, com a força que esse movimento gera.
Em 2003 lancei o CD "Brincadeira de Viola". Desde que a Ana ficou grávida, pude ir mergulhando no universo da criança, do tempo que eu era menino até chegar à contação de causos no quarto da garotada. Como vou explicar o que acontece dentro da gente? Nem precisa, né? Eu sei que vocês entendem. Fui brincando com a viola, ponteando as músicas que povoam nossa infância, tanto na capital como nos sertões e pronto. Convidei um tanto de amigo para participar da gravação do CD, dá só uma olhada aqui no site mesmo. Brincadeira de Viola foi lançado no belíssimo teatro Politheama, em Jundiaí, no dia 11 de outubro. Foi uma grande alegria.
Ainda neste ano de 2003 fizemos o CD "Vai Ouvindo" - junto com meu amigo de fé e irmão camarada Adriano Busko, na percussão e vocal, e meu irmão camarada e amigo de fé Tuco Freire, no baixo elétrico e acústico. O repertório foi sendo montado em nossos shows e conversas. Resolvi colocar as violas turbinadas em algumas faixas. Ouvi muito Jimi Hendrix e fiz um bombardeio em Canudos, repetindo o que ele havia feito com o hino americano bombardeando o Vietnã. Claro que gravamos um “quatro”, uma folia de Bom Jesus, mas acabou aparecendo o rap "Andei, Andei", inspirado em um livro do Sinval Medina; ah, tem a incrível história dos gêmeos Pedro e Paulo, além de Round Midnight, com viola de cocho e baixo acústico. Só ouvindo.
Em 2004 fui convidado pela Orquestra Sinfônica de Campinas, junto com o violeiro Ivan Vilela, para 2 apresentações de viola e orquestra. Os arranjos de nossas composições e clássicos da música caipira foram de Renato Keffi (lindos!) e a regência do maestro Cláudio Cruz. Depois de um certo nervosismo de ver a viola junto com aquele mundo de instrumento, foi bem emocionante tocar com a orquestra.
Vida de ArtistaEm 2004 e 2005 produzi, junto com meu irmão Tuco, o CD “Vida de Artista”, de nosso pai, Roberto Freire. Chamamos os amigos para participar e foi uma alegria. O amor com que todos participaram do projeto, nos fez apostar ainda mais em sua beleza.
Na mesma época acompanhei a gravação do novo CD da Ana Salvagni: “Avarandado”. Fiz alguns arranjos e toquei a violinha. E mais, enquanto a Ana gravava, fiquei correndo atrás dos meninos. A Ana produziu e cercou-se de grandes músicos (fora o violeiro mais ou menos), e o CD ficou lindo.
Meu amigo Roberto Moreno jogou a isca e eu caí direitinho. Convidou-me para escrever um blog no UOL. No começo fiquei desconfiado desse tar de brógui, mas depois achei bão demais. Dá só uma olhada: paulofreireblog.zip.net
Junto ao inseparável Roberto Corrêa, fizemos a consultoria para o livro "Viola Instrumental Brasileira", de Andréa Carneiro de Souza, com partituras e CD dos mestres violeiros do Brasil. A Andréa viajou o Brasil inteiro, gravou os mestres com seus toques ancestrais, aí fizemos a seleção que resultou neste trabalho fundamental. É material de estudo e fonte de muitas belezas.
Em 2006 fui convidado pelo programa “Globo Rural” para participar da série “Tropeiros”. Cheguei lá com a violinha e foram me dizendo: “pode guardar a viola, você vai de ator, quer dizer, contador de causo...”. Fiquei preocupado e achei que não ia dar certo. Mas como sou fã do programa e das pessoas que o fazem, fui na conversa deles. Quando vi, estava vestido de Firmino, decorando texto montado em cima de uma mula. Só vendo... Cês viram?
Criei a trilha sonora para o espetáculo de dança “Relevo”, da Confraria da Dança, aqui em Campinas. Foi muito estimulante tocar a violinha a partir dos movimentos e depois ir se ajeitando na concepção do espetáculo.
Produzi o CD “Urucuia”, de Manoel de Oliveira, meu mestre de viola. Fizemos alguns shows de lançamento pelo Brasil. Achei que ficou bonito demais. Ele tem uma delicadeza junto com força da natureza ponteando sua violinha que é uma maravilha. Estamos gravando um CD novo para ser lançado em 2014.
Em 2007 lancei o CD “Redemoinho”. Onze músicas instrumentais e um causo, tudo inédito. Com uma formação muito legal: violoncelo, sax, flauta, baixo e percussão. Fiquei animado com o menino!
De tanto contar história para as crianças e adotar seus preciosos palpites, escrevi o livro infantil “O Céu das Crianças”. Fiz um show sobre o tema e lancei, pela Companhia das Letrinhas, em 2008.
Minha amiga Myriam Taubkin, dez anos depois de ter produzido a série “Violeiros do Brasil”, com CD e programas transmitidos pela TV Cultura, lançou em 2008 um livro e DVD com estes mesmos violeiros. Esteve na cada de cada um deles, conversou e filmou um bocado e o resultado foi maravilhoso. Temos feito alguns shows dos Violeiros, com produção impecável e diversão garantida.
Tive a imensa honra de ser convidado pela produção do “Viola minha Viola”, para fazer a trilha de abertura do programa. Já está no ar. Tudo que envolve a Inezita Barroso, vou correndo fazer, pela fundamental importância que ela tem para a cultura brasileira. Eta programa que eu gosto!
No final de 2008 montamos o musical “Pedro Paulo”, com o Centro Experimental de Música, do SESC Consolação. Desde que conheci a história dos gêmeos voadores, quis fazer este espetáculo. Com a parceria do SESC e a atuação de todos os alunos do CEM, foi uma experiência incrível. Brinquei de ser ator, trabalhamos um bocado e transbordamos de alegria.
Passei os anos de 2008 e 2009 preparando o “Nuá – as músicas dos mitos brasileiros”. Fizemos uma turnê de lançamento boa demais. Encontrar e conviver com os mitos, levar os arranjadores para conhecer, topar com o acontecido e se aprofundar, chamar os músicos, escrever os causos... Só lendo e ouvindo. Vão ouvindo!
No final de 2010 lancei o livro “Jurupari”, um romance violeiro e mitológico, com o pé na estrada. “Jurupari” conta a história de um violeiro em formação cruzando o Brasil a pé, de ônibus, barco, caminhão - de tudo quanto é jeito -, sendo guiado pelos mitos, pela música e pela descoberta do amor. Se puder contar com a companhia de vocês na descoberta do Jurupari vai ser um prazer sem tamanho.
E juntamente com Roberto Corrêa, somos os curadores do projeto “Voa Viola”, um festival nacional de viola, com premiações, shows pelo Brasil e uma Rede Social que é uma maravilha. Visitem www.voaviola.com.br.
O grande acontecimento de 2010 foi o prêmio que a patroa, Ana Salvagni, ganhou com o CD “Alma Cabocla”. Foi o melhor CD, categoria regional, do Prêmio Vale de Música Brasileira. Nós dois no Teatro Municipal do Rio, chique demais, a hora que anunciaram o nome da Ana, só não pulei da cadeira pra não dar vexame. Viva!
Com o Jazz Combo, de Tatuí, sob a direção do Paulo Flores, montamos o espetáculo “Nuá”, adaptando os arranjos para a formação do Combo. Foi uma grande alegria, esse povo de Tatuí é forte absurdo.
Em 2012 lançamos a segunda edição do Voa Viola, Festival Nacional de Viola. Roberto Corrêa e eu fomos os curadores, a coordenação geral do projeto é da Juliana Saenger. O Festival que conta com premiações, Rede Social, shows pelo Brasil, foi fundamental para este belo movimento violeiro.
Cada vez mais ligado às contações de história, em 2010 e 2012, participei do “Boca do Céu – Encontro Internacional de Contadores de História”, em São Paulo; e do “Simpósio Internacional de Contadores de História”, no Rio de janeiro.
Toquei viola na trilha para o espetáculo “Sem Mim”, do Grupo “Corpo”.

Viajei um bocado pelo Brasil com shows e oficinas.

É só ficar de olho aqui na agenda do site, e em minha página do facebook, que vou colocando as novidades.

Em 2012 comecei a planejar o CD “Alto Grande”. Ensaiei com os músicos, trabalhamos nos arranjos, num processo divertido e carinhoso. No primeiro semestre de 2013 finalizamos o menino. E agora, setembro de 2013, temos o lançamento do “Alto Grande”. Fiquei muito feliz com o resultado. Tomara que vocês gostem!

Me apaixonei pela viola pois é um instrumento que convive com diferentes profundidades. Só ouvindo.

Vai ouvindo... Vai ouvindo.

Vai Ouvindo é um disco diferente. Tem um tanto de novidades que só vendo.
Diversas situações da vida brasileira são mostradas: a história de Pedro e Paulo - os gêmeos que viraram passarinho, o bombardeio em Canudos, a poesia de João Pacífico, a genialidade de Zé Limeira - o poeta do absurdo, além de uma versão surpreendente para “Round Midnight”, de Thelonius Monk, ponteado na viola de cocho e no baixo acústico.
Com muitas referências literárias, criei canções e histórias inéditas especialmente para o CD. Em algumas faixas a viola vem ligada a pedais de efeito, criando possibilidades surpreendentes para o som mágico do instrumento.
Em um artigo para a revista “Caros Amigos” escrevi que para este novo trabalho - “o sertão tem que virar mar e o mar virar sertão. É necessário aumentar o volume e adaptar nossos instrumentos para isso. A viola que remete aos passarinhos, ao rio correndo, tem também que trazer um sol a pino no cerrado e a força de Canudos. Percebi que o som da viola, que traz uma contemplação, a transformação da natureza em música, precisa entrar rasgando no ouvido do cidadão e mostrar para ele a beleza do mandacaru e a resistência da flor espinhuda”.
Os inseparáveis Adriano Busko, na percussão, e Tuco Freire, no contrabaixo, fizeram o CD comigo. Fomos montando o repertório, experimentando arranjos em ensaios e apresentações, sempre com um grande prazer em tocar juntos.
No repertório tem lundu, jazz, uma folia de Bom Jesus da Lapa, causos e até um rap de viola.
A cantora Ana Salvagni faz uma participação especial.
Paulo Freire.

  Andei, Andei
Paulo Freire

Round Midnight
Thelonius Monk - Cootie Williams - Bernie Hanighen

Pedro Paulo
Paulo Freire - Augusto Borges

 Cadeira, Mulata
domínio público - adaptação Paulo Freire

 Bom Jesus da Lapa
domínio público - adaptação Paulo Freire

Cor de Saudade
Paulo Freire - poema de João Pacífico

 Laurita
Paulo Freire

Tudo do Mundo
Paulo Freire - Augusto Borges

Solta o Sapo
Paulo Freire

Diz o Novo Testamento
Zé Limeira

Seca
Paulo Freire

 Antônio Conselheiro
Paulo Freire - Manoel de Oliveira
Hino à Proclamação da República
Leopoldo Miguez - Medeiros de Albuquerque

Exelente album!
*se vc gostou compre o riginal, vamos valorizar a obra do artista.
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terça-feira, 28 de julho de 2015

ANDRE SALOÃO - PLANOS E MUROS - (exclusividade canto sagrado)


Planos e Muros é o álbum de estreia do cantor e compositor natural da cidade de Araguari - MG André Salomão. Traz 14 faixas que soam como uma mistura entre a conhecida formação de guitarra, baixo e bateria e uma percussão que explora a sonoridade da cultura popular brasileira.
 Cantar é prolongar a alma até onde o som alcança. PLANOS E MUROS é um grito, uma forma de aumentar o alcance e a possibilidade de encontros.

*Se vc gostou compre o  original, vamos valorizar a obra do artista.
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segunda-feira, 27 de julho de 2015

PINHO - NAS ÁGUAS DO BEM QUERER - (exclusividade canto sagrado)

Segundo disco do violeiro Pinho, figura atuante na cena da viola brasileira. Mineiro de Três Corações radicado em Belo Horizonte, ele reuniu músicos no estúdio Villard, entre outubro e novembro do ano de 2012, para registrar 12 composições autorais, sendo três com os parceiros Wilson Dias, Rodrigo Delage e Claudio Lacerda.
Com produção musical de Pinho e Renato Caetano, o disco sucede ao trabalho de estréia do artista, Sina de violeiro, lançado em 2008. “O novo álbum é praticamente extensão do anterior, com a diferença de que para as três parcerias mandei as letras e os parceiros fizeram as músicas. A propósito, elas ficaram com cara de música minha, apesar de ter feito questão de que os parceiros fizessem do jeito que queriam”, diz.
Quase todas as músicas fazem referência às águas de rio, explica: “A sequências das faixas é como se fosse um rio. Ora é mais rápido, ora é mais lento”. Apenas três fiaxas são instrumentais, Ao cair da tarde, Cumpadre Chico e Malandro sou eu. “Cumpadre... é um pagode com toque de folia de reis que fiz no intervalo do programa do Chico Lobo, enquanto Malandro... é um choro caipira, com notas rápidas”, explica.
Vários convidados ajudam a dar brilho extra ao disco, como Chico Lobo, João Araújo, Fernando Sodré, Levi Ramiro, Rodrigo Delage, Carlinhos Ferreira, Wilson Dias e Renato Caetano. Vale ressaltar a participação de Gabriela Duque, de 5 anos, filha de Pinho, que canta na abertura de Namoro. “Ela adora essa música e disse que queria cantar só na abertura. Falei para ela cantar mais, mas não teve jeito”, conta o pai.
Editor da revista Viola caipira (cuja circulação está suspensa por tempo indeterminado), que criou com Margaret de Abreu, Pinho toca o instrumento há oito anos. “Antes disso, tocava quase nada, só um violãozinho batido. Tive aulas com o Fernando Sodré e essa foi a minha sorte. Três meses depois, já solava Tião Carreiro”, conta. Ele também fez curso com Braz da Viola, no qual “respirava viola o dia inteiro, durante uma semana”.
*por Eduardo Tristão Girão - EM Cultura
01 – Ao Cair da Tarde – Pinho
02 – Meu Quintal – Pinho e Wilson Dias
03 – Poeta Errante e Violeiro – Pinho
04 – Boi de Arribada – Pinho e Rodrigo Delage
05 – Vida e Sertões – Pinho e Cláudio Lacerda (lindíssima!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!)
06 – Cumpadre Chico – Pinho
07 – Nas Águas do Bem Querer – Pinho
08 – Encontro Nas Águas – Pinho
09 – Malandro Sou Eu – Pinho
10 – Namoro – Pinho
11 – Noites de Amor – Pinho
12 – Estrela do Meu Caminhar – Pinho
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domingo, 26 de julho de 2015

PELAS ISTRADINHAS DE MINAS



Caminhos do Sul de Minas: Circuito turístico do Sul de Minas

DELICIAS DE MINAS


Cuscuz de frango

 




Ingredientes

1 peito de frango sem ossos e picado
1 vidro (pequeno) de
1 lata de ervilha
3 ovos cozidos (reserve 2 cortados em rodelas para decorar)
3 colheres (sopa) de margarina
3 colheres (sopa) de salsa picada
3 colheres (sopa) de catchup
3 colheres (sopa) de farinha de mandioca
4 colheres (sopa) de farinha de milho
3 tomates picados sem pele e sem sementes (reserve 2 para decorar)
1 tablete de caldo de carne
1 cebola picada
1 colher (sopa) de azeite
10 azeitonas verdes picadas
Pimenta vermelha ou pimenta-do-reino
Cúrcuma ou colorau
Sal
Alho
Água

Modo de Preparo

Refogue o peito de frango numa panela com a margarina, a cebola, o alho, o sal e uma pitada de cúrcuma ou colorau. Deixe fritar e a seguir coloque seis copos de água quente mais a água do palmito. Espere cozinhar até o caldo se reduzir em cinco copos. Retire o frango e corte-o em lascas. Coloque-as novamente na panela e acrescente os demais ingredientes. Não se esqueça de reservar aqueles destinados à decoração. Deixe também para adicionar as farinhas (de milho e de mandioca) por último, colocando-as aos poucos até obter o ponto de angu mole. Depois, unte uma fôrma com manteiga e decore-a com as rodelas de tomate, de ovo, de palmito e alguns galhos de salsa. Em seguida, acrescente a massa sempre apertando-a com uma colher para que fique bem firme e desinforme ainda quente.
Agora é só saborear esta gostosa, simples e fácil Receita de Cuscuz de frango.

Rendimento: 6 a 8 porções

WILSON LOPES E BETO LOPES - NOSSAS MÃOS - HOMENAGEM AO CLUBE DA ESQUINA

 Neste segundo volume do projeto Nossas Mãos, os irmãos da cidade de Pitanguy - MG, Wilson e Beto Lopes passeiam pelo vasto repertório do Clube da Esquina. O disco apresenta uma seleção de pérolas dignas do talento de Milton Nascimento e cia., e está longe do óbvio que permeia a maioria dos discos do gênero, favorecendo hits sem esquecer, no entanto, canções menos conhecidas de cada autor. Sem apelos para playback ou outras técnicas de estúdio, Wilson e Beto passeiam pela riqueza harmônica, melódica e rítmica do Clube. Afinal, além de reconhecido no cenário efervescente dos violões de Minas Gerais, Wilson Lopes e Beto Lopes são discípulos legítimos do movimento que deixou uma das obras musicais mais significativas do estado de Minas Gerais.

1. Travessia
2. Pedras Rolando
3. Beijo Partido
4. Cy
5. O Trem Azul
6. Sempre Viva
7. Paixão e Fé
8. Prato Feito
9. Amor de Índio
10. Nada Será Como Antes 

Se vc gostou compre o original, valorize a obra do artista.
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DOWNLOAD: copie * Beijo partido (ficou separada na hora da compactação do cd)
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SERGIO SANTOS - RIMANCEIRO - 2013- EXCLUS. CSDT



          Mineiro de Varginha, sul de Minas Sergio Santos  é hoje considerado um dos grandes nomes           da musica brasileira com mais de vinte anos de estrada confira sua trajetória.
  • 1982 –  Sérgio Santos começa sua carreira participando do espetáculo “Missa dos Quilombos” de Milton Nascimento.
  • 1983 –  Participa do LP de Milton que registrou o mesmo espetáculo.
  • 1991 – Conhece o poeta Paulo César Pinheiro que vem a se tornar o seu grande parceiro.Com ele compõe mais de 200 músicas, obra cantada por artistas como Leila Pinheiro, Alcione, Fátima Guedes, Lenine, Joyce, Dori Caymmi, Francis Hime, Olívia Hime e Milton Nascimento.
  • 1995 – Lança seu primeiro CD “ABOIO”, com participações de Sivuca e do violonista Raphael Rabello, indicado ao 9º Prêmio Sharp. No mesmo ano “Aboio” é lançado pela gravadora francesa Buda Musique, e distribuído em toda a Europa, EUA e Japão.
  • 1998 – Faz uma turnê percorrendo 8 capitais espanholas e lança pela gravadora Pau-Brasil, (nos EUA, pela gravadora Blue Jackel, na Espanha pela Musimedi e na Alemanha pela Exil Musik), o CD “MULATO”.
  • 1999  – Se apresenta em Los Angeles, no Hollywood Bowl, um dos templos sagrados da música americana e um dos mais importantes palcos do mundo, espetáculo elogiadíssimo pela crítica americana.  Em julho se apresenta em San Francisco, no Herbst Theater.
  • 2000 – Participa no Teatro Municipal, como cantor convidado, da Sinfonia do Rio de Janeiro, de Francis Hime, trabalho registrado em DVD lançado pela gravadora Biscoito Fino. Em 2001 se apresenta no VIII Festival Internacional de Jazz de Lérida, Espanha.
  • 2002 – É contratado pela gravadora Biscoito Fino e lança seu terceiro CD, “ÁFRICO”, com participações do Grupo Uakti, Joyce e Lenine, trabalho que recebeu o Prêmio Rival-BR como o melhor CD do ano.
  • 2003 – Recebe o Troféu Pró-Música, em Belo Horizonte, na categoria melhor compositor. É também o segundo colocado no Prêmio Visa, Edição Compositores, em São Paulo.
  • 2004 – Lança o seu quarto CD, “SÉRGIO SANTOS”, com participações de Francis Hime e Leila Pinheiro.
  • 2005 – participa juntamente com a cantora Joyce do Projeto Pixinguinha, com uma turnê por 8 capitais nordestinas. Também se apresenta em Paris, na sede da UNESCO, como intérprete da Sinfonia do Rio de Janeiro, de Francis Hime, no encerramento do Ano do Brasil na França.
  • 2006 – Se apresenta em Charleston, South Carolina, EUA, no Spoleto USA Festival, um dos mais importantes festivais americanos de música.
  • 2007 – Lança seu quinto CD “IÔ SÔ”, inspirado no congado, com participações de Joyce e Dori Caymmi.
  • 2008 – Faz turnê de 6 shows com grande sucesso por capitais argentinas. Neste mesmo ano, apresenta-se em Punta Del Este, no Uruguai, e na cidade de Torino, na Itália.
  • 2010 – Lança seu sexto CD, “Litoral e Interior”, com participação de Mônica Salmaso. A música que dá nome ao trabalho é indicada ao Grammy Latino como melhor canção brasileira.
  • 2011 – Se apresenta no Japão, no Blue Note Tokyo e no Cotton Club, em uma temporada de 10 shows ao lado da cantora Joyce.
  • 2012 – Prepara o lançamento de seu sétimo CD.
  • 2013 - Lança Rimanceiro







“Rimanceiro” deságua na poesia Roseana


Apenas ela, nua como veio ao mundo: a canção. E apenas dois violões e uma voz para trazê-la à vida. É o suficiente para atestar-lhe a existência. Ela é o grande motivo, aquilo que nos sacia a criação. A ela nos dedicamos nos últimos 20 anos, eu e meu parceiro Paulo César Pinheiro. É um tempo redondo, que justifica ser marcado. Aqui há a nossa primeira música e há também a mais recente, além de uma boa parte do que aconteceu entre uma e outra. O caminho principal da escolha desse repertório, o assunto recorrente, é o mato. O jagunço, a onça, o buritizeiro, a corredeira, a aroeira, o camaleão na cara do curumim. Assim como nos faz sentido continuar a beber da água limpa da canção, também nos move saber que ainda há fora do urbano uma fonte generosa, que é farta para quem quiser buscar mais no fundo, onde há manancial perene, transbordante e cristalino. Esse trabalho, nossa coleção de sons e rimas, é nossa forma de dizer que por todo esse tempo quem nos matou a sede da alma foi ela: a canção brasileira.

http://www.sergiosantos.mus.br

Duas décadas de música e poesia são celebradas em “Rimanceiro” (Biscoito Fino), sétimo álbum do cantor mineiro Sergio Santos que tem suas melodias emolduradas pela poesia do mito Paulo César Pinheiro. O CD apresenta 14 canções, sendo12 inéditas. Totalmente acústico e produzido por Gabriel Pinheiro, Santos divide com Silvio D'Amico os violões.
            Aqui, a fauna, a flora e as águas do sertão de Guimarães Rosa ganham vida e nos fazem trilhar por suas veredas. Em tempos da mutilação da música e poesia por mídias excludentes, ouvir Rimanceiro é ter a certeza de que um outro Brasil, à música de verdade, sobrevive. Vamos juntos nos embrenhar nas melodias poéticas desse grande sertão brasileiro, começando por “Aço e Seda”. Os cheiros, sabores e aromas da Chapada Diamantina vêm através dos dois mestres citados: Paulinho Pedra Azul e Saulo Laranjeira. A segunda canção me remete aos mestres Dominguinhos, Sivuca e Luiz “Lua” Gonzaga, o singular baião “Cabeça Chata”. Ouço nessa pisada o som dos seus foles.
            A poesia da bela canção “Bandeira” é dedicada às cores e à raça de um povo. “Bandeira verde e amarela/Azul e branca bandeira/Raça de cravo e canela/De nome feito em madeira”. Quem de nós já não sofreu por amor? Quantos corações dilacerados encontramos nas sendas da vida. É com uma chuva de lirismo que a música “Coração do Mato” descreve as mágoas de amor, mas, aqui, temperadas de esperança. O convite agora é para mergulhar na pureza da melodia interiorana: o poeta foi buscar nas suas nascentes as palavras certas para acariciar nossos ouvidos em “Canto da Água”. Doze anos se passaram da primeira gravação de “Ganga-Zumbi” no CD Áfrico (Biscoito Fino) e, a cada interpretação, a música ganha mais corpo. Lindo demais...
            A canção que da título a esta obra de arte, “Rimanceiro”, define bem a comunhão de 20 anos entre música e poesia. Nela, o poeta diz: “Tenho muitos versos/Basta me pedires/Sei de um pote cheio/No fim do arco-íris”. Para o nosso bem, que outros 20 sejam comemorados! Uma das músicas que me comovem é “Jagunço”. Ela defende ser o amor capaz de habitar até o mais rude dos homens. Aqui, Santos e Pinheiro desvendam a braveza delicada do homem quem se embrenha na poesia do mato. A África é lembrada mais uma vez em “Kêkêrêkê”, gravada anteriormente em Áfrico, de 2002. Saindo um pouco do sertão Roseano, o artista celebra as tradições indígenas em “Putirum”.
            Foram duas décadas de espera para ser gravada a primeira composição entre Sergio Santos e Paulo César Pinheiro, “Onça Pintada”. Isso nos prova que tudo tem sua hora. As vozes do sertão se ouvem em “Voz da Noite, Voz do Dia”. Quem mora em grandes metrópoles pouco consegue ver as constelações que brilham no céu. Em “Quatro Estrelas” a música nos apresenta as do norte, a cadente, a do sul e a do mar, permitindo-nos viajar a cada nota.
            “Chama-se tempo esse menino forte/E a costureira, pois, chama-se Morte/E o velho cego, então, chama-se Deus” – trecho da poética “Vidência”, que fecha em grande estilo essa audição.
            A dupla já totaliza mais de 250 canções. Sergio, Paulo, música e poesia. Para Sempre.

domingo, 19 de julho de 2015

Siba e Roberto Corrêa - Violas de Bronze [2009]

O disco Violas de bronze traz composições dos músicos Roberto Corrêa e Siba, interpretadas nas violas caipira, de cocho e nordestina, e na rabeca. Além de ser uma fusão dos estilos dos instrumentistas e compositores, o disco é também uma reunião de dois poetas populares que buscam uma possível síntese de suas tradições. O encontro dos dois artistas foi selecionado para patrocínio pelo Programa Petrobras Cultural, e, como resultado, eles apresentam este CD, com canções e músicas instrumentais.

Roberto Corrêa nasceu em 1957, em Campina Verde – MG. Mudou para para Brasília para estudar física e descobriu seu destino: a música.
Fascinado pela viola caipira e pela viola de cocho, dedicou-se a explorar seus mistérios e a expandir seus limites.
Hoje é um dos mais importantes violeiros do Brasil. Sua atuação foi fundamental para o desenvolvimento do potencial de solista da viola. Instrumentista virtuose, compositor e pesquisador, Roberto Corrêa é reconhecido por seu talento e dedicação.
Como instrumentista e estudioso, traz em sua música referências do Centro-Oeste e do Sudeste brasileiro. O pernambucano Siba, compositor, músico e letrista dos mais brilhantes em atividade no País, um dos criadores do grupo Mestre Ambrósio, encontrou seu eixo na região da Zona da Mata. Com as bases na tradição e as antenas captando ondas universais, ambos vêm construindo obras fundamentais, de reconhecimento internacional.

Siba e Roberto Corrêa - Violas de Bronze [2009]

01 Cara de Bronze (Roberto Corrêa e Siba)
02 Big Brother Mental (Siba)
03 Caninana do Papo Amarelo (Roberto Corrêa)
04 Jararaca Chateadeira (Roberto Corrêa)
05 Lume (Beto Villares e Siba)
06 Nos Gerais (oberto Corrêa e Néviton Ferreira)
07 Procissão da Chuvada (Siba)
08 Extremosa-Rosa (Roberto Corrêa)
09 Casa de Reza (Siba)
10 Trela dos Cachorros: O Espadilha e o Zape (Roberto Corrêa)
11 Boi Tristeza (Roberto Corrêa)
12 Da Espera (Siba)

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DISCOGRAFIA MILTON NASCIMENTO PARTE VIII

MILTON NASCIMENTO - ANOS 2000




Habitualmente generoso quando convidado para gravar participações em projetos coletivos e em discos de colegas, Milton Nascimento tem 19 gravações avulsas reunidas na ótima coletânea Anos 2000, editada pelo selo Discobertas em 2011. O título alude ao fato de que os registros fonográficos foram feitos entre 2001 e 2002. O cuidadoso encarte reproduz as fichas técnicas das gravações e as capas dos CDs do qual foram extraídos os fonogramas. Eis o (interessante) repertório de Milton Nascimento Anos 2000, compilação avalizada pelo artista:

1. Imagine (John Lennon) - com Gilberto Gil
Fonograma de 2001 incluído do álbum Mr. Lennon (2010)
2. Coisa nº 8 (Navegação) (Mike Mine Blue) (Moacir Santos, Regina Werneck e Nei Lopes)
Fonograma do álbum Ouro Negro (2001)
3. Luar do Sertão (Catulo da Paixão Cearense) - com Luiz Gonzaga
Fonograma do álbum Duetos com Mestre Lua (2001)
4. Angelus (Milton Nascimento) - com Leonardo Bretas
Fonograma do CD com a trilha sonora da novela Coração de Estudante (2002)
5. Sino, Claro Sino (Capiba e Carlos Penna Filho)
Fonograma do CD Mestre Capiba (2002)
6. Milagre dos Peixes (Milton Nascimento e Fernando Brant)
Fonograma de 2002 lançado no álbum Casa de Oceano (2003), de Simone Guimarães
7. Caça à Raposa (João Bosco e Aldir Blanc)
Fonograma do CD Songbook João Bosco Vol. 1 (2002)
8. Enfim S.O.S. (Sérgio Godinho) - com Sérgio Godinho
Fonograma do CD O Irmão do Meio (2002), de Sérgio Godinho
9. Encontros e Despedidas (Milton Nascimento e Fernando Brant) - com Simone
Fonograma do CD Simone ao Vivo (2005)
10. Cigarra (Milton Nascimento e Fernando Brant) - com Simone
Fonograma do CD Simone ao Vivo (2005)
11. Trem do Horizonte (Christiaan Oyens) - com Christiaan Oyens
Fonograma de 2005 lançado no CD Adeus Paraíso (2006), de Christiaan Oyens
12. Luamar (Gustavo Carvalho) - com Gustavo Carvalho
Fonograma do CD Arquipélago (2006), de Gustavo Carvalho
13. Raça (Milton Nascimento e Fernando Brant) - com Fafá de Belém
Fonograma da trilha sonora da novela Caminhos do Coração (2007)
14. Emoções (Roberto Carlos e Erasmo Carlos) - com Erasmo Carlos
Fonograma do CD Erasmo Carlos Convida Volume II (2007)
15. Discovery (Lula Queiroga) - com Marina Machado
Fonograma do CD Tempo Quente (2007), de Marina Machado
16. Planeta Sonho (Vermelho, Flávio Venturini e Márcio Borges)
Fonograma da trilha sonora da novela Os Mutantes - Caminhos do Coração (2008)
17. Há de Ser (Jorge Vercillo) - com Jorge Vercillo
Fonograma do CD D.N.A. (2010), de Jorge Vercillo
18. Circo Marimbondo (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos) - com Pedro Bernardo
Fonograma do CD Pedrinho do Cavaco (2010), de Pedro Bernardo
19. I'd Have You Anytime (George Harrison e Bob Dylan)
Fonograma do CD George Harrison - Tudo Passa (2010)
* Bonus Canto sagrado
20- Musica - com Flavio venturini
Fonograma do CD de Flavio Venturini - Não se apague essa noite - (2010)

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TRAVESSIA 50 ANOS DE CARREIRA - AO VIVO
 MILTON NASCIMENTO - Uma Travessia – 50 anos de Carreira, gravado ao vivo no dia 25 de novembro de 2.012,  na casa de espetáculos VIVA RIO, no Rio de Janeiro, comemorando os 50 anos deste extraordinário artista, percorre essa rica e sensível história pessoal e profissional de forma emocionante.  Na faixa  Canção da América, (da pra marejar os olhos, haja coração) Milton, pede que a própria plateia a cante para ele, como a reclamar nitidamente um afago ou um carinho a esse público que lhe foi fiel durante tantos anos. E o coro que vem do auditório, surpreendentemente afinado (os mais acabam arrastando os menos)  e acompanhado pelos músicos e arranjadores do  cantor,  dá conta da popularidade da música, cuja letra é recitada, de cor e salteado, como se dizia antigamente,   e do compositor amado e respeitado /Amigo é coisa para se guardar/No lado esquerdo do peito/mesmo que o tempo e a distância, digam não/mesmo esquecendo a canção/O que importa é ouvir a voz que vem do coração/Pois, seja o que vier/venha o que vier/Qualquer dia amigo eu volto a te encontrar/Qualquer dia amigo, a gente vai se encontrar.” Os arranjos são magníficos. Destaque para os músicos extraordinários que acompanham Milton: Gastão Vileroy, no baixo, Kiko Continentino no piano e teclado, Widor Santiago nos sopros, Lincoln Cheib na bateria e  Wilson Lopes, no violão e guitarra. Experimente ouvi-los fechando os olhos e você vai verificar como são ricos e empolgantes em cada acorde, em canta toque, em cada batida da bateria, em cada som extraído das cordas do violão ou das teclas do piano.   De Canção do Sal, música de trabalho feita em homenagem aos trabalhadores das salinas de Niterói, a Travessia, segundo lugar, em 1.967, na 2a. edição  do extinto e saudoso  Festival  Internacional da Canção do Rio de Janeiro. De Clube da Esquina a Maria Maria e Morro Velho, Milton é, sem qualquer divergência, um dos mais talentosos e importantes cantores e compositores do que se convencionou chamar de música popular brasileira, em todos os tempos. O CD/DVD homenagem é ilustrativo dessa trajetória e deve ser adquirido, assistido e guardado por todos os que apreciam a música de indiscutível qualidade  que se fazia e ainda se faz neste país por poucos!

CD 01
01 Cais
02 Vera Cruz – Part. Wagner Tiso
03 Canção Do Sal
04 Clube Da Esquina Nº2 – Part. Lo Borges
05 Nuvem Cigana
06 Lília
07 Anima
08 Lágrimas Do Sul
09 Amor De Índio
10 Promessas Do Sol
11 Morro Velho

CD 02
01 Raça
02 Maria Maria
03 Nos Bailes Da Vida
04 Nada Será Como Antes – Part. Lo Borges
05 Para Lennon E McCartney – Part. Lo Borges
06 O Trem Azul
07 Um Girassol Da Cor Do Seu Cabelo
08 Sofro Calado
09 Canções E Momentos
10 Canção Da América
11 Coração De Estudante – Part. Wagner Tiso
12 Travessia
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 MIL TOM - TRIBUTO
 Dividido em dois volumes com 15 faixas cada, o tributo “Mil Tom” conta com a participação de 32 nomes da nova geração e a assinatura do produtor mineiro Pedro Ferreira. A masterização foi feita por Eduardo Kusdra no Arte Master Home Studio (Araras – SP) e Luyse Costa assina a bela arte.
 Há mais de cinco décadas, Milton Nascimento, ou Bituca para os “íntimos”, encanta a todos com sua obra repleta de poesia e riqueza melódica, e “Mil Tom” é uma forma de retribuir este encanto com novas versões de um grupo de canções clássicas recriadas por artistas de 11 estados brasileiros: Acre, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Das 30 canções do tributo, os dois volumes do “Clube da Esquina” dominam a preferencia dos interpretes: nove canções do “Clube da Esquina” (1972) e seis do “Clube da Esquina 2” (1978) marcam presença no tributo, que ainda destaca o grande álbum “Minas”, de 1975, presente em “Mil Tom” com quatro canções. Do mítico disco de estreia de 1967, “Travessia”, saíram duas canções, assim como de “Caçador de Mim”, álbum de 1981.

A canção mais recente do tributo é “Sereia”, parceria de Milton com Caetano Veloso, presente na trilha sonora do filme “O Coronel e o Lobisomem”, de 2005. Há ainda faixas dos álbuns “Courage” (1968), “Milton” (1970) “Encontros e Despedidas” (1985), “A Barca dos Amantes” (1986), “Milton Nascimento” (1997) além de “Caxangá”, registrada no “Ao Vivo” de 1983, mas gravada primeiramente por Elis Regina no álbum “Elis”, de 1977. Abaixo, quem fez o que:

- “Ponta de Areia”, A Banda Mais Bonita da Cidade (PR)
- “Saudade Dos Aviões da Panair” (Conversando No Bar)”, Aláfia (SP)
- “Vera Cruz”, Aline Calixto (MG)
- “Cais”, Ana Larousse (PR)
- “E Daí?”, Baleia (RJ)
- “Maria Maria”, Banda Tereza (RJ)
- “Beijo Partido”, Blubell (SP)
- “San Vicente”, Bruno Souto (part. Banda Chá de Pólvora) (PE – SP)
- “Paisagem na Janela”, Dani Black (SP)
- “Credo”, Dom Pepo (MG)
- “Cravo e Canela”, Felipe Cordeiro (PA)
- “Para Lennon e McCartney”, Fernando Temporão (RJ)
- “Canoa, Canoa”, Filarmônica de Pasárgada (SP)
- “Nos Bailes da Vida”, Gisele De Santi (RS)
- “O Rouxinol”, Karol Conka (PR)
- “Sereia”, Letuce (RJ)
- “Nada Será Como Antes”, Los Porongas (AC)
- “Caxangá”, Orquestra Contemporânea de Olinda (PE)
- “Travessia”, Pedro Morais (MG)
- “Paula e Bebeto”, Pélico & Bárbara Eugênia (SP – RJ)
- “Paixão e Fé”, Phill Veras (MA)
- “Tudo Que Você Podia Ser”, Rashid (SP)
- “Nuvem Cigana”, Selvagens à Procura de Lei (CE)
- “Caçador de Mim”, Simonami (PR)
- “Amor de Índio”, Thaís Gulin (PR)
- “O Trem Azul”, The Outs (RJ)
- “Canção Amiga”, Tiberio Azul (PE)
- “Lágrima do Sul”, Tono (RJ)
- “Clube da Esquina n° 2”, Vanguart (MT)
- “Canção do Sal”, Verônica Ferriani (SP)

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PELAS ISTRADINHAS DE MINAS

Localizado a 20 km de Belo Horizonte, São Sebastião das Águas Claras, também conhecido como Macacos, é um distrito de Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte, com aproximadamente 3 mil habitantes. A vila é muito visitada por ficar entre rios e belas montanhas e oferecer diversão e tranquilidade ao mesmo tempo.
Uma de suas primeiras construções é a Igreja de São Sebastião, construída em 1718, era utilizada para as festas religiosas do lugar. A igreja foi reformada em 1801 e depois, passou por outros reparos, sendo restaurada recentemente.
O povoamento do distrito de Macacos iniciou-se logo no início do século XVIII com a descoberta do ouro na região. Diversas histórias justificam o nome Macacos.
Segundo funcionários do departamento de turismo de Nova Lima, “os bandeirantes portugueses chamavam de macacos os contrabandistas de ouro que usavam as trilhas da região para contrabandear o metal, com isso, a região ficou conhecida como região dos Macacos”.
Com o passar do tempo, Macacos foi se formando, alicerçada, nas atividades de pequena agricultura e comércio de gêneros de primeira necessidade. A extração do ouro durou até meados do século XIX, quando o metal tornou-se escasso e sua extração mais difícil, e isso fez com que a região ficasse esquecida. Entretanto, nas últimas décadas, Macacos teve esse quadro mudado pelo turismo de aventura, o turismo gastronômico e principalmente o ecoturismo.
Envolta por rios e montanhas, os turistas encontram em Macacos, condomínios, pousadas, hotéis de luxo, restaurantes que variam desde a tradicional comida mineira ao mais saboroso prato mediterrâneo.

Saiba mais:
Portal Macacos


DELICIAS DE MINAS

Broinha

 



Ingredientes

2 xícaras de chá de leite
2 colheres de sopa de açúcar
1 pitada de sal
1 colher de café de erva-doce
3 colheres de sopa de margarina
2 xícaras de chá de fubá
3 ovos
1 colher de sopa de farinha de trigo
1 colher de café de fermento em pó
margarina para untar.

Modo de Preparo

Ferva o leite com o açúcar, o sal, a erva-doce e a margarina. Despeje a mistura sobre o fubá, numa tigela. Deixe esfriar e junte os ovos, um a um, mexendo muito bem. Por último acrescente a farinha de trigo peneirada com o femento. Misture tudo muito bem e separe a massa em 10 partes, arredondando-as. Ponha no fundo de uma xícara de chá um pouco de farinha de trigo, coloque dentro dela uma das partes da massa e chacoalhe-a para ficar bem enfarinhada. Depois achate-a um pouco com as mãos. Faça o mesmo com as outras partes. Leve-as ao forno preaquecido por cerca de 30 minutos ou até que as broinhas estejam coradas.
Agora é só saborear esta gostosa, simples e fácil !

domingo, 12 de julho de 2015

DELICIAS DE MINAS

Bambá de couve

 


Ingredientes

2 colheres (de sopa) de fubá
250g de lingüiça cortada em pedacinhos e torresmo frito
4 a 5 folhas grandes de couve manteiga
1/2 xícara (chá) de água fria
1 litro de caldo de Carne
1 ovo inteiro

Modo de Preparo

Coloque o fubá numa frigideira de ferro grossa e torre-o rapidamente. Reserve. Aproveite a frigideira e frite as lingüiças. Tire o talo da couve, rasgue as folhas em pedaços médios e refogue-a também na frigideira, aproveitando parte da gordura da lingüiça. Dissolva o fubá na meia xícara de água e junte-o ao caldo de carne fervente, mexendo para não encaroçar. Bate ligeiramente o ovo e junte-o ao fubá, mexendo sempre até talhar. Por fim, adicione a lingüiça a couve e o torresmo frito. Sirva bem quente.
Agora é só saborear esta gostosa, simples e fácil Receita de Bambá de couve.

MILTON NASCIMENTO - DISCOGRAFIA PARTE VII

MILTON NASCIMENTO E BELMONDO - 2009
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MILTON NASCIMENTO E LÔ BORGES AO VIVO EM RECIFE - 2009

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PARTE 1
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PARTE 2
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MILTON NASCIMENTO - TRILHA PARA BALLET - GRUPO CORPO 1976/2002

MARIA MARIA
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quarta-feira, 8 de julho de 2015

MILTON NASCIMENTO - DISCOGRAFIA VI 2001 A 2012


PEQUENA BIOGRAFIA DE UM GÊNIO !

2002
Lançamento do álbum "Pietá", mesmo antes do lançamento é recebido pela critica como um clássico.
2003
Estréia no Canecão, no Rio de Janeiro, a turnê Pietá, tal qual o disco, inspirado nas mulheres da sua vida, principalmente na mãe Lília, Ângela Maria e Elis Regina. Participam do show de estréia as cantoras Maria Rita, Marina Machado e Simone Guimarães, que haviam participado do disco.
O show Pietá é eleito pelo jornal "O Globo" como um dos três melhores do ano. Ainda em 2003 inicia a turnê internacional do show, apenas com Marina Machado.

2004
Lança o DVD "Ser Minas Tão Gerais", em parceria com o grupo Ponto de Partida e os Meninos de Araçuaí.
"Tristesse", do disco Pietá e em parceria com Telo Borges, vence o Grammy Latino na categoria de melhor canção brasileira.

2005
Leva o espetáculo "Ser Minas Tão Gerais" para duas apresentações na França, sendo uma delas no Teathre dês Champs Elyssés, onde se apresenta ainda com Lô Borges e Marina Machado.
No mesmo ano, na votação realizada pela revista Seleções de Marcas Confiáveis, vence na categoria Cantor.

"A Festa", de Milton Nascimento, interpretada por Maria Rita, vence o Grammy Latino na categoria de melhor canção brasileira.
2006
Recebe a medalha de ouro da Academia de Artes, Ciências e Letras da França pelo conjunto de sua obra.
Encerra a turnê de "Pietá", com o lançamento do DVD "Pietá".
2007

Milton apresenta-se no mês de março em Santiago (Chile), com o Grupo Água, e na cidade de Zacateca (México).
Em maio, Milton faz uma série de dez shows no Japão.
Participa do festival Jazz a la Villet, em Paris, com os irmãos Stephane e Lionel Belmondo. O encontro é posteriormente registrado em estúdio para ser lançado no Brasil em 2009.
Pelo terceiro ano consecutivo, Milton Nascimento vence, dessa vez sozinho, na categoria cantor do Prêmio de Marcas Confiáveis da revista Seleções.

2008
Milton Nascimento lança o disco Novas Bossas com o Jobim Trio, formado por Paulo Braga (bateria), Daniel Jobim (piano), Paulo Jobim (violão) e Rodrio Villa (baixo). No repertório, Milton e o Jobim Trio fizeram novos arranjos para músicas de Tom Jobim, Dorival Caymmi, Vinicius de Moraes e Lô Borges.
Com o Novas Bossas, Milton realizou uma série de shows ao longo do ano:

Abril
Sevilha, La Coruña e Barcelona
Junho e Julho:
Firenze, Milão, Paris, Montreaux , Vitória (Espanha) e encerrou a primeira parte do giro europeu com um shows em Porto e Lisboa.

Outubro
Alexandria, Ann Arbor, Berkeley, Chicago, Duham, Los Angeles, New Bedfor, New Jersey, Santa Barbara, Toronto (Canadá).

Novembro
Paris, San Remo, Roma, Bruxelas, Le Harvre, Londres, Bologna, Luxemburgo

Ainda neste ano, Milton também realizou shows com os irmãos do grupo Belmondo:
Julho
Vienne, Cartagena, Paris e Marciac.

Novembro
La Rochele, Nice e Paris


2009
Bituca grava o disco Milton Nascimento & Belmondo, que une o compositor/cantor brasileiro aos irmãos Lionel Belmondo (sax e flauta) e Stéphane Belmondo (trompete), ambos músicos conceituados no meio jazzístico de Paris. Com acompanhamento da Orchestre National d´Ile-de-France, sob a regência do maestro Christophe Mangou, Milton e os Belmondo rebobinam 10 grandes sucessos da lavra fina do autor de "Travessia".
Milton e Belmondo também realizam uma série de shows em Lavandou, Marciac, Vence (França) e Oslo (Noruega)
Em novembro, Milton toca em Santiago (Chile), e faz apresentações nos EUA, passando por Los Angeles, Alexandria, Boston, Santa Cruz, São Francisco, e termina a turnê com uma apresentação no Carneggie Hall (New York).


2010
Participa de um ato a favor dos índios da Nação Guarani de Mato Grosso do Sul, no dia 15, em Campo Grande. É a primeira vez que um artista renomado mundialmente participa de uma causa junto com os Guarani, índios com o maior índice de pobreza do Brasil.
Milton lança pela Nascimento Música o disco "E a gente Sonhando", com a participação de jovens músicos de Três Pontas (MG)
Com o objetivo de realizar um grande ato à Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada em 10 de dezembro de 1948, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e do Ministério da Cultura, organizou um ato com 11 artistas para prestar uma homenagem a Milton Nascimento. Participaram da homenagem realizada na Praça da Estação, no dia 12 de dezembro, Elba Ramalho, Elza Soares, Lenine, Chico Cesar, Arnaldo Antunes, Fernanda Takai, Lô Borges, Luiz Melodia, Pablo Milanés, Margareth Menezes e Sérgio Ricardo.
É convidado a compor duas músicas para o espetáculo que aconteceu dia 21 de dezembro, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, para inaugurar a volta dos murais Guerra e Paz, de Candido Portinari ao Brasil. 

2011
Participa do Festival de Verão de Salvador ao lado de Jason Mraz.

Milton narra integralmente a série “Planeta Humano”, dividida em oito episódios. Essa é uma co-produção entre os canais “BBC” e “Discovery”.

Milton Nascimento faz participação no show beneficente da Fundação do Câncer no Vivo Rio, que contou com a presença de Nnenna Freelon, Ivan Lins, Taryn Szpilman, Alessandra Maestrini, Mariana Rios e Fred Mayrink, todos acompanhados pela Rio Jazz Orchestra, regida por Marcos
Szpilman.

 Inicia a tour 2011 “...E A Gente Sonhando”.

Milton divide o palco com Padre Fábio de Melo no Palácio das Artes em Belo Horizonte, MG.

Divulga o novo cd “...E A Gente Sonhando” em mega show no Via Funchal em São Paulo.

Bituca faz show no 11º Festival de Inverno de Paranapiacaba (SP) e fica fascinado pela cidade, onde funcionou o centro de controle operacional e residência
para os funcionários da companhia inglesa de trens São Paulo Railway.


Vai com a banda em turnê nos Estado Unidos, Lincoln Center, Nova Iorque, Seattle, São Francisco.

Milton Nascimento participa com destaque do Montreal Jazz Festival no Canadá.
Lançada pelo selo Discobertas, a coletânea “Anos 2000” traz 19 canções gravadas por Milton Nascimento em dueto com grandes nomes da música brasileira. A maioria das faixas foi extraída de álbuns de outros artistas, que contaram com a participação de Milton como convidado especial.

Milton e a Orquestra Sinfônica Brasileira abrem o Rock in Rio 4.
Com a cantora Esperanza Spalding se apresenta no palco Sunset, do Rock in Rio 4.

2012 

Milton Nascimento grava Malhação (Rede Globo) com o afilhado Pedro Bernardo (Pedrinho do Cavaco).

Fevereiro
Bituca faz participação no show da Bangalafumenga na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro (RJ).

Milton encerra Festival América do Sul em Corumbá (MT), com show para 35 mil pessoas.

Junho
Milton Nascimento e a Orquestra Metropolitana de Lisboa fazem show com participação de Carminho e Antonio Zambujo em Lisboa, Portugal.
Milton completa 50 anos de carreira, 40 de Clube da Esquina e sai em turnê pelo Brasil, com o show “Uma Travessia”.
 Milton ganha uma discografia da Abril Coleções, que reúne os 20 maiores discos da carreira do cantor e compositor que colocou Minas Gerais no cenário musical brasileiro e mundial.

Bituca e a fadista portuguesa Mariza fazem vários shows juntos pelo Brasil, em razão do Ano de Portugal no Brasil.

Milton Nascimento recebe título de Doutor Honoris Causa. A homenagem foi concedida pela UEMG, Universidade do Estado de Minas Gerais, em reconhecimento à importância da obra e à trajetória do cantor.

Milton e Toquinho fazem show do projeto ”Latin Grammy Acoustic Sessions”, no Miranda, na Lagoa, Rio de Janeiro (RJ).

Outubro
faz show pela primeira vez em Lima, Peru, onde recebe a “Medalha de Lima” uma honraria concedida a pessoas ilustres.
 Milton Nascimento ganha o Grammy Latino: o Prêmio Excelência Musical de 2012.

Grava o DVD “Uma Travessia 50 Anos de Carreira” no Vivo Rio (RJ).

PIETÁ - 2002
DOWNLOAD: copie
https://mega.nz/#!SlgTQJ5K!vFYPcnJXz2i_5k36e04_VUYDt446F3YmtmFtCxaMGro


 NOVAS BOSSAS - 2008
DOWNLOAD: copie
https://mega.nz/#!z1wnzIhB!U0PljORkc-QNl_L99khBJ4QsZ4bPftVWAKft_u1ynL8

...E A GENTE SONHANDO - 2012
DOWNLOAD: copie
https://mega.nz/#!HoQRTKRY!1WGn3WNoubwONZokvqXqta-6iKYOniDYlHajRKGUp0g