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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

CATRUMANO E URBANO - TÉO AZEVEDO E JOÃO ARAUJO

14 faixas inéditas de autoria, interpretação e produção divididas entre o ganhador do Grammy Latino (Téo) e o criador da Pesquisa Viola Urbana
(Araújo), todas cantadas e repletas de viola, em ritmos de várias partes do Brasil. Lançamento selo "Intercâmbios" Viola Urbana Produções, onde dois vértices da viola, com carreiras diferentes em vários aspectos, se juntam num trabalho primoroso e gostoso de ouvir.

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CANTO SAGRADO

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

JOÃO ARAUJO - FESTIVAL / TREM (EXCLUS. CSDT)




João Araújo é músico, produtor e gestor cultural. Nascido em Contagem / MG, desde 1979 vem tentando aprender a cantar, tocar instrumentos (viola, violão e cavaquinho), compor, escrever, registrar e fazer cultura no Brasil.
Criador do trabalho de preservação músico-cultural “Pesquisa Viola Urbana”, já produziu e lançou sobre o tema três CDs (em 2005, 2008 e 2015) e dois DVDs (em 2010 e 2015). Sempre pelo selo próprio “Viola Urbana Produções”, sua carreira engloba ainda outros CDs como “Violando Fronteiras” (2007); “Imaginário Roseano” (2008); “Viola Brasileira em Concerto” (2012); “Trem” e “Lagoa do Peixe” (2013); “Catrumano & Urbano” (2014). Atuou em dezenas de trabalhos de terceiros como supervisor de produções fonográficas e gestor cultural. Projetos futuros: CD autoral de viola sobre o livro “João Pança”, DVD “Eu a Viola e Deus” e lançamento do livro “A vida fácil (?) do músico da noite” – entre outros.
Já se apresentou em vários programas nacionais de televisão, com destaque para “Sr. Brasil” (Rolando Boldrin - SP), “Ensaio” (Fernando Faro - SP), “Sem Censura” (Leda Nagle - RJ), “Nordeste Caboclo” (Carneiro Portela – CE), “Viola Brasil” (Chico Lobo - MG) – entre outros, além de dezenas de programas de rádio. Já fez shows e palestras em vários estados brasileiros como Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Espírito Santo, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul.
Desde 2004, disponibiliza no portal próprio (www.violaurbana.com) informações completas sobre toda a sua carreira, além das atualizações dos segmentos da Pesquisa Viola Urbana.
Produtor e apresentador do programa de rádio “Violando...” – Rádio Inconfidência - em 2009.
Em 2012 lançou o livro “João Pança: pedrinhas de ouro que só faltou Dr. Rosa contar...” – prefaciado por Olavo Romano – com histórias sobre o avô de João, um violeiro dos batuques da cidade de Cordisburgo / MG. Atua como Coordenador Editorial em projetos literários próprios e de terceiros.
É o fundador da empresa “Viola Urbana Produções”, que atua na gestão de projetos como “Festival Mineiro de Viola”, “Prêmio Nacional de Excelência da Viola”, “Memória Maria Helena Buzelin”, livros “Minas Gerais – fazendas e sabores”, “Mostra Internacional de Viola de Arame do Brasil” e outros.
“Prêmio de Excelência da Viola” (em 2011 e 2013, como gestor e produtor); “Prêmio Cícero de Excelência Gráfica” (em 2012, pelos encartes do CD “Pesquisa Viola Urbana”); “Gourmand World Cookbook Awards 2014” (gestão do projeto do livro “Minas Gerais: Fazendas e Sabores do Leite”); “Prêmio Profissionais da Música 2015” (Melhor Produtor Artístico). Prêmio “Discoplay de Ouro” pela maior vendagem individual em 12 anos de registros entre 65 mil produtos da loja.
Autor da ideia e do texto do requerimento junto ao Iphan pelo reconhecimento do movimento da Viola Brasileira como Patrimônio Imaterial do Brasil - janeiro 2017

Festival 2000
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Destaque para as musicas "o que oçê quiser" e "o amor assim".
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JOÃO ARAUJO E GERALDO VIANNA- TREM - 2013
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terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

APARECIDA - REINOS NEGROS (EXCLUS. CSDT)

Lá vinha o cortejo dos negros, capitães e capitãs de bastão e espada na mão, atravessando a avenida Américo Vespúcio e convocando a força e a memória da ancestralidade. A manifestação de tradição e fé dos congados do bairro Aparecida, em Belo Horizonte, deram vida ao álbum “Aparecida, Reinos Negros”. Em suas 29 faixas, o disco reúne os reinados “Guarda de Moçambique e Congo Nossa Senhora do Rosário e Sagrado Coração de Jesus – Irmandade Os Carolinos”, “Guarda de Congo Feminino Nossa Senhora do Rosário” e a “Guarda de Moçambique do Divino Espírito Santo do Reino de São Benedito”.
Aproximar o público dessa cultura que segue marcando a existência afro-mineira na periferia de Belo Horizonte é a missão destinada a “Aparecida, Reinos Negros”. Além das guardas, o álbum conta com participações de Chico César, Fabiana Cozza, Mauricio Tizumba e Pereira da Viola. Sérgio Pererê, que assina a produção musical e a idealização do trabalho ao lado do produtor Elias Gibran, também participa de três faixas. O disco foi viabilizado por meio do Edital de Chamamento Público de Patrocínio a Projetos e Eventos CODEMIG 01/2017.
Aparecida, Reinos Negros” traz a variedade rítmica das guardas de moçambique e congo, como marcha-grave, moçambique serra-acima, moçambique serra-abaixo, dobrado, compassado e parasero, e os instrumentos tradicionais de cada uma como tambores, gungas, patangomes e sanfona. Os pontos/músicas interpretados por capitãs, capitães, caixeiros e dançantes foram e são perpetuados e transmitidos pela tradição oral de cada reinado. Neles, estão representados o cotidiano de devoção a Nossa Senhora do Rosário, aos santos negros e aos antepassados, a celebração da festa como marco maior da vivência da fé e o lamento e a resistência do povo negro atravessando os tempos.
Aparecida: muito mais que um território
Criado em 1928 sob o nome Vila Maria Aparecida, o bairro Aparecida compõe o conjunto de bairros operários que, ainda que localizados próximos ao Centro, sempre estiveram muito à margem dele. Os três reinados do Aparecida remontam aos reinos negros que se conformaram no Brasil e que participaram da recriação de significados, laços familiares e práticas de fé no contexto da resistência à escravidão. São também reminiscências das tradições do antigo Curral Del Rey e do repertório religioso-cultural trazido pela mão de obra vinda do interior para a construção da nova capital.
Reinados
As guardas de congado, em seus cortejos, reinterpretam nas ruas o mito fundador da aparição e retirada de Nossa Senhora do Rosário do mar pelos negros escravizados. Durante todo o ano, as guardas percorrem os diversos festejos de Belo Horizonte e de cidades vizinhas, em um movimento de visitas mútuas que compõem o ciclo anual do Rosário. As três guardas do bairro Aparecida são guardiãs desses saberes. Em 1937, quando Luiz Carolino refundou a Irmandade Os Carolinos, que Chico Kalu criara em 1917 em Contagem, a Avenida Américo Vespúcio, a principal do bairro, ainda era rio. A Irmandade é a terceira mais antiga da cidade ainda em atividade. Já o Congo Feminino do Aparecida é formado por filhas e netas dos fundadores da Guarda de Congo de Nossa Senhora do Rosário (“Guarda dos Caducos”), que existiu no mesmo bairro, de 1940 a 1976, e bateu pela primeira vez em 1973, a despeito da imposição que tanto ouviam – “Congado não é coisa de mulher”. Desta é que surge a Guarda de Moçambique do Divino Espírito Santo do Reino de São Benedito, fundada em 1996. Juntas, mantém viva a tradição dos reinos negros no bairro operário.
FICHA TÉNICA
O disco foi idealizado por Sérgio Pererê e Elias Gibran, e todas as etapas de sua concepção e produção foram construídas de forma colaborativa com integrantes das guardas participantes. Gravado, mixado e masterizado no Estúdio Casa Antiga por Fabrício Galvani, em Belo Horizonte -MG, entre abril e junho de 2017, com exceção das músicas “Chamado” e “Rosário dos Pretos” que foram gravadas e mixadas por André Cabelo no Estúdio Engenho, e “Tambores”, gravada por Jeremias Straitjer no Estúdio Chita.
Produção musical: Sérgio Pererê

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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

ROBERTO CORRÊA - EXTREMO ROSA (EXCLUS. CSDT)


Roberto Corrêa é um dos maiores violeiros do Brasil, natural de Campina Verde MG mas radicado no planalto central já algum tempo. Não só pela qualidade como instrumentista, mas pela amplitude que deu à arte de tocar a viola caipira, o mais antigo e popular instrumento do País. Debruçou-se no estudo do instrumento por anos. Escreveu o historiográfico e cifrado livro sobre "A Arte de Pontear Viola", o que acabou lhe rendendo a alcunha de "erudito da viola caipira".

Anos depois do trato áfono com a viola, apenas compondo e tocando, ele resolveu assumir a cantoria neste décimo disco de carreira Extremosa-Rosa (Viola Corrêa). "Na verdade, eu canto desde o início da carreira, apenas nos meus concertos. Até gravei um LP cantado, em 1989, mas achei o resultado mediano. Continuei aprimorando esse lado e acho que agora encontrei minha expressão vocal. Mas não sou cantor, sou cantador de viola no peito", teoriza Roberto, que estudou canto para aprumar a voz.

Além de cantar em oito das 15 músicas do disco, Roberto inova acrescentando o baixista Alex Queiroz e o rabequeiro Siba, do Mestre Ambrósio, à sua sonoridade. "Eles tiveram total liberdade para as intervenções", diz. O repertório traz músicas clássicas do cancioneiro caipira e dez composições de Roberto, algumas com poesia, outra faceta desconhecida do violeiro até então.

"Isso aconteceu de maneira muito curiosa há cinco anos, quando me refugiei no litoral do Rio Grande do Norte. Viajei sem a viola e comecei a rabiscar uns versos na areia mesmo, acabei dando vazão a coisas que sentia e não via no trabalho dos meus parceiros", comenta um mineiro ambientado entre as raízes culturais do cerrado e a modernidade de Brasília. Ele confessa que não gostou de praia. Voltou antes do previsto.

Roberto Corrêa começou a apresentar o disco em show pelo Teatro Nacional de Brasília. Segue fazendo shows pelo Centro-Oeste levando apenas o baixista Alex. Siba, informa Roberto, trabalha o próximo disco de sua banda. "Estamos programando para julho uma apresentação conjunta", adianta. Nova turnê internacional, para 2003, também está nos planos.

CRÍTICA
Disco marca nova fase. Roberto Côrrea difundiu usos e costumes das várias formas da viola caipira brasileira como instrumento solista, em especial a de cocho e de arame. "Extremosa-Rosa" revela um novo esforço: o de mostrar o "cantador" que há por trás do virtuose. De quebra, busca expandir público para além dos iniciados no universo instrumental.

Para isso, vale-se da economia nas afinações (usa apenas cebolão em ré na viola caipira e o canotio na de cocho) e busca amparo no contrabaixo acústico e na rabeca na formação de uma cama sonora para variação de temas. Um achado. E os temas são vários, como de sempre em sua carreira. O disco é conceitual, dos arranjos à capa.

Os arranjos passeiam por modinha (clássica Viola Quebrada, de Mário de Andrade), toada (Chapadão, Goiá/S.Rocha), pagode-de-viola (Chora Viola, Tião Carrero/Lourival Santos) e suas inspiradas composições solo (faixa título), entre outras. O canto do violeiro nem sempre empolga mas encaixa-se bem à sintaxe do dedilhado cirúrgico.
texto https://www.cartamaior.com.br

EXTREMO-ROSA
Gravadora: Viola Corrêa
(compra por e-mail:vc@violacorrea.com.br ou tel. (61) 445 2646).

Recomendo !!!!
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CANTO SAGRADO