Translate

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

RICARDO VIOLA - COMPANHIA DA MANTIQUEIRA




  No momento, está em trabalhos de gravação de novo CD,  Flauta & Etc, mais enfocado na música instrumental.

   Executa há tempos um trabalho de pesquisa do folclore musical do Sul de Minas, vivenciado principalmente na prática, como integrante de grupos de congada e folia de reis, o que resulta em vital influência sobre o seu trabalho de composição, sendo ingrediente fundamental do produto final.
  
Embora tenha uma formação musical basicamente autodidata, estudou canto e percepção rítmica na Escola Livre Música de Minas, em Belo Horizonte, criada por Wagner Tiso e Milton Nascimento na década de 80, além de cursos livres de trilha sonora na Escola de Música da UFRJ.

   Dedica-se também à literatura, como poeta, contista e cronista e participa ativamente do movimento cultural do Sul de Minas.
Além do seu trabalho autoral, participou dos discos 'Brilho", do compositor cearense Stelio Vale, do LP "Hortelã", dos artistas sul-mineiros mineiros Ivan Vilela e Pricila Stephan, e do CD da banda mineira Tiranossaurus Sexy.
    Criou a música da peça teatral Quitanda Verbal, do ator e autor pernambucano Gilson Moura,e da peça Pelos Caminhos de Minas, de Jota D'Ângelo e Jonas Bloch, em montagem do Grupo Colibri, de Lambari.
    Participou da trilha sonora do documentário Amazônia II, da série Globo Reporter, da Tv Globo (2001), com a sua composição Moçambique, que faz parte do repertório de seu 1º CD.
    Realiza há mais de 25 anos um trabalho de pesquisa do folclore musical mineiro.
    Trabalhou com educação musical  em algumas escolas e pré-escolas da região, em Itajubá, Pouso Alegre e Lambari, na Escola de Artes Criarte, em Pouso Alegre, e de 2011 a 2014, foi professor de música na APAE de Lambari, onde desenvolveu um projeto de musicalização nos mais diferentes niveis, no qual  um grupo musical sob sua direção, formado por alunos especiais, venceu o Festival Estadual Nossa Arte, em Montes Claros, 2012,  representando Minas Gerais no Festival Nacional da Apae.

Fazer música pode ser ( e  é ) uma coisa muito simples, se não nos  impusermos  barreiras, empecilhos mentais, medo de errar, besteiras assim.
E  nos deixarmos conduzir pela nossa própria vontade e nos sintonizarmos com tudo ao nosso redor, com o proprio ritmo e pulsação do universo.
E é um ato coletivo, fundamentalmente coletivo, em que nossa individualidade está em função do todo, da cooperação, da interatividade, no tudo-junto-uma-coisa-só, o uno e o total, no todos juntos construindo um bloco concreto e volátil de som e sim.        
As regras, se existem, existem para serem quebradas, e não necessariamente quebradas, mas para serem esticadas, estendidas, ampliadas. A espontaneidade transcendendo a técnica.
Tem  a ver com se manter um lado criança, deixar a criança que existe e resiste em nós ser tão forte quanto realmente o é, e deixá-la exprimir-se livremente em uma música clara e felizmente feliz.
Recuperar tudo o que temos de humano, de primata, de animal, e de divino.
Feito um bando de pássaros, ou uma ventania voando, soando.
Para acontecer aqui um rito de Música, uma forma de  encontrarmos com o que se chama Música, a  voz  sem palavras da Vida.
Simples e assim.

Muito bom o disco!!!



Se vc gostou adquiri o original, valorize a obra do artista.
Download

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

JULIANA PERDIGÃO - ALBUM DESCONHECIDO

O primeiro trabalho solo da cantora e musicista mineira Juliana Perdigão reúne 13 faixas com composições de vários músicos, cantores e compositores parceiros como Pablo Castro, Thiavok, Maurício Ribeiro, Mateus Bahiense, Makely Ka, Flávio Henrique, Rômulo Fróes, Carlos Careqa, Tulipa Ruiz entre outros.

Não é comum receber um disco de uma cantora e ouví-la, logo na primeira faixa, em sopro vigoroso num naipe composto por clarone, clarineta e flauta. É assim que Juliana Perdigão se apresenta na abertura de seu disco, dizendo, de pronto, não se tratar de uma artista comum. Seria um disco de cantora? Seu “Álbum Desconhecido” embute a pergunta no nome e a faz atravessar por um repertório de canções inéditas de artistas incomuns como ela, Juliana. Afinal, também não é sempre que temos dentre os músicos acompanhantes da cantora em foco, os compositores das canções. E se isso não é suficientemente raro para ser digno de comentário, não seria lúcido deixar de mencionar que esses compositores respondem pelos arranjos, por reconhecerem que sua verve pode e deve ser estendida a toda a trama que constitui a canção. 

Para quem conhece a trajetória da cantora, não há surpresas nesse cruzamento de funções, valores, potencialidades. Em seu álbum de estréia Juliana nos brinda com seus talentos, que incluem , além da voz, a habilidade com os instrumentos de sopro e um pouco de violão. Integrante de grupos de choro, samba e rock, ao mesmo tempo pode ser vista em palcos de punkrock ou jazz, e com a mesma naturalidade com que urra uma canção de Tom Waits, nos apresenta a mais nova pérola de Paulo Cesar Pinheiro. Natural que ela atraia e dialogue com gente que tem também o leque aberto para a experimentação. Desde a concepção visual do disco (Cao Guimarães e Máximo Soalheiro, artistas de imagens) até as participações especiais (André Abujamra, Nailor Proveta, Rômulo Fróes, Benjamim Taubkin, Carlos Careqa), temos nesse “Álbum” a chance de ir aos poucos desvendando a singularidade dessa artista tanto desconhecida quanto interessante. 

Contribui para a unidade do disco a integração entre os músicos da banda. Percebe-se logo que não foram reunidos circunstancialmente. Não se elabora arranjos como os que são apresentados em dois ou três ensaios, na verdade passaram-se alguns meses de muito convívio, viagens, entendimento, desentendimentos, alternâncias entre bons e maus momentos. Tal como a vida, não há fórmulas e tudo se faz necessário: se encontrar sem motivos, tocar qualquer coisa, trabalhar, passear. Aí sim, temos um trabalho que decorre da essência. E a essência de Juliana é antes e depois de tudo musical. Talvez essa seja a senha para entender sua presença em meio a tantas cantoras que se apresentam a nós: seu canto é pela música, seu sopro oxigena a incansável música em sua tarefa de renascer todo dia em um novo rosto desconhecido a quem ela, música, generosamente retribui com uma identidade inconfundível e um nome para ser lembrado: Juliana Perdigão.

texto: kristoff silva

Se vc gostou adquiri o original, valorize a obra do artista.
Download
CANTO SAGRADO 

domingo, 23 de outubro de 2016

HAYEYA - ALL TRIBES - EVANDRO LOPES - HELENA ANGELINI


Com muita criatividade e ritmo, as músicas de "Hayeya!" são compostas por melodias tribais, cantadas em uma língua própria sobre uma base eletrônica, lounge. Uma interessante mistura entre o primitivo e o moderno, o ancestral e o futurístico. Nessa composição, aparecem inspirações sonoras e melódicas de várias culturas do mundo - indiana, japonesa, indígena, africana, etc, de forma que "todas as tribos" têm sua representação. Ao mesmo tempo, é um som que parece vir de lugares que extrapolam a Terra - contatos galácticos, o que gera a sensação paradoxal de ser de lá e ao mesmo tempo daqui. Essa conexão entre todos os mundos é celebrada por Kyria, a persona que canta as músicas. Ela faz com que seu mundo seja também o nosso mundo - o mundo de todas as tribos.
O trabalho nasceu da parceria entre Helena Angelini e Evandro Lopes, que é músico e técnico de som do estúdio Sonhos e Sons (BH) do reconhecido diretor musical Marcus Viana, que assina duas faixas do CD. A artista Helena Angelini estudou piano e musicalização com Betânia Parizzi dos 5 aos 16 anos. Em 2006 entrou para escola Minueto (MG), e em seguida teve orientações de canto com Norma Silvestre e Ana Taglianetti. Estudou na escola Souza Lima (SP), com Rafael Dantas. Desenvolveu pesquisa em músicas Celtas, Tribais e World Music. Dedicou-se à experimentação musical, imprimindo em seu canto forte identidade cultural. Em parceria com Evandro Lopes fundou a Hayeya!, grupo dedicado às vastas interações musicais. Em 2011, lançou o CD All Tribes, pela Sonhos e Sons, com participação especial de Marcus Viana. Helena dedicou-se também à atuação como ferramenta expansiva de sua arte. Criou a performática Kyria, intérprete de All Tribes. Em 2012 dedicou-se ao show Celtic Seeds, com repertório de músicas sacras e celtas.

Se vc gostou adquiri o original, valorize a obra do artista
Download
CANTO SAGRADO

PELAS TRIA E ISTRADINHAS DE MINAS






Um lugarzim muito gostoso para conhecer com belas cachoeiras e muita historia em seu chão.
Que diga o velho Rosa !


DELICIAS DE MINAS







Ingredientes
- ½ xícara de açúcar refinado
- 4 colheres de manteiga
- 1 pitada de sal
- 4 ovos
- 3 xícaras de  farinha de trigo
- 1 colher de sopa de fermento  em pó
- 300 g de compota de jabuticaba
- 150 g de geleia de jabuticaba
- Canela, coco ralado e açúcar para a cobertura
Modo de fazer
Primeiro coloque o açúcar, a manteiga e o sal e vá mexendo até formar um creme. Não precisa usar batedeira. Após a massa chegar no ponto, coloque os ovos inteiros, misture bem até os ovos dissolverem. Depois, acrescente a farinha de trigo aos poucos, misture e adicione o fermento. Sem bater, mexa devagar.
Coloque metade da massa na forma já untada. Cubra com a compota, a geleia e depois coloque o restante da massa.
Para a cobertura, misture o açúcar, a canela, coco ralado, farinha de trigo e a manteiga. Mexa até virar uma farinha e coloque por cima, antes de levar ao forno, pré-aquecido. Deixe assar por meia hora.
Para acompanhar, a sugestão é servir com sorvete.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

LEONORA WEISSMANN - ADENTRO FLORESTA AFORA

Leonora Weissmann atua profissionalmente como artista plástica, designer e cantora. É graduada em Pintura e Gravura pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, onde também possui título de Mestre em Artes, com orientação do Prof. Dr. Marcelo Kraiser.
 Foi professora de Pintura na Escola de Belas Artes da UFMG  e da Escola Guignard em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Trabalha profissionalmente com a Galeria AM em Belo Horizonte e São Paulo desde 2002.
Participou de diversas exposições coletivas e individuais pelo Brasil e exterior, com projetos que envolvem de maneira ampla a imagem, nas áreas das artes plásticas e artes gráficas, atuando principalmente com a pintura. Produziu cenários para peças teatrais, shows musicais e, recentemente, para filme de animação do Grupo Giramundo. Produziu artes e encartes de cds, como o Balangandãs, da cantora Ná Ozzetti, dentre diversos outros.
 Através do CEIA (Centro de Experimentação e Informação em Arte), participou da oficina de pintura Caravane d’artistes 2 no Centre Soleil d”Afrique, em Bamako, Mali, na África. Na residência além da oficina da técnica Bogolan, participou da exposição Bogolan photo, evento paralelo ao Fórum Social Mundial – “Um mundo melhor é possível”.
Foi selecionada e premiada por projetos como o Fiat Mostra Brasil, Prêmio Chamex de Arte Jovem, Salão da Juventude de Ribeirão Preto e, como cantora, no Festival da Canção de Tatuí e Cantoras Daqui, promovido pelo BDMG Cultural.
 Integra os grupos musicais Misturada Orquestra e Quebrapedra, com os quais vem realizando shows diversos. Já participou como intérprete de diversos cd’s de compositores como Renato Motha, Flávio Henrique, Rafael Martini, Mestre Jonas,  Antonio Loureiro, Dudu Nicácio e Alexandre Andrés.

Primeiro álbum solo da cantora e artista plástica Leonora Weissmann como intérprete. O trabalho se divide músicas instrumentais e canções de diversos compositores. Leonora assina duas das músicas, com Rafael Martini e Luiza Brina. Os arranjos do disco são assinados por Rafael Martini e Rafael Macedo. O grupo de músicos é formado por Rafael Martini, Rafael, Frederico Heliodoro, Edson Fernando e Alexandre Andrés O disco conta ainda com a participação dos cantores Sérgio Pererê, Leopoldina, Beth Dau, Renato Motha e Patrícia Lobato.

Se vc gostou adquiri o original, valorize a obra do artista.
Download
CANTO SAGRADO

domingo, 16 de outubro de 2016

PELAS TRIA E ISTRADINHAS DE MINAS



CARAÇA

DELICIAS DE MINAS










ANDUZADA


Polpa de cagaita
Polpa de seriguela
1 colher de café de óleo de pequi
Sementes de coentro secas
200 g de requeijão escuro
4 colheres de manteiga de garrafa
300 g de carne de sol
1 pimenta-de-cheiro
700 g de feijão andu verde
300 g de dourado
Buriti fresco
1 cebola
2 dentes de alho
1/2 pimentão vermelho
Salsinha
Açúcar
Modo de preparo
O ideal é fazer o prato em uma panela de barro. Despeje a manteiga de garrafa. Coloque o dourado picadinho. Deixe dourar. Retire e reserve. Na mesma panela, um pouco mais de manteiga. Agora, doure a carne de sol. Retire e reserve também.
Corte uma cebola e refogue na mesma panela. Coloque o alho picadinho. Junte o pimentão e a pimenta-de-cheiro picadinhos. Agora, coloque o óleo de pequi e as sementes de coentro secas. Refogue um pouco e acrescente o feijão andu verde. Jogue um pouco de sal e água quente, para cozinhar o feijão. E tampe a panela.
Depois de 15 minutos, o feijão está cozido. Misture a carne de sol e o requeijão escuro em cubos. Junte o peixe. Finalize com salsinha.
Para acompanhar, use as polpas da cagaita e da siriguela para fazer os dois tipos de vinagrete.
Para a sobremesa, faça um doce com o buriti seco e açúcar.

QUARTETO TULIO MOURÃO - PARA MARCIO E LO BORGES (EXCL. CSDT)


Recebi de presente das mãos da escritora e jornalista Malluh Praxedes que é prima da minha esposa, personagem que atua ativamente na cena cultural artística e musical de Minas.
O disco não é vendido e sim presenteado pelo laboratório Vallée da cidade de Montes Claros.
Neste disco brinda a poesia e a musica dos irmãos Borges, estrelas de todas esquinas de Santa Tereza, de Minas e do Brasil, que brilham mais com o piano elegante e competente de Tulio Mourão.
Generosamente, ele apresenta à cena musical de Minas os talentos de Marcos Danilo, Gladson Braga e Pablo Barata, três jovens destacados na musicalidade incomum dos filhos de Montes Claros.
Com vocês Quarteto Tulio Mourão

Download
CANTO SAGRADO

sábado, 15 de outubro de 2016

VIVA VIOLA - VIVA CANTORIA (REPOST A PEDIDOS)


 
*Repost a pedido do seguidor do blog Alvaro Guerra

O projeto VivaViola, que reúne seis dos mais importantes e talentosos cantores e compositores de Minas, os violeiros Bilora, Chico Lobo, Gustavo Guimarães, Joaci Ornelas, Pereira da Viola e Wilson Dias.
Este novo trabalho traz quinze músicas inéditas, compostas pelos próprios violeiros e em pareceria com o poeta e jornalista João Evangelista Rodrigues.  O sucesso alcançado pelo primeiro trabalho lançado em 2010 levou o grupo a apostar novamente na criação coletiva, nas letras bem elaboradas com melodias singelas e na sonoridade peculiar da viola para criação dos arranjos.
Este segundo CD, com texto de apresentação do jornalista e pesquisador Carlos Felipe Horta, foi gravado no período de Setembro de 2012 a Janeiro de 2013 e teve o patrocínio da “Vivo” através da Lei Estadual de Incentivo a Cultura de Minas Gerais. Tematicamente as composições abordam paisagens da cultura mineira, religiosidade, as festas populares e o sentimento humano. Estes temas são abordados com sensibilidade artística e com ares de renovação criativa. Musicalmente é composto de diversos ritmos brasileiros como: Toadas, modas, guarãneas, batuques e calangos, tratados de maneira singular, preservando as origens, mas, incorporando novos elementos da música contemporânea.
Sentimento este muito bem descrito pelo jornalista e escritor Carlos Felipe no texto de apresentação do cd: “Como  viola  atrai  viola,  num  visgo  que  ninguém  sabe  explicar,  eles  se  juntaram. Muitas  vezes.  Nas  conversas  de  amigos,  nos  saraus  de  poesias,  nos  palcos  da vida,  nos  fuzuês  de  chão  batido,  nas  saudações  dos  santos  e  nos  encantamentos guardados  dentro  da  alma,  só  aflorando  quando  o  coração  já  não  aguenta  mais.”
O espetáculo
Desde sua criação em 2008, o Viva Viola já se apresentou em diversas ocasiões, dentro e fora de Minas. Este processo gerou um amadurecimento do trabalho coletivo tanto do conteúdo quanto da sua forma de apresentação. O resultado é um espetáculo interativo cuidadosamente produzido, no qual os violeiros dialogam entre si, seja na interpretação vocal ou na execução dos instrumentos, contando histórias e promovendo maior integração com o público. 

Se vc gostar adquiri o original, valorize a obra do artista.
Download
*não irei colocar mais senhas devido a dificuldades de alguns para extrair a compactação do arquivo.

BETO GUEDES - DISCOGRAFIA PARTE III


Se vc gostar de algum dos discos abaixo, adquiri o original valorize a obra do artista.

DIAS DE PAZ - 1998
 Download
CANTO SAGRADO
senha/password
cantosagrado

BETO GUEDES 50 ANOS AO VIVO - 2001
 Download
CANTO SAGRADO
senha/password
cantosagrado

BETO GUEDES - EM ALGUM LUGAR - 2004



 Download
CANTO SAGRADO
senha/password
cantosagrado

BETO GUEDES - OUTROS CLASSICOS - 2010
 Download
CANTO SAGRADO
senha/password
cantosagrado

domingo, 9 de outubro de 2016

PELAS TRIA E ISTRADINHAS DE MINAS





TURMALINA



DELICIAS DE MINAS



Arroz de arado
*Esta receita é preparada em disco de arado 
Ingredientes
1 Kg de arroz branco pronto
250 g de cenoura picada
250 g de vagem picada
200 g de milho verde
100 g azeitona sem caroço
500 g de cebola picada
1 cabeça de alho picado em cubos
1 pimentão verde, 1 pimentão vermelho, 1 pimentão amarelo (picados em cubos pequenos)
salsa, cebolinha e manjericão
azeite
2 Kg de carne de sol ferventada na panela de pressão por vinte minutos e cortada em tiras


Preparo
Em uma panela acrescentar o azeite e fritar a carne. Por o alho, a cebola, o tempero verde, a salsa e o manjericão. Depois acrescentar a vagem e a cenoura que devem ser cozidas na mesma água da carne. Aproveitar também o mesmo caldo e regar o arroz. Por os pimentões, a azeitona e o milho. Misturar bem e regar o arroz.

BETO GUEDES - DISCOGRAFIA PARTE II

Se vc gostar de algum dos discos abaixo adquiri o original, valorize a obra do artista.

VIAGEM DAS MÃOS - 1983

Download
CANTO SAGRADO
senha/password
cantosagrado

ALMA DE BORRACHA - 1986
Download
CANTO SAGRADO
senha/password
cantosagrado


AO VIVO  - 1987
Download
CANTO SAGRADO
senha/password
cantosagrado

ANDALUZ - 1991
Download
CANTO SAGRADO
senha/password
cantosagrado

terça-feira, 4 de outubro de 2016

BETO GUEDES - DISCOGRAFIA PARTE I (REPOST A PEDIDO )









A pedido do seguidor do blog Norberto.

Alberto de Castro Guedes nasceu em Montes Claros MG em 13 de Agosto de 1951. É filho de Godofredo Guedes, seresteiro e compositor, que tem músicas gravadas pela cantora portuguesa Eugênia Melo e Castro (a valsa Noite sem luar).

A música e os aviões sempre tiveram muito em comum na vida de Beto Guedes. Quando pegou num instrumento ela primeira vez - aos oito anos, em Montes Claros (MG), sua cidade natal - ele não seria capaz de adivinhar que um dia voaria tão alto na carreira de músico. E nem que conseguiria pisar num avião de verdade - seu medo de voar contrastava com a obsessão por aeromodelismo. O tempo livre de Beto sempre foi dividido entre os aviõezinhos de brinquedo e a paixão pelos instrumentos herdada do pai, Godofredo Guedes, músico e compositor, responsável pela maioria dos bailes e serestas de Montes Claros.

O gosto pela música estava diretamente ligado aos Beatles. Em 1964, aos 12 anos, quando o quarteto de Liverpool já era febre no mundo inteiro, Beto, morando em Belo Horizonte, juntou-se aos vizinhos para formar o grupo, The Bevers (com repertório dedicado aos Beatles, obviamente). Os vizinhos, no caso, eram os irmãos Márcio, Yé e Lô Borges. A Beatlemania durou toda a adolescência e ainda incluiu um outro grupo, Brucutus, que animava festinhas durante as férias em Montes Claros. No final da década, mais amadurecidos, Beto e Lô começaram a compor e participar de festivais. Em 1969, quando foram ao Rio participar do Festival Internacional da Canção com a música "Feira Moderna", bateram na porta do conterrâneo Milton Nascimento. A acolhida de Milton não poderia ter sido mais proveitosa. A amizade e a admiração profissional mútua fizeram com que ele convidasse Beto Guedes para participar do antológico LP "Clube da Esquina", de 1971. Tocando baixo, guitarra, percussão e fazendo vocais, Beto começava a ganhar projeção junto com uma turma talentosa, que incluía nomes como Wagner Tiso, Ronaldo Bastos e Toninho Horta.

A safra de novos músicos mineiros era completada por Flávio Venturini, Sirlan, Vermelho, Tavinho Moura, entre outros, que Belo foi encontrar quando decidiu voltar a BH. As gravadoras passaram a abrir os olhos e em 1973 a Odeon resolveu bancar o LP "Beto Guedes/Danilo Caymmi/Novelli/Toninho Horta". A Beto, coube um quarto do disco. Não era muito, mas para ele, era o suficiente. Perfeccionista e naquela altura ainda muito inseguro, não conseguia acreditar no valor de suas músicas, embora a gravadora já lhe acenasse com ofertas para gravar um disco solo.

Quatro anos foi o tempo necessário para que criasse asas próprias. Em 1977, ele finalmente levantou vôo, a bordo do LP "A Página do Relâmpago Elétrico". O título foi sugestão do parceiro Ronaldo Bastos, depois que este viu no álbum de um colecionador de fotos de aviões da 2ª guerra, uma imagem do avião "Relâmpago Elétrico". Tá na cara que Beto, fanático por aviõezínhos de brinquedo, adorou a sugestão. O disco, que tinha a colaboração de vários amigos mineiros, chamou a atenção por revelar seus dotes como cantor, já que até então, ele era conhecido apenas pela versatilidade de multi instrumentista. O tímido sucesso das músicas "Lumiar" e "Maria Solidária" foi suficiente para que o disco chegasse às 21 mil cópias vendidas, três vezes mais do que calculava a gravadora.

Mal sabiam eles, que "Lumiar" viraria um dos hinos da juventude cabeluda paz-e-amor e pró-natureza. E que Beto seria um dos ídolos dessa geração, principalmente após o lançamento de seu segundo álbum, "Amor de Índio". A faixa-título, dele e de Ronaldo Bastos, integrava o espírito de todo o disco. Versos como "A abelha fazendo o mel/Vale o tempo em que não vôou" ou "Todo dia é de viver/Para ser o que for/E ser tudo", segundo Beto, expressavam o lado primitivo e puro que ainda havia em cada uma das pessoas, como um canto de louvor à vida.

Quando lançou seu terceiro disco, "Sol de Primavera", em 1979, já tinha uma legião de fãs no eixo Rio-São Paulo. Mas nunca abandonou a mineirice que se tornara sua marca registrada. Botava o pé na estrada - de carro, porque não perdia o medo de voar - , mas continuava morando em Belo Horizonte, onde tinha a tranquilidade para se dedicar aos brinquedinhos voadores e às novas composições. Era na janela, esperando o anoitecer que as ideias surgiam. E amadureciam tanto, que seus álbuns demoravam no mínimo dois anos para sair. Em 1981 lança uma obra prima contos da lua vaga com o hino "sal da terra" uma balada ecológica e profética para os dias atuas com belos arranjos de sintetizadores ao estilo  progressivo mineiro. O sexto deles, "Viagem das Mãos", de 1983, foi um marco em sua carreira. Àquela altura, Beto Guedes já era um artista de primeira linha, com vendagens oscilando entre 50 e 60 mil cópias e uma marca sonora registrada. Mas este álbum trazia a canção que, junto com "Amor de Índio", seria o maior sucesso de sua carreira: "Paisagem da Janela", de Lô Borges e Fernando Brant. Ao mesmo tempo, representava o estouro nacional do compositor, que naquele momento superava o medo de voar e, pasmem, já cogitava pilotar um ultraleve construído por ele mesmo!

A viagem de Beto alcançara as alturas, e o ápice acabou sendo "Alma de Borracha", que, lançado em 1986, finalmente lhe rendeu um Disco de Ouro e o reconhecimento no exterior. O título do disco (tradução de "Rubber Soul") homenageava os Beatles, enquanto o repertório trazia uma grata surpresa: a faixa "Objetos Luminosos", primeira parceria com seu mentor e padrinho musical Milton Nascimento. O Rio de Janeiro - cidade onde fez shows antológicos e sempre teve recepção calorosa do público - foi o local escolhido para a gravação de um disco ao vivo, no final de 1987.

Ao todo, foram cinco anos longe dos estúdios. Em 1991, Beto Guedes voltou a gravar. Com a meticulosidade de sempre, ele cuidou de cada detalhe de "Andaluz", seu oitavo disco e último contrato com a EMI-Odeon. Um disco em que o uso de sintetizadores dava um chega pra lá em alguns instrumentos barrocos tão utilizados pelo compositor em trabalhos anteriores. No ano seguinte, era de se esperar que Beto caísse na estrada mais uma vez. Mas ele preferiu trocar o violão pelo macacão de mecânico e passou a dedicar cada vez mais à sua paixão por aviões, só que construindo um monomotor de verdade. Foram mais sete anos restritos a shows esporádicos e muita reflexão.

Até que, lá no alto, sobrevoando os céus de Minas, ele sentiu a sensação de quem venceu o medo de um desafio e se tornou dono de seu próprio destino. Olhou para o futuro e viu, no horizonte infinito, música. Os versos já estão escritos. Mineiramente, Beto Guedes está de volta.
Marcelo Janot 

Se vc gostar de algum dos discos abaixo adquiri o original, valorize a obra do artista.
1973
BETO/DANILO/NOVELLI/TONINHO
 DOWNLOAD
CANTO SAGRADO
 SENHA/PASSWORD
cantosagrado

A PAGINA DO RELAMPAGO ELETRICO 1977
DOWNLOAD
CANTO SAGRADO  
SENHA/PASSWORD
cantosagrado





AMOR DE ÍNDIO 1978

DOWNLOAD


CANTO SAGRADO  
SENHA/PASSWORD
cantosagrado



SOL DE PRIMAVERA 1979
DOWNLOAD
CANTO SAGRADO  
SENHA/PASSWORD
cantosagrado



CONTOS DA LUA VAGA - 1981
 DOWNLOAD
CANTO SAGRADO 
SENHA/PASSWORD
cantosagrado