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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

MAURICIO TIZUMBA - NO MERCADO

*Arquivo ripado do DVD, na hora da ripagem (tentei 3 vezes sem sucesso) 2 musicas ficaram de fora  "camelô de farol" e "musica para tocar no radio", o leitor não esta conseguindo captar o audio esta ultima coloquei de estudio.
De qualquer forma vale o registro com audio em 192 e 320.


Músico, cantor, ator e compositor, Mauricio Tizumba é um dos mais populares e completos artistas, com um estilo humorístico que lhe é peculiar, fazendo-o capaz de estabelecer uma relação de sinergia entre a platéia e o artista. Tizumba possui um carisma surpreendente, que sempre arrebata a atenção do público. Dono de uma técnica típica e sempre original em tudo o que faz é ainda capaz de, mesmo com sua arte multifacetada, ser coerente e persistente às suas crenças. A criatividade ilimitada de Mauricio Tizumba torna-o um artista genuinamente brasileiro que pode, também, ser visto como universal devido à sua força, sinceridade e avidez em preservar suas raízes africanas e disseminar sua arte pelo mundo. Com mais de 33 anos de carreira, Mauricio Tizumba vem desenvolvendo importante trabalho na área da cultura negra em Minas Gerais e no Brasil.

CD e DVD Tizumba no Mercado

Acompanhado pelo trio com o qual se apresenta há cerca de 10 anos, formado pelas cantoras e percussionistas Raquel Coutinho, Beth Leivas e Danuza Menezes, Mauricio Tizumba apresenta o repertório de seu novo trabalho em CD e DVD, gravado ao vivo no Mercado Distrital do Cruzeiro em Belo Horizonte, em março de 2008. São canções que passeiam pelos seus 35 anos de carreira e remetem ao 1º LP ?Caras e Caretas? (1991), como Camelô de Farol, canções extraídas do Congado e da Folia de Reis, sucessos dos discos África Gerais (1996) e Mozambique (2003) como Sá Rainha e Maurice a Paris, além de canções inéditas e composições de Sérgio Pererê, Pereira da Viola e Vander Lee. O trabalho tem direção Musical de Tizumba e Jongui e conta com a participação especial de Fabiana Cozza.

Se vc gostar adquiri o original, valorize a obra do artista.
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CANTO SAGRADO

sábado, 24 de dezembro de 2016

FELIZ NATAL A TODOS


COBRA CORAL (REPOST A PEDIDOS)

COBRA CORAL - 2012



 

Cobra Coral
O Cobra Coral é o nome do quarteto vocal formado por Kadu Vianna juntamente com outros três artistas mineiros com destaque na cena atual: Flávio Henrique, Mariana Nunes e Pedro Morais. Todos têm carreiras independentes e decidiram unir-se para interpretar canções do próprio trabalho e de autores que admiram e que influenciaram suas trajetórias musicais.
Flávio Henrique é compositor e produtor musical, tem 7 CDs autorais lançados e um DVD, além de ser parceiro de grandes nomes da música mineira e nacional.
Mariana Nunes é cantora de voz privilegiada e cristalina. Tem dois CDs lançados e já trabalhou com Vander Lee e Jacques Morelenbaum.
Kadu Vianna mineiro de Nova Lima Formado em canto lírico pela Universidade Federal de Minas Gerais, lançou-se oficialmente no mercado em dezembro de 2003, tem 3 cds gravados com participações de grandes nomes como Milton nascimento
O formato acústico de três violões, piano e quatro vozes é perfeito para a compreensão dos ricos arranjos vocais que o grupo preparou.
O grupo lançou seu primeiro CD, homônimo, em 2012.Atualmente estão em turné com o segundo disco.
 01 – Faísca Na Medula – Kadu Vianna e Murilo Antunes
02 – Sob O Sol – Pedro Morais e Flávio Henrique
03 – Gatas Extraordinárias – Caetano Veloso
04 – Cobra Coral – Caetano Veloso e Wally Salomão
05 – Capullito de Aleli – Rafael Hernandez
06 – Casa Aberta – Flávio Henrique e Chico Amaral
07 – Qualquer Palavra – Kadu Vianna, Pedro Morais e Magno Mello
08 – Sim – Flávio Henrique e Murilo Antunes
09 – E O Que For, Já É – Pedro Morais, Kadu Vianna e Magno Mello
10 – Milagre dos Peixes – Milton Nascimento e Fernando Brant
11 – Encontros e Despedidas – Milton Nascimento e Fernando Brant
12 – Em Linhas Gerais – Kadu Vianna, Pedro Morais, Flávio Henrique e Mariana Nunes
WEBSITE COBRA CORAL

*Devido minha conta no Mega ter estourado o limite tive que ter um jejum de postagem, tentei adquirir outra conta mas esta dando conflito na hora de fazer o upload devido a conta antiga.
Por enquanto vou postar no Zippyshare que também é ótimo mas o arquivo free só fica 30 dias.

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CANTO SAGRADO

domingo, 18 de dezembro de 2016

PELAS TRIA E ISTRADINHAS DE MINAS

 È COM UMA SATISFAÇÃO QUE HOJE IREI MOSTRAR A VOCES A CIDADE QUE É O BERÇO DA MINHA FAMILIA PELO LADO DO MEU PAI.
EU TENHO O SOBRENOME DO NOME DA CIDADE "PAIM" NÃO HERDEI O PAMPLONA, MAS MEUS AVOS TINHAM .
TENHO ORGULHO DE TER O SANGUE DESSA TERRA.


Pains é um município brasileiro do estado de Minas Gerais que tem como base de sua economia a extração de calcário. Sua população é de 8.014 habitantes.
A história de Pains remonta aos anos de 1721-1725, quando Bartolomeu Bueno da Silva descobre os “fortunados mananciais” do Rio Vermelho, à altura das nascentes do Rio Araguaia, Goiás. Nesta época começou a marcha de mineiros e paulistas para o Oeste, passando por território na província de Minas que mais tarde seriam povoados, entre eles: Pains.
Em 1767 o governo assinou 20 cartas de sesmarias para a província de Minas. Entre os sesmeiros, parentes de Inácio Corrêa Pamplona vieram estabelecer-se nas matas do Rio São Francisco, como seu filho Padre Inácio Pamplona Corte Real, Bernardina Corrêa Pamplona (doadora do patrimônio de Iguatama) João José Corrêa Pamplona e outros que deram origem à família Paim Pamplona. Do costume de se falar: “vamos à fazenda dos Paim”, originou-se o nome do município.
Em 1830, na vizinhança dos Paim Pamplona, o Capitão Manoel Gonçalves de Melo, com sua família, também adquiriu uma fazenda, a da Cachoeira. Tempos depois o Capitão doou um terreno no centro da mata de Pains para construção de uma igreja em honra à Nossa Senhora do Carmo. Esta doação juntou-se a outra, anteriormente feita por Manuel Antonio de Araújo (na fazenda dos Araújos, nasceu Ana Jacinta de São José, a famosa Dona Bêja) perfazendo quatro alqueires para a base de um povoado, ao redor da referida igreja. Em 1854 a igreja de Nossa Senhora do Carmo, hoje igreja do Rosário, ficou pronta.
No inicio dos “Anos 40” começou um movimento para a emancipação de Pains. Pessoas como Juca Goulart, Dr. Sócrates, Juca Maneca, Arlindo de Mello e outros foram importantes para a emancipação. Importantíssima foi Maria Goulart que residia em Belo Horizonte e tinha ótimo acesso ao meio político da capital mineira. Foi ela quem trouxe para Pains um fotógrafo de origem alemã para fazer um álbum fotográfico para o processo de emancipação. Em 31 de dezembro de 1943, pelo decreto-lei número 1.058, foi obtida a emancipação política, com a elevação de Pains à categoria de município, desmembrando-se do município de Formiga, no qual incluía-se o Distrito de Pimenta, hoje também emancipado



DELICIAS DE MINAS

 


Ingredientes
1/2 pimentão amarelo pequeno fatiado
1/2 pimentão vermelho pequeno fatiado
1 cebola roxa picada
2 tomates
400 gramas de carne de sol cozida
azeite
3 dentes de alho amassados
1 cebola pequena picadinha
100 ml de leite
100 ml de creme de leite
100 gramas de farinha de milho
300 ml de caldo de carne (pode ser o mesmo usado para cozinhar a carne de sol)
queijo parmesão ralado (ou queijo canastra curado)
Modo de preparo
Cozinhe a carne de sol com água e temperos da sua preferência. Guarde a água que sobrar para usar no angú. Pique os legumes em fatias. Fatie também a carne. Aqueça a frigideira e coloque um fio de azeite para fritar as fatias de carne. Deixe corar dos dois lados.
Enquanto isso, prepare o angú. Em uma panela, coloque uma colher de sopa de azeite, os dentes de alho e a cebola. Mexa para a cebola corar um pouco e acrescente o caldo da carne. Mexa e coloque o leite e o creme de leite.
Misture bastante e acrescente a farinha de milho aos poucos, lentamente, para não empelotar. Quando começar a engrossar, pare de colocar a farinha e misture. Deixe cozinhar em fogo baixo. Quando estiver pronto coloque o queijo parmesão ralado e misture.
Volte para a carne. Coloque uma pitadinha de alho para dar um sabor na carne e, em seguida, acrescente os legumes picados. Mexa e deixe cozinhar para que eles fiquem um pouco cozidos. Na hora de servir, decore o prato com manjericão fresco e lascas de queijo parmesão.

sábado, 17 de dezembro de 2016

COBRA CORAL - PRA CADA UM SER O QUE É

A música de Minas sempre esteve em alta. Atualmente, um dos destaques é o Cobra Coral. Se a ideia é conhecer um pouco mais do que se tem feito de bom e de qualidade, em termos de música em Minas, a dica é ouvir ou assistir o Quarteto.

Eles têm uma coisa mais moderna, mas remetem à MPB dos anos 1970. É a canção, o encontro de quatro cantores e compositores que já têm estrada em Belo Horizonte: Flávio Henrique, Kadu Vianna, Mariana Nunes e Pedro Morais. Todos continuam com as boas carreiras individuais, mas encontraram no quarteto um espaço para apresentar um trabalho mais intimista e sofisticado.

Estão presentes no primeiro trabalho (já postado no blog) canções do repertório das 100 apresentações realizadas ao longo dos últimos anos – autorais e releituras de compositores como Milton Nascimento, Caetano Veloso, Wally Salomão, Fernando Brant e Lennon e McCartney. O CD “Cobra Coral” reúne ainda, no encarte, um belo texto assinado pelo cantor e compositor João Bosco, admirador declarado da banda mineira.

O grupo traz todo o engenho, a arte e diferenciada harmonia de Minas, num show para ouvir com atenção. São três violões e quatro vozes que se reúnem em arranjos em que os cantores se revezam em solos, acompanhamentos e desenhos inspirados.

Os integrantes – Flávio Henrique é compositor e produtor musical bastante atuante, tem sete CDs autorais lançados e um DVD. É parceiro dos maiores nomes da música mineira. Kadu Vianna é cantor, instrumentista e compositor, tem dois CDs lançados e acompanha nomes de destaque da MPB como Marina Machado e Flávio Venturini. Grande revelação da música mineira, Mariana Nunes é cantora de voz privilegiada e cristalina – tem dois CDs lançados. Pedro Morais é apontado pela crítica como um dos melhores intérpretes mineiros, tem dois CDs lançados.
Neste segundo trabalho lançado em 2015  o quarteto continua com mesmo esmero nos arranjos, com um destaque para "clube da esquina 1".

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CANTO SAGRADO

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

FLAVIO VENTURINI E ORQUESTRA OPUS AO VIVO

É com exclusividade que o Canto Sagrado presenteia a todos um belíssimo show de comemoração dos 10 anos da Orquestra Opus e o convidado de honra é Flavio Venturini, gravado ao vivo no Sesc Paladium em Belo Horizonte neste ano de 2016, apresentado pela Rede Minas de televisão.
Acompanhado pela afinadíssima Orquestra Opus, Flavio desfilou seus classico ao lado de seu irmão Claudio Venturini com virtuosos solos de guitarra (e o cara é bão mesmo, dá um show a parte).

Um pouco sobre a Orquestra Opus.
Foi fundada pelo maestro Leonardo Cunha, em outubro de 2006, com o propósito de popularizar a música orquestral e erudita e também aproximar as músicas de grande conhecimento popular do arranjo clássico. “A Opus propõe uma nova experiência musical ao envolver a execução de obras de compositores eruditos e arranjos exclusivos de outras canções de maior acesso do público. Nesta apresentação, os arranjos foram feitos,  especialmente, com os clássicos do rock n’roll”, explica o maestro, que comanda a orquestra composta por 17 músicos, entre cordas, sopros, percussão e, ainda, guitarra e baixo elétrico.
Desde 2006, a orquestra de Câmara Opus apresenta o projeto Orquestrando Brasil, realizando apresentações em mais de 100 cidades de oito  estados brasileiros. Em 2007, este projeto resultou na gravação de um CD cujo repertório foi escolhido a partir das músicas de maior identificação do público nas apresentações da orquestra.
A partir do lançamento do CD Orquestrando Brasil, a orquestra foi convidada a se apresentar fora do país, alcançando projeção internacional. Em 2011, realizou quatro concertos no Peru – Lima e Cuzco – e também na Europa em 2012, com quatro concertos na Alemanha – Munique, Potsdam e Berlim – e França – Paris. As apresentações levaram um pouco do trabalho da Orquestra para outros países e culturas, representando com orgulho a beleza e riqueza da cultura brasileira.
Também em 2011, a Opus registrou peças de compositores britânicos em seu segundo CD. Neste álbum, a Orquestra gravou obras tradicionais do repertório camerístico escrito para orquestra de cordas, pelos compositores E. Elgar, G. Holst e B. Britten.
Dentre os artistas convidados que se apresentaram com a Orquestra Opus estão: Guilherme Arantes, Fafá de Belém, Milton Nascimento, Flávio Venturini, Daniela Mercury, Ana Carolina, Nando Reis, Derico Sciotti (Saxofonista do Programa do Jô), Ulla Benz (violino/Alemanha), Jasmin Gottstein (flauta/Alemanha), Márcio Carneiro (Violoncelo/Suíça), Knut Andreas (maestro/Alemanha) e Jitka Hosprová (viola/República Tcheca).

Esse não tem como adquiri o original....
Audio em mp3 100% de qualidade
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CANTO SAGRADO


MENINAS DE SINHÁ - TÁ CAINDO FULÔ

Mulheres Cantadeiras

"Quando o povo se une as coisas dão certo"
​Valdete da Silva Cordeiro​

 

O grupo Meninas de Sinhá, formado por mulheres do bairro Alto Vera Cruz, bastante conhecido culturalmente e por seu compromisso social na periferia de Belo Horizonte (MG), nasceu de encontros sociais em 1989. Idealizado por Dona Valdete Cordeiro (falecida em 2015) que se preocupava com a autoestima de suas vizinhas usuárias de fortes medicamentos para depressão. Assim, Meninas de Sinhá, vem do desejo de compartilhar experiências e elevar a autoestima, sendo, atualmente, referência nacional, quando o assunto é transformação social por meio da cultura. A arte de cantar, dançar e relembrar antigas cantigas de roda, cirandas e brincadeiras infantis deu frutos e trouxe reconhecimento. Com o CD Tá caindo Fulô, produção independente/2007, o projeto sociocultural recebeu o Prêmio Tim de Música Brasileira/2008 e o 6º. Prêmio Rival Petrobrás de Música, além de ser reconhecido pelo Ministério da Cultura do Brasil no Prêmio Cultura Viva/2007 e, atualmente, foi contemplado pela Fundação Banco do Brasil com o Certificado de Tecnologia Social/2013, por sua atuação em promover a cultura das cantigas de roda, a busca da alegria através da música e interações comunitárias e sua pesquisa e valorização de mulheres idosas, cooperando para o reconhecimento internacional e nacional como patrimônio cultural brasileiro.
Formado atualmente por 22 mulheres com idade entre 54 e 95 anos, o Meninas de Sinhá promove oficinas, shows, palestras motivacionais, projetos educativos ministrando cursos e palestras resgatando brincadeiras, cantigas de roda e, inclusive, interagindo com as culturas diversas. Além de suas ações culturais o grupo permanentemente se apresenta em asilos, creches, penitenciárias, escolas e hospitais levando alegria e nova motivação em viver, sempre trabalhando públicos diversos entre adultos, jovens e crianças enfatizando a figura da mulher como instigadora motivacional.
O Objetivo Principal do grupo é demonstrar a força, a beleza e enfatizar o grande potencial feminino de suas integrantes valorizando sua comunidade e interagindo com um público bem diverso que vão desde crianças a idosos e também a pessoas que estão à margem do consumo de cultura até pessoas intelectuais e doutores de psicologia, educação etc. Seu repertório mescla músicas de domínio público, próprias e releituras populares.
Em 2015 o grupo apresentou mais um trabalho o show Daqui do Alto que foi  uma celebração das memórias vividas em 18 anos do reconhecido e primoroso trabalho com estas mulheres de região carente em BH agora também apresentado em DVD.
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Em 2016 o Grupo Meninas de Sinhá completou, orgulhosamente, 20 anos. E para comemorar essa data, foi lançado um selo especial  para o grupo, e ainda outras peças promocionais.
Luz! Ação! Soam as zabumbas e os xequerés! As Meninas de Sinhá sobem ao palco com suas saias rodadas e flores no cabelo​!​
Conheça os nossos trabalhos: discografia e o livro “Histórias de Meninas”


Prêmios:
  • Certificado pela Fundação Banco do Brasil como Tecnologia Social 2013
  • Prêmio TIM de Música 2008 – Melhor Grupo Categoria Regional
  • 6° Prêmio Rival Petrobras de Música – 2008
  • Prêmio Cultura Viva – 2ª Edição. – 2007
  • Prêmio Talentos da Maturidade – Banco Real
  • CD’s e Produtos Culturais: • DVD Meninas de Sinhá 2014 – Patrocínio FIAT
  • CD na Roda da Vida 2011 – patrocínio Vivo
  • Livro Histórias de Meninas – Fundo Estadual de Cultura 2011
  • CD Tá Caindo Fulô – patrocínio Telemig Celular (2007) e reeditado em 2009 pela Natura.
Principais eventos:
  • Brave Festival em Wroclaw – Polônia 2012 –www.bravefestival.pl
  • Circuito Minas Musical em Belo Horizonte 2012 –www.institutojoaoayres.org
  • Festidança em São José dos Campos/SP 2012
  • Marcha das Margaridas 2011 (Brasília)
  • Medalha da Inconfidência 2011 (Ouro Preto)
  • Festival Natura Musical 2011 (Belo Horizonte)
  • Feira Música Brasil 2010 (BH)
  • Circuito Interações Estéticas 2010 (BH)
  • IV Conferência Nacional de Saúde Mental Intersetorial (Brasília)
  • Minas Trade Preview 2011 (Alphaville – Nova Lima) – 2010
  • Festa Junina – Arte Bonequeira, Arte Popular (SESC Ipiranga – SP)- 2009
  • Vozes de Mestres (Teatro Guaíra – Curitiba) – 2009
  • O Idoso Protagonista (SESC Santo André – SP) – 2008
  • 9ª. Edição Avon Women in Concert – show com Daniela Mercury e Orquestra Filarmônica de Mulheres (Parque Ibirapuera – SP) – 2006


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CANTO MAIS QUE SAGRADO

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

GÊ LARA E LÊMÃO - CANTOS DE NATAL


Cantor. Compositor. Pesquisador de ritmos e gêneros da música mineira.

Oriundo de família de músico, ainda criança participou dos corais "Pequenos Cantores da Cruz de São Damião" e "Pequenos Rouxinóis de Divinópolis". Por essa época, ao seis anos de idade, começou a aprender violão.

Na adolescência transferiu-se para a cidade de Belo Horizonte, onde trabalhou como músico da noite nos bares e ainda por casas noturnas das cidades do interior de Minas Gerais. Posteriomente mudou-se para o Rio de Janeiro, onde deu prosseguimento à carreira artística. Também estudou teoria musical e canto coral.
 Como músico participou do LP "Melhor de três", de Claudio Nucci e da série infantil "Taba-Abril Cultural" com discos de estórias contadas e gravadas por grandes nomes da MPB, tais como Edu Lobo, Chico Buarque e Nara Leão, entre outros.

Em 1994, pela gravadora Velas, lançou o CD "Cantos de natal". O disco contou com direção musical e produção de Túlio Mourão e participação especial do coral infantil Pequenos Rouxinóis de Divinópolis. No ano seguinte participou do disco "Ribeirão encheu", da Pena Branca e Xavantinho.

No ano de 1997 gravou o disco "Herança", fazendo shows de lançamento no Teatro Rival BR, juntamente com o grupo Cambada Mineira. Também fez lançamento do CD nos programas "Metrópolis", da TV Cultura de São Paulo, e no Programa Sem Censura (Leda Nagle) na TV Educativa, do Rio de Janeiro. Divulgando o CD "Herança" fez diversos shows pelo circuíto mineiro de cidades, incluindo Tiradentes, Juiz de Fora, Diamantina, Belo Horizonte, Ouro Preto, Divinópolis, Varginha e Ipatinga.

Em 2001, pela gravadora Paulus, lançou o CD "Deus menino - canções de natal".

No ano de 2003 lançou o disco "Ouropretana", com o qual fez diversos shows de lançamento no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. No CD interpretou de sua autoria "Até ver o mar" (c/ Marcelo Dinis), "Empraieia" (c/ Júlio Fernández), "Sabiá jardim" (c/ Renato Saldanha e Júlio Fernández) e a faixa-título "Ouropretana", em parceria com Júlio Fernández, além de outras composições somente de sua autoria como "Balada do avião", com participação especial do irmão Lemão.

Em 2004, gravou o CD "Canções brasileiras", disco dividido com o coral Coro Corinho.

Durante a carreira fez dupla com o irmão Lemão, lançando quatro CD's. Participou do CD "Eterno de vez em quando", de Túlio Mourão, assim como do shows de lançamento do disco no teatro Alterosa, em Belo Horizonte. Atuou como convidado de Oswaldo Montenegro em show no Espaço Minascentro, também em Belo Horizonte. Participou como cantor e violonista do filme "O viajante", de Paulo César Saraceni. Participou do "Projeto Sarau", em Campinas; "1ª Mostra de Música Mineira", no bar Supremo Musical; participação especial no show "Crooner", de Milton Nascimento, no Palace, no qual interpretou a composição "Santo Rei" e do "Projeto Café Com Leite", do Sesc-Pompéia, todos em São Paulo. Com Túlio Mourão, Renato Saldanha e Juarez Moreira, participou do "III Festival de São Leopoldo - Projeto Música na Igreja".

Em 2005, em Divinópolis, participou da homenagem ao ministro Gilberto Gil por ocasião da coroação como "Rei Congo".


01 - Canto Catalão de Natal ( Tradicional da catalunia)
02 - Belém, Belém ( Tavinho Moura / Murilo Antunes)
03 - Glória In Excelsis deo ( Trad. Portugal)
04 - Noite feliz ( Franz Gruber)
05 - Reisado ( Teddy Vieira)
06 - C’est Noel, Joie Sur La Terre...(Jean Rolland)
07 - Natal Branco – White Christmas ( Irving Berlin)
08 - Deus Menino Eu vim Aqui ( Folclore do Vale do Jequitinhonha)
09 - Que vamos dar ( Frei Joel Postman)
10 - Adeste Fidelis ( Tradicional) 

Um excelente disco para viver a magia do natal com mais espiritualidade e amor.
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CANTO SAGRADO

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

UAKTI E PHILLIP GLASS - ÁGUAS DA AMAZONIA


"Águas da Amazônia" traz músicas de Philip Glass interpretadas pelo estilo original do Uakti e ainda a trilha sonora composta pelo grupo para o espetáculo "Sete ou Oito Peças para um Ballet" do Grupo Corpo. Segundo a Billboard: "Nunca a música de Philip Glass soou tão orgânica e sem afetação como tocada pelo Uakti".

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CANTO SAGRADO

quarta-feira, 30 de novembro de 2016


RICARDO FREI - FORA DA ASA



“Poesia é voar fora da asa”, disse o célebre poeta mato-grossense Manoel de Barros – uma das grandes inspirações de Ricardo Frei, cantor, poeta e compositor mineiro. Com participações de Sérgio Santos, Paula Santoro, Luiz Gabriel Lopes, entre outros, o álbum “Fora da Asa” marca uma nova fase da trajetória de Frei, que acaba de encontrar sua “batida perfeita” após dois anos de muito trabalho.
“Esse é o primeiro disco em que consegui trabalhar formato e conteúdo que sempre sonhei. Diria que é um disco de inteira responsabilidade minha”, ressalta o artista, que já gravou outros dois álbuns com os grupos Sambalaio, em 1996, e com o projeto Aparelho, em 2006. “Essas experiências foram laboratórios para chegar ao resultado de ‘Fora da Asa’, que demorou dois anos para ser finalizado”, conta Ricardo Frei.
As dez faixas do álbum incorporam à canção popular brasileiro elementos sonoros e poéticos dos mais diversos. “Essas misturas fazem parte da nossa tradição. O resultado do disco deixa inequivocamente claro que se trata de música brasileira. Mas, ao mesmo tempo, flerto com o folk, como se vê na faixa-título; com o samba, em ‘Reza’; com a bossa, em ‘Enquanto o Samba Não Vem; além de muitas pitadas de jazz”, explica. “Faço esse encontro de gêneros, mas de uma maneira bem antropofágica. O disco tem uma matriz, que é a canção brasileira, mas dialoga com outras sonoridades. E sempre com atenção na interpretação, fazendo com que a voz seja outro instrumento na hora de compor as músicas”, sublinha o artista.
Ricardo Frei conta que as participações surgiram de forma natural, por questões de afinidade e de proximidade. “Cheguei a esse time por pura afinidade artística. A parceria mais importante foi com a Paula Santoro, que, além de dividir os vocais comigo em ‘Fotografia’, fez a direção de voz do disco. E foi na casa dela, no Rio de Janeiro, que o disco nasceu, de fato. Ela me disse: ‘Você tem um trabalho maduro a ser gravado, não tarde a fazer isso’”, relembra. “Depois, fui atrás de pessoas que admiro, como o Sérgio Santos, que nos concedeu uma música inédita que ele compôs em parceria com o Paulo César Pinheiro. Uma responsabilidade grande”, pontua. “Já o Luiz Gabriel Lopes representa essa nova geração de artistas de Belo Horizonte. Não fossem suas idas e vindas ao exterior, certamente seria ele o produtor do disco”, afirma Frei.
Sobre a influência da poesia no processo de composição, Frei afirma que trata-se de uma característica inerente à sua criação artística. “Meu trabalho musical toma como partida a noção de palavra cantada, de melodia da língua. Me interessa que a poesia fisgue a melodia, tornado-se sonora, cantável”, ressalta. “O que fiz foi pegar esse trabalho poético, inspirado em Manoel de Barros, Paulo Leminski e Arnaldo Antunes, e tratá-lo sonoramente, de forma que dê lugar à palavra”, explica Ricardo Frei.
“O que estou desenvolvendo é uma forma desse voo alcançar outros céus. Espero que ‘Fora da Asa’ esteja inserido nesse furor artístico que Belo Horizonte vive atualmente, mas também quero que ganhe outros ouvidos, que não se apegue a anteparos sonoros que possam impedir novos voos”, conclui o artista mineiro.
(Lucas Buzatti)

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Faixa "cantoria" (postei separado devido problema na ripagem para postagem do disco)
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domingo, 27 de novembro de 2016

PELAS TRIA E ISTRADINHAS DE MINAS







Um dos lugares mais aconchegantes de Minas para conhecer.

O pacato distrito de Ipoema é definido por uma encantadora paisagem natural. Dono de um povo simples e hospitaleiro, o distrito é um lugar agradável, adornado por magníficas montanhas, muito verde e pessoas que não dispensam um bom papo.

A aproximadamente 86 km de Belo Horizonte, Ipoema resguarda maravilhosas cachoeiras, entre elas, uma das mais belas e conhecidas, Cachoeira Alta. Com seus 110 metros de queda d’água, atrai turistas, praticantes de esportes radicais e eventos para o local, que é equipado com boa infraestrutura.

 Já no centro do distrito pode-se encontrar o Museu do Tropeiro. Com acervo de mais de 500 objetos que remontam os valores e a cultura tropeira, o museu conta com diversos eventos como a tradicional Roda de Viola, que costuma acontecer aos sábados de lua cheia. 


DELICIAS DE MINAS






Frango com farinha de pipoca

 
Ingredientes
1 kg de coxa e sobre coxa sem pele ou peito de frango
300g de milho de pipoca
½ vidro pequeno de maionese
1 colher de sopa de molho de tomate
1 colher de sopa de mostarda
1 colher de sopa de molho de soja
1 colher de sopa de sal
2 dentes de alho picados
2 cebolas médias picadas
Pimenta do reino
1 copo americano de óleo


Preparo
Tempere o frango usando um dente de alho picado, uma cebola, sal e pimenta. Depois, cozinhe o frango. Quando estiver dourado, comece a pingar um pouco de água.

Do creme para empanar

Misture maionese, molho de tomate, mostarda, molho de soja, um pouco de sal, um dente de alho e uma cebola.

Para fazer a farinha de pipoca, você tem que estourar a pipoca com a margarina ou com o óleo. Depois de temperada, triture a pipoca no liquidificador.

Após, pegue o pedaço do frango, passe no creme e depois na farinha de pipoca. Frite o frango e está pronto.

sábado, 26 de novembro de 2016

UAKTI - MAPA/TRILOBYTE

O Uakti foi um grupo mineiro de Belo Horizonte  de música instrumental, considerado por muitos como o mais criativos do mundo, que teve diversas formações ao longo de sua carreira (1978 a 2015). A composição mais duradoura foi formada por Marco Antônio Guimarães, Artur Andrés Ribeiro, Paulo Sérgio Santos e Décio Ramos .
O Grupo era conhecido por utilizar instrumentos musicais não convencionais, projetados e construidos por seu líder o músico Marco Antônio Guimarães.
O nome do grupo se origina de uma lenda dos índios Tukano. Uakti era um ser mitológico que vivia às margens do Rio Negro. A lenda diz que Uakti era um monstro com o corpo todo aberto em buracos e que quando Uakti corria pela floresta o vento que passava pelo seu corpo produzia suaves sons, estes sons atraía as mulheres das tribos vizinhas e Uakti as seduzia, enciumados os índios caçaram, mataram e enterram Uakti na floresta, no local de sua sepultura cresceram estranhas palmeiras. Utilizando a madeira destas palmeiras os índios construiram instrumentos musicais que ao serem tocados reproduziam o mesmo som do vento pelo corpo de Uakti.

História

O líder do grupo, Marco Antônio Guimarães estudou música na Universidade Federal da Bahia em Salvador. Ali conheceu e teve aulas com Walter Smetak que transmitiu-lhe a paixão pela construção de instrumentos musicais e Ernest Widmer que teve influencia marcante em suas técnicas de composição. Nos anos seguintes à sua formação, Marco Antônio tocou violoncelo em orquestras sinfônicas de São Paulo e Minas Gerais. Neste mesmo período, construía no porão de sua casa, diversos instrumentos com tubos de PVC, madeira, metais e vidro. Os instrumentos estavam prontos mas faltavam os executantes. Em 1978, o músico teve a idéia de convidar alguns de seus colegas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais para reuniões na Fundação de Educação Artística de Belo Horizonte. Vários músicos compareceram. Entre eles, os percussionistas Paulo Sérgio Santos e Décio de Souza Ramos, o Flautista Artur Andrés Ribeiro e o violoncelista Cláudio Luz do Val. Estes músicos desenvolveram a técnica de execução dos instrumentos e formaram o grupo. Marco Antônio Guimarães se tornou o principal compositor e arranjador, embora todos os demais participantes também produzam criações com freqüência.
A primeira gravação do grupo foi uma participação na trilha sonora do filme Cabaré Mineiro de Carlos Alberto Prates, em 1979. A trilha foi composta por Tavinho Moura e o Uakti participou na faixa "O sonho". Através de Tavinho, o Uakti fez contato com os músicos do chamado Clube da Esquina. Em 1980 participaram do disco "Sentinela" de Milton Nascimento e fizeram sua primeira apresentação pública no museu da Pampulha. O primeiro disco, "Uakti - Oficina Instrumental" veio no ano seguinte, em conseqüência da popularidade adquirida nas apresentações com Milton Nascimento. Com a saída do violoncelista Cláudio Luz, o violonista Bento Menezes entrou no grupo e permaneceu até 1984, quando o grupo gravou seu terceiro disco "Tudo e Todas as Coisas". A partir desta gravação, passaram a utilizar cada vez com menos freqüência os instrumentos tradicionais. Nesta fase, quase todas as canções gravadas pelo grupo eram composições de Marco Antônio Guimarães ou parcerias com Milton Nascimento.
No período entre 1981 e 1987, consolidaram sua carreira no Brasil e participaram de outra gravação de Milton nascimento ("Ânima"). Sua primeira turnê internacional aconteceu na Espanha. Em 1987, participaram do álbum "Brazil" do grupo de Jazz Vocal Manhattan Transfer. Durante um show nos Estados Unidos, o cantor Paul Simon conheceu sua música e os convidou a participar, em 1989 do álbum "The Rhythm of the Saints". Durante a Gravação, Philip Glass, compositor dos Estados Unidos que estava no Brasil, foi visitar Simon e ouviu o som do grupo. Isso resultou em um contrato para a gravação de cinco álbuns pelo seu selo Point Music.
O quarto álbum do grupo (e o primeiro pela Point Music), "MAPA", lançado em 1992 é uma homenagem ao músico Marco Antonio Pena Araújo, amigo dos integrantes do grupo, que havia morrido em 1986. O nome MAPA é um acrônimo formado pelas iniciais de seu nome.
A fama conquistada internacionalmente pelo grupo rende então muitos trabalhos, O Uakti viaja ao Japão e vários países da Europa. O Grupo Corpo, um dos grupos de dança mais importantes de Minas Gerais encomenda várias composições originais para Marco Antônio Guimarães: "A lenda", gravada no CD "MAPA", "Bach", que Marco Antônio lançou como trabalho independente, "I Ching" e "21" que se tornaram álbuns do Uakti em 1994 e 1997. Além desses, o grupo lançou "Trilobyte" em 1997, que conta com composições de todos os integrantes do grupo, além de adaptações de composições populares.
Em 1993 Philip Glass também é comissionado pelo Grupo Corpo para produzir uma composição para balé. Glass escolhe então o Uakti como intérprete da sua composição "Águas da Amazônia - Sete ou oito peças para um balé". O arranjo é entregue a Marco Antônio Guimarães, que o adapta ao instrumental do Uakti. A gravação desta composição foi lançada em 1999, no álbum "Águas da Amazônia", que inclui ainda uma versão de metamorphosis I, outra composição de Glass[4]. Esse álbum encerrou o contrato com a Point Music. Em 2004 Glass convidou o Uakti para uma nova parceria, dessa vez no projeto Orion. A cidade de Atenas, como parte das celebrações pré-olímpicas, contratou Glass para uma série de shows ao ar livre e o Uakti foi um de seus convidados, apresentando composições de Glass.
A partir de 1998, gravam menos composições originais e se dedicam a produzir adaptações de peças consagradas do universo da música erudita e do cancioneiro popular brasileiro. A trilha sonora do filme Kenoma, de Eliana Caffé (1998), utiliza principalmente composições de Heitor Villa-Lobos. Em 2000, gravam com o grupo coral Tabinha, de Uberlândia, Minas Gerais, uma coletânea de canções populares. Em 2002, Lançam o CD "Clássicos", somente com arranjos de composições eruditas e em 2005 fazem uma viagem por temas populares brasileiros no disco "Oiapok XUI", que além de diversos temas de danças populares brasileiras, contém quatro variações da canção "Águas de Março" de Tom Jobim.
O Uakti também faz habitualmente participações em projetos de outros artistas. Além dos já citados Milton Nascimento, Paul Simon e Manhattan Transfer, estão Ney Matogrosso, Maria Bethânia, Zélia Duncan. Participaram também dos espetáculos "Dança das Marés, dirigido por Ivaldo Bertazzo e "Ihú - Todos os Sons", apresentando temas indígenas recolhidos e adaptados por Marlui Miranda.
Em 2009, Marco Antônio Guimarães anunciou sua intenção de interromper suas atividades de luthier e principal compositor do grupo. Em consequência disso, os demais membros anunciaram que passariam a atuar como compositores e arranjadores para novos trabalhos. Em 2010, o Uakti anunciou a contratação de um escritório de arquitetura para projetar a construção de uma sede própria em Belo Horizonte, chamada Centro de Referência Uakti, contando com área de exposição, salas de estudo e um teatro integrado a um estúdio de gravação. Este projeto, no entanto jamais foi concretizado.
Em 2012, o grupo lançou o álbum Uakti Beatles (já postado no blog) com adaptações de canções dos Beatles
A partir desse momento, o grupo passou a adotar formação alternativa em apresentações, com a inclusão de familiares dos membros mais antigos.
No início de 2015, o percussionista Décio Ramos deixou o grupo. Para suprir a falta em apresentações ao vivo, continuaram a contar com familiares e músicos convidados para as apresentações, entre eles, a percussionista Josefina Cerqueira (esposa de Paulo), a pianista Regina Amaral (casada com Artur), o flautista Alexandre Andrés (filho de Artur), o violonista Kristoff Silva, que já tinha feito diversas apresentações e gravações com o grupo e o percussionista José Henrique. Em junho de 2015 o grupo iniciou a gravação do álbum "Planetário" (inédito), contando com a nova formação.
Em 15 de outubro de 2015, Marco Antônio Guimarães anunciou na página do Uakti no Facebook a dissolução do grupo, com a seguinte declaração: "O Uakti acabou. Problemas internos, pessoais, tornaram impossível a continuidade do grupo". Em entrevista à rede Globo, Artur informou que o grupo sofreu os efeitos da crise econômica. Com o cancelamento de shows, tornou-se difícil manter a estrutura de funcionamento do grupo. Isso também criou problemas internos entre os componentes, tornando impossível a continuidade do trabalho. Na mesma entrevista, o músico anunciou que o álbum gravado com trabalho inédito ainda seria publicado em data futura..

Música

O principal compositor do Uakti, Marco Antônio Guimarães, tem formação erudita e utiliza em suas composições um estilo composto de estruturas rítmicas complexas. Normalmente mais de um compasso é utilizado na mesma composição, quando não é utilizada métrica livre. A melodia e harmonia são compostas de forma a aproveitar as características de execução do instrumental. O estilo do Uakti já foi comparado ao minimalismo de Steve Reich e Philip Glass.
Se por um lado, as técnicas composicionais são contemporâneas, a sonoridade dos instrumentos, por outro, empresta um caráter primitivo à música do grupo. Esta dicotomia é o segredo do som do Uakti.

Instrumental

Os instrumentos não convencionais construídos por Marco Antônio Guimarães são os responsáveis pela sonoridade característica do grupo. A lista abaixo descreve apenas alguns dos instrumentos utilizados com mais frequência. O instrumental completo, no entanto, possui uma variedade muito maior

Pans

Basicamente todos os pans seguem um princípio básico: Tubos de PVC de diversos comprimentos, montados de forma a que suas extremidades estejam alinhadas, em uma disposição muito semelhante à de uma flauta de pan. Os tubos são percutidos com uma manta de borracha ou com as mãos. Como cada comprimento de tubo produz uma nota diferente, estes instrumentos são afináveis e podem tocar melodias ou acordes. Atualmente, são utilizados em dois tamanhos: o grande pan com tubos flexiveis que permitem um grande comprimento e são usados como baixos e o pan inclinado de comprimento menor, usado nas melodias principais. Eventualmente também podem ser executados por sopro na extremidade dos tubos. Esse recurso é usado geralmente para produzir efeitos sonoros de curta duração.

Marimbas

Idiofones compostos de teclas percutidas por baquetas com cabeça de borracha ou feltro. A execução é semelhante à de um xilofone ou vibrafone. A diferença das marimbas Uakti e dos xilofones ou vibrafones tradicionais é que as teclas são dispostas sobre duas caixas de ressonância independentes que podem ser invertidas ou deslocadas. Isso permite a execução de acordes ou seqüências que seriam muito difíceis na disposição tradicional. São duas as marimbas do Uakti:
  • Marimba d'Angelim - feita de Angelim, uma madeira usada na construção civil, que proporciona um som rústico, porque essa madeira possui variações de densidade que tornam seu timbre diferente dos xilofones normais.
  • Marimba de vidro - as teclas são feitas de vidro, o que proporciona notas de maior ressonância que as de madeira.

Instrumentos de cordas com arco

Tocados nas gravações por Marco Antônio Guimarães, são, em geral, inspirados no violoncelo ou na viola da gamba.
  • Iarra - Espécie de violoncelo, com dois pares de cordas que devem ser pressionadas simultaneamente pela mão esquerda. Um arco é usado para fazer a corda soar.
  • Chori Smetano - Instrumento criado por Walter Smetak. Basicamente é um instrumento de corda com arco que usa uma cabaça como caixa de ressonância. Segundo seu criador este instrumento pode transmitir simultaneamente sentimentos antagônicos como o choro e o riso. Daí seu nome cho-ri (chora e ri). Guimarães construiu seu chori smetano com as dimensões de braço e arco de violoncelo, assim qualquer violoncelista pode executá-lo.
  • Torre - Grande tubo de PVC com um espigão de contrabaixo em uma das extremidades e uma manivela na outra. Nas laterais do tubo, várias cordas são esticadas. São necessários dois músicos para executá-lo. Um gira o tubo em torno de seu eixo com a manivela. O outro usa um arco composto por duas vareta e um jogo de crinas de viola para friccionar as cordas. Como o arco pode abraçar várias cordas simultaneamente, podem ser tocados acordes. A variação da velocidade e da quantidade de notas envolvidas pelo arco cria variações harmônicas. Este é um dos instrumentos mais surpreendentes nas apresentações ao vivo, pela riqueza harmônica do som produzido e pela interpretação bastante peculiar. Utilizado normalmente como base harmônica em diversas composições.

Tambores

Os membranofones também são parte importante da sonoridade do Uakti, principalmente o trilobita formado por 10 tubos de PVC afináveis montados em um suporte e com peles de tambor sobre a extremidade superior. Dois músicos se colocam frente à frente, tendo o instrumento entre eles e usam os dedos, baquetas ou a palma das mãos para percutir as peles, produzindo melodias muito rápidas

Instrumentos tradicionais

Alguns instrumentos tradicionais também são usados pelo grupo. Vários tipos de tambor comuns como os atabaques, surdos e também as tablas, tambores tradicionais indianos, são utilizados. Ocasionalmente também são utilizados instrumentos de cordas como o violão e o piano, embora sua execução normalmente seja feita com baquetas e em afinações alternativas.
As flautas transversais, tocadas por Artur Andrés são, possivelmente, os instrumentos tradicionais usados com maior freqüência pelo grupo, mas também elas podem ser tocadas às vezes com o bocal chinês, um bocal com uma membrana que vibra com a passagem do ar aproximando o som da flauta ao de um instrumento de palheta.

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MAPA

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FRANCISCO MARIO OU CHICO MARIO - RETRATOS



Francisco Mário de Sousa , mais conhecido como Chico Mário (Belo Horizonte, 22 de agosto de 194814 de março de 1988), foi um compositor e violonista brasileiro que desenvolveu um importante trabalho, tanto como compositor quanto como instrumentista. Irmão do cartunista Henfil e do sociólogo Betinho.
Assim como seus irmãos Betinho e Henfil, também Chico Mário herdou da mãe a hemofilia. A doença foi um fator importante para a sua dedicação ao violão (guitarra acústica), durante as longas horas que passou na cama.
Filho de Henrique José de Souza e Maria da Conceição, a Dona Maria, que ficou conhecida através das Cartas do Henfil no Jornal O Pasquim e na Revista Isto É, tinha sete irmãos: Betinho, Henfil, Glorinha, Filó, Wanda, Tanda e Ziláh.
Graduou-se com uma licenciatura em Economia e fez pós-graduação em Análise de Sistemas.

Começou a estudar violão aos cinco anos de idade. Em 1965, o instrumento já era um elemento central em sua vida, intimamente ligada a sua ativa vida religiosa. Foi estudar violão com Henrique Pinto. Estudou arranjo e harmonia com Roberto Gnattali, que arranjou as músicas do seu primeiro show, Ouro Preto. Em 1978 mudou-se para o Rio. Em 1979, depois de ter sido elogiado por Carlos Drummond de Andrade, Mário gravou seu primeiro disco, Terra, lançado no México com a participação de vários artistas brasileiros, entre eles Joyce, Quarteto em Cy, Antonio Adolfo, Airton Barbosa, Chiquinho do Acordeom.
Criou o Método Musical por Cores para as Crianças, em que as artes dramáticas e música folclórica brasileira desempenham um papel significativo. O método foi adotado em várias escolas de São Paulo. Sua metodologia didática incluía histórias infantis escritas para a revista Recreio bem como a adaptação para seu próprio método musical, de técnicas de dinâmica de grupo
Envolveu-se na primeira fase da produção fonográfica independente no Brasil e foi eleito vice-presidente da Associação de Produtores Independentes Record (APID). No mesmo ano, participou da 12ª edição do Festival de Inverno de Ouro Preto. Seu álbum "Revolta dos Palhaços" foi gravado de forma independente em 1980, com a ajuda de 200 pessoas que compraram o álbum antes da produção. O álbum teve parcerias com poetas Aldir Blanc e Paulo Emílio, Fernando Rios, e Gianfrancesco Guarnieri e convidados especiais, Ivan Lins, MPB-4, Lucinha Lins, Boca Livre, Mauro Senise, Luiz Cláudio Ramos, Danilo Caymmi, Djalma Corrêa, entre outros. Em 1981, representou o Brasil no quinto Festival da Oposição (Festival de oposición), no México. No mesmo ano, gravou "Versos e Viola", com Francisco Julião que havia recentemente retornado do exílio. O álbum foi vetado pela censura da Ditadura Militar no Brasil e nunca chegou a ser lançado. Seguiu-se O instrumental "Conversa de Cordas, Couros, Palhetas e Metais", com a participação de Rafael Rabello, Nivaldo Ornelas, Zeca Assumpção, Antônio Adolfo e Afonso Machado. O álbum foi eleito o melhor álbum de música instrumental brasileira de 1983, sendo premiado com o Troféu Chiquinha Gonzaga. O livro de poemas Painel Brasileiro foi lançado ao mesmo tempo que o álbum.
Em 1984, foi o primeiro colocado no Festival de Ouro Preto com "São Paulo". Dois anos depois, a mesma canção ganhou o prêmio de melhor arranjo no "Festival dos Festivais" em Minas Gerais.
Em 1985, lançou o álbum instrumental "Pijama de Seda". Com sua esposa Nívia, produziu independentemente o álbum "Retratos" (1986), um solo de piano de Radamés Gnattalli que é um projeto de antigos diálogos folclóricos com a modernidade urbana no Brasil.

Anos finais

Em 1987, Mário ficou sabendo que, assim como seus irmãos Betinho e Henfil, havia contraído o vírus da AIDS em uma das transfusões de sangue a que era obrigado a se submeter periodicamente devido à hemofilia. Mudou-se então para a fazenda da família em Itatiaia onde escreveu seus três últimos trabalhos: "Dança do Mar", "Suíte Brasil" e "Tempo", que foi gravado em outubro com o Quarteto de Cordas Bosísio.
"São Paulo", do álbum inédito "Tempo", conquistou o primeiro lugar no Festival de Inverno de Ouro Preto e foi premiado como o melhor arranjo no Festival dos Festivais (Minas Gerais).
O último show de Chico Mário foi encenado em novembro, no Projeto Suite Brasil, no Parque da Catacumba, Rio de Janeiro.
Em dezembro de 1987, mais de 30 artistas realizaram, gratuitamente, um concerto no Teatro João Caetano, que levantou fundos para tratamento médico de Mário. Entre eles, Milton Nascimento, Chico Buarque, Gonzaguinha, Dona Ivone Lara, Paulinho da Viola, Emílio Santiago, Joyce, Claudio Nucci, Fagner, Elton Medeiros e Aldir Blanc. Em fevereiro do ano seguinte, músicos de Minas Gerais fizeram o mesmo no Teatro Cabaré Mineiro: entre eles estavam Beto Guedes, Paulinho Pedra Azul, Gilvan de Oliveira, Tadeu Franco, Rubinho do Vale e outros.

Discos póstumos

Quando Francisco Mário faleceu, em março de 1988, ele possuía material inédito suficiente para três álbuns. As músicas foram lançadas por sua viúva e produtora Nívia Souza e seus filhos, no álbum Dança do Mar, em um concerto na Sala Cecília Meireles, na qual Rafael Rabello, Antonio Adolfo, Mauro Senise, Rique Pantoja, David Chew, Galo Preto participaram.
Suíte Brasil foi lançado em 1992 no Centro Cultural Banco do Brasil. Em 1995, três álbuns de Francisco Mário foram lançados em CD pela Caju Music: Conversa de Cordas, Couros, Palhetas e Metais, Pijama de Seda, e Retratos.
Os álbuns foram também lançados nos Estados Unidos pela "Fantasy". Em 1997, "Terra" e "Dança do Mar" foram lançados em CD, juntamente com uma exposição no Museu de Imagem e do Som do Rio de Janeiro e no CRAV, em Belo Horizonte. Em 1998, o Projeto Francisco Mário - 50 Anos, trouxe uma outra exposição, juntamente com apresentações em vídeo, teatro, show, e leitura de poema. Regina Spósito lançou o CD "Marionetes", em 1999; foi produzido por Marcos Souza e dedicado às obras de Mário. No mesmo ano, o álbum Suíte Brasil foi reeditado pela Funarte / Itaú Cultural / Atração. Chico Mário escreveu três livros: Ressurreição, Como Fazer Um Disco Independente (base do produtor independente), e o livro de poesias Painel Brasileiro.

Filme

Em 2006 foi lançado o filme Três Irmãos de Sangue, sobre a vida dos irmãos Betinho, Henfil e Chico Mário, e sua participação na história política, social e cultural do Brasil na segunda metade do século XX. Idealizado pelo músico Marcos Souza, filho de Chico Mário, o filme teve direção e roteiro de Ângela Patrícia Reiniger.

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